PRA-JA,  UMA LANÇA DO MPLA NO CORAÇÃO DA FPU

O presidente da UNITA (o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite em Angola), Adalberto da Costa Júnior, disse hoje que a legalização do PRA-JA Servir Angola teve motivações políticas, porque visa desestabilizar a Frente Patriótica Unida (FPU), garantindo que a plataforma da oposição “está estável”. presidente da UNITA disse que encarou com tranquilidade a legalização do partido de Abel Chivukuvuku, integrante da FPU, referindo que quem tem condições de propor uma legalização deve ser legalizado. “Sempre entendemos que quem tem condições de propor uma legalização deve ser…

Leia mais

DEMOCRACIA ASSASSINADA, DITADURA INSTITUCIONALIZADA

O MPLA capitaneado por João Lourenço está a viver o seu pior momento existencial. E, ao que tudo indica, nele continuará atolado. A obsessão pelo poder total e absoluto é desmedida, mesmo quando os sinais dos tempos lhe apontam cenários nebulosos. Por William Tonet MPLA na última reunião do comité central de 09 de Outubro, muito se identificou com as máfias japonesa de 1910, americana de 1920 e italiana de 1930, as duas últimas com um traço comum, inspiradas no “modus operandi” de Don Vito Corleone; o famoso Padrinho de…

Leia mais

O MPLA É DELE E ANGOLA É DO MPLA

O dono de Angola, general João Lourenço, presidente do MPLA, partido no poder há 49 anos, chefe de Estado, Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, disse hoje que no jogo da política vence quem se submete à organização e disciplina do colectivo, lembrando que estão longe as eleições gerais e internas. oão Lourenço disse na abertura da reunião do Comité Central do MPLA que “a política é um jogo e como em qualquer jogo, competição, só vencem as equipas cujo jogadores ou atletas se submetem à organização…

Leia mais

FICÇÃO SOBRE UMA DITADURA PINTADA DE DEMOCRACIA

A mentira, a ficção e as falsas promessas são o elixir de um regime que vem atentando, violentamente, contra o sonho de milhões de angolanos, com a maior insensatez, espezinhando, vampirescamente, os direitos humanos de jovens, crianças e mulheres inocentes. Por William Tonet dia 3 de Outubro de 2024 é mais uma data lamentável, a juntar ao “oceano de crimes” praticado contra famílias inocentes, pela Polícia Nacional Partidiocrata. Um agente policial foi acusado de ter violado, numa unidade policial (na região do Zango – Luanda), no interior de uma viatura…

Leia mais

GUINÉ-BISSAU E CPLP EM… 2012

O ministro cessante dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Rui Figueiredo Soares, referiu que a situação política na Guiné-Bissau é “deveras complexa”. Trata-se de uma situação “que exige que os guineenses, em primeiro lugar, encontrem as melhores vias para saírem do impasse em que se encontram”, acrescentou. Por Orlando Castro uestionado sobre o papel da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), cuja presidência rotativa deverá ser entregue à Guiné-Bissau no próximo ano, Rui Figueiredo Soares disse que, tanto a organização, como Cabo Verde, estarão “certamente todos disponíveis para encontrar…

Leia mais

COBRAS MUDAM DE PELE MAS NÃO MUDAM DE VENENO

A adesão oficial de Angola enquanto membro observador da Organização Internacional da Francofonia (OIF) foi agora formalizada em Paris, durante a 19ª Cimeira dos países membros, após cinco anos da sua candidatura à francofonia. O Governo do MPLA (o único que o país conhece desde 1975) fez muito bem. No entanto, deveria era fundar (e há muitos parceiros por aí) a “Fiadofonia”… Por Orlando Castro candidatura foi apresentada em Maio de 2019 pelo então ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, à directora-geral da OIF, Louise Mushikiwabo, num acto que o…

Leia mais

REGIME VENDE… ATÉ A MÃE PELA MANUTENÇÃO DO PODER

Após catorze anos de luta armada e de, em 1975, unilateralmente e à força, com a inequívoca violação dos Acordos de Alvor e a dantesca cumplicidade de Rosa Coutinho e os capitães de Abril, ligados ao partido comunista soviético, o MPLA proclamou a independência de uma República Popular de viés socialista, violentando os demais subscritores angolanos: FNLA e UNITA. Por William Tonet m 1974/75, há luz do direito tradicional e positivo, foi cometido um crime de “burla política qualificada”, que atentou normas e preceitos jurídicos de direitos fundamentais colectivos: sonho…

Leia mais

BISPOS PREGAM NO DESERTO

O presidente da conferência dos bispos católicos, o arcebispo angolano José Manuel Imbamba, defendeu hoje a necessidade de Angola soltar a política e inteligências das “amarras e artimanhas partidárias (…), à porta dos 50 anos de independência”, convidando os políticos a “nunca romperem” o diálogo. Recorde-se que, em Angola, diálogo tem diversos significados. No caso do MPLA, no Poder há 49 anos, significa “nós decidimos e vocês falam”. arcebispo José Manuel Imbamba pergunta: “À porta dos 50 anos de independência, não é chegada a hora de soltarmos a política e…

Leia mais

DITADURA DO MPLA SOMA, MULTIPLICA E SEGUE IMPÁVIDA

A Human Rights Watch (HRW) acusou hoje o Presidente angolano, general João Lourenço (igualmente presidente do MPLA, Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas) de assinar leis que não cumprem as normas internacionais de direitos humanos e que irão restringir severamente liberdades dos meios de comunicação social, de expressão e associação. Nada de novo, portanto. m comunicado, a Organização Não-Governamental (ONG) apresenta duas leis que considera “repressivas”, nomeadamente o projecto de lei sobre os Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, que a Assembleia Nacional de Angola…

Leia mais

“SERÁ QUE SOMOS TODOS COMPRADOS?”

O músico moçambicano Stewart Sukuma criticou a “partidarização das artes e cultura”, acusando os artistas de apoiarem um “sistema injusto e opressor que governa há quase 50 anos”. músico moçambicano, numa publicação na sua rede social Facebook, escreveu que, “quanto a mim, o maior paradoxo reside no silêncio dos mesmos artistas na hora da intervenção social. Aqueles que são os primeiros a recuarem quando todos devemos dizer não à injustiça, ao sofrimento e à angústia dos mais desfavorecidos”. Stewart Sukuma defendeu que a “partidarização das artes e cultura” é “um…

Leia mais