Crescer? Talvez em 2017

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que Angola só vai recuperar dos efeitos da queda do petróleo daqui a dois anos, e mesmo assim aponta riscos a esta previsão, nomeadamente uma nova descida nos preços. “A perspectiva é para uma recuperação que vai começar em 2017, mas há riscos negativos, incluindo uma descida mais acentuada nos preços do petróleo”, considerou Ricardo Velloso, que liderou a missão do FMI a Angola quando, em Agosto deste ano, o país foi avaliado ao abrigo do artigo IV, uma análise anual à economia de…

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Asfixia petrolífera

Analistas consideram que Angola precisa de aumentar o peso da parte da economia que não depende do petróleo, para não ficar vulnerável às variações de preço, quando, actualmente, vale cerca de 50% do PIB e garante um fluxo directo de receitas. Aprodução de petróleo foi multiplicada por dez na última década e Angola consegue hoje bombear quase 1,8 milhões de barris por dia, o que garante uma receita fiscal que, no ano passado, representou mais ou menos três quartos do total. O petróleo é, simultaneamente, uma enorme vantagem para o…

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Sonangol oié! Sonangol oié!

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um “aumento significativo” da dívida pública angolana em 2015, especialmente através da petrolífera estatal Sonangol, esta com um peso equivalente a 14,7% do Produto Interno Bruto (PIB). A informação consta da análise regular realizada pelo FMI à economia e contas públicas angolanas, concluída a 28 de Outubro, hoje divulgada, na qual é estimada para este ano uma inflação de 14% (variação dos preços entre Janeiro e Dezembro), muito além do intervalo de 7 a 9% projectado pelo Governo para 2015. Desde o segundo semestre…

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Défice, mais défice, mais défice

As contas públicas angolanas deverão apresentar um novo buraco em 2016, na previsão do Governo, elevando o défice acumulado em três anos para 2,4 biliões de kwanzas, o equivalente a 16,3 mil milhões de euros. O s indicadores, compilados pela agência Lusa, resultam da análise ao relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, um ano em que o Estado vai voltar a fazer com que os angolanos apertem o cinto da austeridade, devido à crise da cotação do petróleo, prevendo um défice nas contas públicas de…

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Riqueza vai crescer… 48%

O Governo angolano prevê um crescimento de 48% na riqueza criada pelo petróleo no país em 2016, para mais de 22,4 mil milhões de euros, segundo a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE). D e acordo com o documento, que começa a ser discutido na Assembleia Nacional a 15 de Novembro, o Produto Interno Bruto (PIB) – toda a riqueza produzida no país – deverá subir em 2016 mais de 23,2%, face ao ano em curso, atingindo os 14,218 biliões de kwanzas (96,6 mil milhões de euros). Deste total,…

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Odebrecht soma e segue

A empresa brasileira Odebrecht vai garantir, por mais de 730 milhões de euros, a construção do sistema de transporte e ligação da electricidade produzida no Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, que a partir de 2017 será a maior barragem angolana. A informação consta de um despacho presidencial de 3 de Novembro autorizando o contrato para o projecto executivo, fornecimento, construção e colocação em serviço do sistema de transporte de energia associado à barragem de Laúca, na província do Cuanza Norte. O documento, assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, estabelece que…

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Crise aguça o engenho

As petrolíferas Sonangol e Total anunciaram a entrada em funcionamento de um novo sistema de bombeamento num dos campos do bloco 17, no ‘offshore’ angolano, acrescentando assim 30.000 barris de crude diários à produção do país. A s duas empresas informam, em comunicado, que o projecto “Bombas Multifásicas (MPP)”, no campo “Rosa”, naquele bloco, arrancou na sexta-feira com a instalação, no fundo do mar, de quatro bombas multifásicas de alta pressão, ligadas à rede de produção submarina existente naquela área. Esta “inovação tecnológica”, apresentada como uma “estreia mundial” vai adicionar…

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Crédito aumenta 7%

O crédito concedido pelos bancos angolanos já aumentou mais de 7% desde o início do ano, tendo renovado em Setembro máximos de 2015, fixando-se em cerca de 23,1 mil milhões de euros. S egundo relatórios mensais, sobre a actividade, do Banco Nacional de Angola (BNA), trata-se ainda de um aumento superior a 3% face ao mês anterior, de Agosto, num ano marcado por várias oscilações no total de crédito concedido. Esse total atingiu em Setembro o máximo de ano, cifrando-se em 3,335 biliões de kwanzas (22,3 mil milhões de euros),…

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Receber mais, gastar menos

O Estado angolano registou mais receitas do que despesas no mês de Agosto, contrariando ligeiramente uma tendência de vários meses, mantendo-se assim a forte contenção financeira devido à quebra da cotação do petróleo no mercado internacional. O s dados constam do relatório de execução orçamental do Ministério das Finanças, indicando que entre receitas totais correntes e de capital (empréstimos contraídos) entraram nos cofres públicos, em Agosto, 210 mil milhões de kwanzas (1,4 mil milhões de euros). Trata-se de uma quebra de 54% face às receitas obtidas pelo Estado no mesmo…

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Reservas travam e caem

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) angolanas desceram em Setembro para o valor mais baixo do ano, fixando-se em 23.768 milhões de dólares, caindo mais de 3%face a agosto. S egundo dados mensais do Banco Nacional de Angola (BNA), depois de quedas consecutivas, estas reservas tinham subido de Julho para Agosto, mas voltam às quebras, para mínimos de vários anos, em Setembro. Entre Janeiro e Setembro, Angola viu estas reservas, necessárias para garantir nomeadamente as importações nacionais de matéria-prima ou de alimentos, reduzirem-se em 11,5%, fruto da crise da cotação internacional…

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