AS MOTIVAÇÕES DO GOLPE MILITAR DE 25 DE ABRIL DE 1974

As motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974 eram profissionais e políticas, pretendendo o Movimento dos Capitães recuperar o prestígio das Forças Armadas e efectuar uma mudança de regime para resolver a guerra colonial. A implantação da democracia reconheceria os direitos dos portugueses e dos povos africanos, concedendo-lhes a independência. Por Associação dos Professores de História / Mariana Lagarto s motivações da criação do Movimento dos Capitães começaram por estar relacionadas com problemas de carreira e com o descontentamento crescente nas Forças Armadas pela manutenção da guerra.…

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O QUE SERIA DE PORTUGAL SEM O MPLA?

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, considera de ”simbolismo incomparável” a presença do Presidente da República de Angola, general João Lourenço, nas festividades dos 50 anos da Revolução dos Cravos. Compreensivelmente esqueceu-se de referir também a presença do Presidente do MPLA, do Titular do Poder Executivo e do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas de Angola. m declarações à imprensa, à saída, de um encontro com o ministro da Relações Exteriores de Angola, Téte António, o governante português disse tratar-se de uma presença apreciada pelos portugueses, porque o 25…

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O 25 DE ABRIL, UNS E OUTROS

Completam-se hoje 50 anos desde que Portugal e as suas colónias libertaram-se do regime fascista e ditatorial do chamado Estado Novo, instaurado em Portugal em 1933, sob a liderança de Oliveira Salazar. Por Lukamba Gato or força das contradições internas do próprio regime, sobretudo os problemas económicos e sociais, exacerbados pelos efeitos nefastos da guerra colonial em várias frentes, nomeadamente Angola, Moçambique, Guiné e Cabo Verde, um golpe de Estado pôs fim a ditadura salazarista, abrindo novas perspectivas para Portugal e suas colónias. Foi nesse contexto que as novas autoridades…

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DIOGO CÃO ERA MEMBRO DO… MPLA

O representante permanente de Angola nas Nações Unidas, Francisco José da Cruz, afirmou, em Nova Iorque, que o fim do regime político ditatorial em Portugal só foi possível devido à acção dos movimentos de libertação nas colónias em África. Com mais um pouco de imaginação, bem que se poderia dizer que o golpe de Estado em Portugal começou a germinar quando Diogo Cão se tornou militante do MPLA… urante um debate sobre “o legado da Revolução dos Cravos nas Nações de Língua Portuguesa”, o diplomata do MPLA explicou que os…

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FALTA POUCO PARA CONDECORAR AGOSTINHO NETO

O primeiro-ministro português convidou hoje o Presidente angolano (não nominalmente eleito, recorde-se), João Lourenço, para estar presente nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, sustentando que a revolução portuguesa foi um passo que também representou a libertação de Angola. Na calha poderá estar uma condecoração póstuma, nesse dia, de Portugal ao genocida Agostinho Neto, o único herói nacional segundo os amigos de António Costa (o MPLA), mas que de facto foi o autor dos massacres de 27 de Maio de 1977, nos quais morrerem cerca de 80 mil…

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JOÃO LOURENÇO PARTICIPAR NO 25 DE ABRIL É UM INSULTO

A ida de João Lourenço às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, em Portugal, seria um insulto a todas as vítimas mortais da violência de Estado em Angola nos últimos anos. A Amnistia Internacional – Portugal reage assim à notícia de que o presidente de Angola manifestou disponibilidade e gosto para vir às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em 2024. m antecipação à visita oficial de António Costa a Angola, nos próximos dias 5 e 6 de Junho, a Amnistia Internacional entregou hoje (sexta-feira), um…

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Na história de Portugal (e do MPLA)

Otelo Saraiva de Carvalho, militar e estratega do 25 de Abril de 1974, morreu hoje de madrugada aos 84 anos, em Lisboa. Foi um dos obreiros do 25 de Abril, sendo considerado o cérebro da revolução. Era o responsável pelo sector operacional da Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas (MFA), dirigindo as operações da revolução a partir do posto de comando no quartel de operações no Regimento de Engenharia n.º 1, na Pontinha, nos arredores de Lisboa. No Movimento das Forças das Forças Armadas (MFA), que derrubou a ditadura…

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O Estado Velho

Pelo 25 de Abril diversos comentários foram logicamente aparecendo nos jornais portugueses e angolanos, relativos à efeméride. Muito é mais do mesmo, e acabamos por olhar para os vários textos com alguma indiferença, que o passar dos anos vai acentuando, esquecendo-nos do que esteve por detrás de tal evento histórico. Por Carlos Pinho (*) Dos textos que li este ano, o que verdadeiramente me marcou foi aquele escrito pelo historiador português Rui Tavares, no jornal Público de 27 de Abril de 2020, intitulado “Portugal, utopia real”. Neste texto, o que…

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BD enaltece o 25 de Abril

O Bloco Democrático (BD), em comunicado assinado pelo seu presidente, Justino Pinto de Andrade, “por ocasião do 46º aniversário da Revolução dos Cravos, rende homenagem ao Capitães de Abril que derrubando o regime fascista português, tornou possível coroar de êxitos a longa resistência dos povos de Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, Portugal, Cabo-Verde e S. Tomé e Príncipe, protagonizada pelos Movimentos de Libertação e pelas forças democráticas portuguesas”. Acrescenta o BD que “os acontecimentos que precederam e mais ainda os que sucederam de imediato ao 25 de Abril foram fundamentais para as…

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Ser livre é…

O Presidente angolano, João Lourenço, assinalou hoje a comemoração do 25 de Abril, acontecimento que marcou a história dos dois povos, enaltecendo a conjugação de esforços entre Angola e Portugal para enfrentar o “momento crítico” devido à Covid-19. Numa mensagem dirigida ao seu homólogo, Marcelo Rebelo de Sousa (ao contrário de si, nominalmente eleito e que não é Titular do Poder Executivo nem líder de nenhum partido) , felicitando o povo português pela celebração do 46º aniversário dessa efeméride, João Lourenço destaca a importância do acontecimento “que resultou dos esforços…

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