O escritor angolano José Eduardo Agualusa considerou hoje legítimas eventuais “reparações históricas” sobre a responsabilidade de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, lembrando que o país europeu fez o mesmo em relação aos judeus sefarditas. m declarações à Lusa, em Maputo, José Eduardo Agualusa diz que “há uns 12 anos, Portugal decidiu fazer uma reparação relativamente aos judeus que foram expulsos da península ibérica, há mais de 500 anos. A reparação foi dar o passaporte português a quem quisesse e que pudesse provar que descendia dessas famílias de…
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REPARAÇÕES SIM, SE FOREM ATRIBUÍDAS SEM CULPAS
O escritor moçambicano e um dos maiores da Lusofonia, Mia Couto, defendeu, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”. ia Couto afirma: “O que a gente quer da história é exactamente que não se apague aquilo que é a verdade histórica, mas que ela não seja o fundamento para qualquer sentimento de culpabilização. Não tem que haver culpa das gerações de hoje sobre coisas que foram feitas num…
Leia maisANGOLANOS ATÉ DEIXARAM DE SONHAR
Angola, torrão identitário dos nossos ancestrais, vive um dos maiores dramas existenciais com a violência institucional, prisões arbitrárias de adversários políticos, agressão às tradições (usos, costumes e línguas autóctones), sem que nada se faça para alterar o quadro dantesco. Pelo contrário, lançam gasolina na fogueira quando em causa está a flagrante violação de direitos fundamentais. Sem ufanismo, com humildade e maestria mental ainda é possível, através de diálogo entre as lideranças dos dois maiores partidos políticos, travar e inverter a crise em que o país está atolado. Por William Tonet…
Leia maisVASELINA PARA QUÊ?
Segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, o Governo angolano, há 48 anos nas mãos do MPLA, diz que tem vindo a intensificar acções para o desenvolvimento do potencial económico do país e dos seus cidadãos com vista a garantir o progresso, a segurança alimentar e nutricional. alando hoje na abertura da II Reunião Orientadora para a Cooperação Económica e Comercial Angola-China, o ministro de Estado reiterou que o Executivo angolano tem procurado melhorar o ambiente de negócios como condição fundamental para a contínua…
Leia maisCABINDA, 48 ANOS DE UMA INDEPENDÊNCIA CONFISCADA
«Hoje é um dia histórico para os cabindeses, porque, há 48 anos foi proclamado unilateralmente a independência de Cabinda, pelo então presidente da FLEC-FAC, Luís Ranque Franque, bem no auge da descolonização dos territórios e povos africanos (em realce as colónias portuguesas), em Kampala-Uganda, na cimeira da OUA (Organização de Unidade Africana) muito antes da proclamação da independência angolana em Novembro do mesmo ano “1975”, após a invasão e a consequente anexação ilegal de Cabinda à Angola. ortugal em conluio com os movimentos de libertação de Angola e as potências…
Leia maisMPLA ENTREGA ANGOLA A NOVOS COLONOS
Acabou! Literalmente! O país, 48 anos depois da proclamação da independência, em 11 de Novembro de 1975, sem ter realizado eleições gerais, aprovado uma Constituição originária e consagrado a democracia, está, de novo, colonizado, agora, com o apoio de “missionários”, que não vêm com a Bíblia na mão, mas com comida que domina a soberania económica e um evangelho que visa a sexualização do máximo de mulheres indígenas, com arroz, óleo e faitas, visando a implantação, em 10 anos, do fundamentalismo islâmico, com a bênção do MPLA… Por William Tonet…
Leia maisMEIO SÉCULO DE GOVERNOS INCAPAZES E CRIMINOSOS
Ao ler o artigo “ANTI-PORTUGUESISMO PRIMATOLÓGICO DO MPLA” do Folha 8 lembrei-me que tinha, esta manhã, acabado de ler o primeiro e até à data, que eu saiba, o único livro escrito por José Severino (Pacaça) e intitulado “Batalhas, Peripécias e Economia Num Recanto de Angola”, edição portuguesa da Guerra & Paz, Fevereiro de 2022. Por Carlos Pinho (*) Esta combinação de eventos e de mais algumas notícias sobre Angola que li nos últimos dias merecem-me algumas reflexões. O autor acima citado, José Severino (Pacaça), discorre sobre alguns assuntos, à…
Leia maisLUANDA (ACTUAL) FOI FUNDADA PELO… MPLA
Luanda é a capital de Angola e foi fundada a 25 de Janeiro de 1576, pelo explorador português Paulo Dias de Novais, sob o nome de “São Paulo de Assunção de Loanda”. Para penar do MPLA, tanto quanto se sabe, Paulo Dias de Novais não era militante do MPLA. Ou será que era? Território habitado já na Pré-história, como atestam vestígios encontrados nas regiões das Lundas, Congo e deserto do Namibe, apenas milhares de anos mais tarde, em plena proto-história, receberia povos mais organizados. Os primeiros a instalarem-se foram os…
Leia maisO cinismo de um presidente não nominalmente eleito
De facto, neste final do mês de Março e início de Abril deste ano, nunca se conheceu tal efervescência na actualidade política angolana, uma efervescência que nos mostrou e de certo modo provou que certos oficiais-generais do exército angolano reencontraram todos uma parte perdida dos seus cérebros. Por Osvaldo Franque Buela (*) Estes oficiais generais que de repente reencontraram os seus cérebros, oriundos ou não do território de Cabinda, lembraram-se todos que existe agora um problema por resolver em Cabinda, um problema que alguns deles passaram a negar a existência,…
Leia maisDivagações sobre tratados e não só
O artigo do Carlos Pacheco recentemente publicado neste jornal sobre a morte anunciada do MPLA e a problemática do lixo na cidade de Luanda, podem parecer assuntos díspares, mas efectivamente são a constatação empírica da incapacidade congénita do MPLA em ter uma atitude governativa digna e civilizada. Por Carlos Pinho (*) As considerações de Carlos Pacheco, e de outros autores noutras publicações jornalísticas têm, não só, mas principalmente por base os acontecimentos de Cafunfo e muito em concreto, a postura violenta e criminosa da Polícia Nacional de Angola. Recuando no…
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