Martin Luther King, Mandela, Gandhi? Não. Apenas Neto

Martin Luther King nasceu em 15 de Janeiro de 1929 e foi assassinado em 4 de Abril de 1968. A necessidade de maior divulgação da vida e obra de Agostinho Neto, para merecer o devido reconhecimento da juventude, foi defendida em 2018, em Luanda, pelo chefe da Educação Patriótica do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Baltazar Diogo. O MPLA tem toda a razão. Importa não esquecer, pelo contrário, o papel de Neto nos massacres de 27 de Maio de 1977. O oficial falava durante uma visita ao…

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“O padrinho de casamento assassino”

O relato é sobre um dos meus melhores amigos; Orlando Simão, também conhecido por Mr. Mbuku, com o farol apontado na mais tenebrosa data, conhecida e vivida depois da era colonial, que superou a reacção dos fascistas portugueses nas sublevações dos indígenas na Baixa de Kassanje e 4 de Fevereiro de 1961, o genocídio do 27 de Maio de 1977. Por Fernando Vumby (*) Um tipo que não se tornou assassino, mas nasceu assassino, com instinto canibal, no interior do Kwanza Sul: Henrique dos Santos Onambwe, que matou a rodos,…

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Só os criminosos idolatram os genocidas

A Plataforma 27 de Maio defende que o presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de mais alto representante da nação e do partido do poder há 45 anos, MPLA, deve pedir desculpas públicas às milhares de vítimas dos massacres ordenados por Agostinho Neto em “27 de Maio de 1977”. Por Orlando Castro (*) A proposta foi apresentada na reunião da Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), altura em que foi feito um balanço de 2020, e contribui, segundo João Saraiva de Carvalho, ele próprio órfão…

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MPLA (des)caracterizado assume ditadura

As semelhanças comportamentais, separadas pelo tempo, aproximam-se, todos os dias, do espelho identitário, parido em 1964, por António Agostinho Neto e, recriado em 2017, por João Manuel Gonçalves Lourenço. Por William Tonet A natureza perversa do “MPLA/vingativo, que assassinou o MPLA/nacionalista e democrático de Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade, Matias Miguéis e outros, autoritariamente imposta, em 1964, por Agostinho Neto e Lúcio Lara, a ferro, fogo e rios de sangue e, quando se pensava ter essa época dantesca ficado no passado, eis que ressuscita, no máximo esplendor, em…

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Reconciliar sim, branquear não!

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, pediu hoje empenho e dedicação no processo de emissão de certidões de óbito das vítimas de conflitos políticos em Angola, falecidas entre 1975 e 2002, para disponibilização “dentro dos melhores prazos”. Francisco Queiroz discursava hoje na I sessão ordinária da Comissão de Averiguação e Certificação de Óbitos das Vítimas dos Conflitos Políticos, que marcou o início formal das suas actividades, e apelou aos membros da comissão patriotismo na “desafiante e honrosa missão”. “Solicito também empenho e dedicação na execução das…

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Herói ou vilão? A mentira contumaz…

O MPLA diz-se profundamente sentido, muito chocado, pelo facto de jovens revolucionários, em representação de uma maioria, sem escola, sem saneamento básico, sem água canalizada, sem emprego, sem esperança e sem futuro, indiferentes às guerras, à tragédia do 27 de Maio de 1977, à bestialidade e boçalidade dos actuais políticos, no poder, terem, estoicamente, escalado (subido) a estátua de António Agostinho Neto, durante a manifestação do dia 10 de Dezembro de 2020, no largo 1.º de Maio, data considerada como da fundação do MPLA. Por William Tonet Foi um feito…

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Avenida Inocêncio de Matos

Centenas de jovens angolanos saíram às ruas de Luanda para protestar contra a corrupção em Angola e em defesa da realização de eleições autárquicas. Pediram o fim do MPLA no poder há 45 anos e mais emprego para os jovens. Governadora de Luanda, Joana Lina, emitiu um comunicado em que “repudia veemente o acto pratica” e “apela à urbanidade e livre expressão dos direitos fundamentais dos cidadão” desde que, presume-se, sejam do MPLA. Centenas de jovens saíram às ruas de Luanda, Angola, esta quinta-feira, e concentraram-se no Largo da Independência…

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Família de Carlos São Vicente diz-se (quase) falida

A família do empresário luso-angolano Carlos São Vicente, detido em Angola por suspeita de peculato e branqueamento de capitais, anunciou que interpôs esta semana um recurso a pedir o descongelamento das suas contas bancárias em Portugal. Segundo um comunicado, a família, mulher e filho, do empresário, detido em Setembro e que permanece em prisão preventiva, na prisão de Viana, em Luanda, “sem acusação formal”, interpôs, esta semana um recurso “para o descongelamento das suas contas bancárias nos bancos em Portugal”. De acordo com a mesma nota, um dos filhos do…

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Netos & Santos e… Lourenços

Já várias vezes citámos um conto do escritor José Carlos Barros em que ele diz: “Quando o general soube da revolta na capital mandou os soldados dispararem no sentido contrário”… É exactamente o que acontece com os generais da comunicação social do Estado na Reipública da Angola do MPLA. Por Domingos Kambunji Estes pseudo-jornalistas passavam o tempo a desempenhar o papel de gabarolas, bajulando o anterior presidente: “Ele era honesto, o líder clarividente, o líder querido, o arquitecto da paz, o faz tudo, o justiceiro, o mais que mais, o…

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Irene fala de massacre?

Irene Neto, filha do primeiro presidente angolano, Agostinho Neto, e mulher do empresário Carlos São Vicente, afirma-se vítima de um “massacre judicial e mediático” e apelou à libertação do marido, que disse estar “preso injustamente”. Será que, como habitualmente, vai acusar o Folha 8 e fazer queixa à ERCA? Em comunicado, a médica, também membro do Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder há 45 anos) lamenta a falta de solidariedade dos camaradas de partido, sobretudo – calculamos – daqueles que ajudaram o seu pai…

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