2015? Como sempre, ano mau para a maioria dos angolanos

2015? Como sempre, ano mau para a maioria dos angolanos - Folha 8

A responsável por Angola no gabinete de estudos do BPI considera que 2015 “vai ser um ano mau” para Angola, antecipando que a manutenção dos preços baixos do petróleo “vai afectar de maneira bastante drástica as contas” do Estado. P or outras palavras, será com certeza um ano mau para a maioria dos angolanos que, mesmo nos tempos de vacas (muito) gordas, ficaram sempre esqueléticos. Para os donos dos angolanos, que comandam o reino, a diferença não vai ser perceptível. “2015 vai ser um ano mau para Angola, mas a…

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Um golpe chamado petróleo

Um golpe chamado petróleo - Folha 8

A agência de notação financeira Fitch alertou hoje que pode baixar o rating de Angola por causa do impacto que a descida dos preços do petróleo está a ter na economia do segundo maior produtor de petróleo em África. N um relatório onde são apresentadas as principais tendências relativamente ao ‘rating’ à escala global no próximo ano, a Fitch refere que “em África, Angola e Nigéria, ambos com ‘rating’ BB- com perspectiva Estável, foram profundamente afectados pela queda dos preços em 2008 e 2099, mas a Nigéria está a responder…

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Preço do petróleo baralha esbanjamento do regime

Preço do petróleo baralha esbanjamento do regime - Folha 8

As taxas de juro de referência para os empréstimos contraídos por Angola nunca estiveram tão altas, tendo o índice de referência para a dívida pública a cinco anos chegado aos 7,72%, noticia a agência financeira Bloomberg. N um artigo onde mostra a influência da descida do preço do petróleo no sector financeiro africano, a Bloomberg escreve que todas as taxas de juro de referência para empréstimos aos Estados africanos, nomeadamente aqueles mais dependentes do petróleo, subiram significativamente, como no caso de Angola, cujos juros exigidos pelos investidores aumentaram 71 pontos…

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Intolerância política agrava-se em todo o país

Intolerância política agrava-se em todo o país - Folha 8

A IX Reunião Ordinária do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, presidida por Isaías Samakuva, debateu – entre outras matérias – “o agravamento dos actos de intolerância politica em quase todo o país e da propaganda hostil do regime no poder contra os actores políticos na oposição, mormente a UNITA”. F oi feita uma análise exaustiva ao estado dos direitos humanos em Angola, tendo os membros do Comité Permanente manifestado a “sua apreensão face à violação sistemática das liberdades fundamentais dos cidadãos, pelo regime, contrariando a versão do relatório…

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Preço do petróleo estável e cortes na produção

Preço do petróleo estável e cortes na produção - Folha 8

O ministro dos Petróleos de Angola defendeu hoje a estabilização dos preços do crude, através da intervenção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), sinal entendido pelos analistas como disponibilidade para reduzir a produção. O titular da pasta dos petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, falava aos jornalistas em Viena, na Áustria, na véspera da reunião da OPEP que vai analisar a forte quebra na cotação do barril do petróleo no mercado internacional. Uma das soluções para combater o cenário actual passa por reduzir a produção, para fazer subir…

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Moçambique e Tanzânia com 800 mil barris de petróleo/dia em 2025

Moçambique e Tanzânia com 800 mil barris de petróleo/dia em 2025

Moçambique e a vizinha Tanzânia podem chegar a produzir energia equivalente a 800 mil barris de petróleo por dia em 2025 se conseguirem equilibrar a competitividade com a melhoria das condições de vida dos cidadãos, diz a consultora IHS. M oçambique, e também a Tanzânia, “têm de manter o país competitivo, do ponto de vista das multinacionais que querem investir, mas por outro lado os recursos naturais têm de beneficiar o orçamento e melhorar a vida das pessoas, por isso os termos são apertados, há novos impostos, novas dificuldades, e…

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Norueguesa Statoil cancela prospecção no rio Kwanza

Norueguesa Statoil cancela prospecção no rio Kwanza

A petrolífera norueguesa Statoil anunciou hoje o cancelamento de um contrato de meios de prospecção no ‘offshore’ angolano, na bacia do rio Kwanza, após concluir os trabalhos nos blocos 38 e 39 identificando resultados “decepcionantes”. A Statoil admite, por um lado, a potencialidade petrolífera desta área, mas também a necessidade de “mais tempo” para “avaliar” os resultados da prospecção realizada e para “amadurecer” eventuais futuras operações na área. “Os custos de encerrar as operações e serviços associados, incluindo o contrato da plataforma ‘Stena Carron’ [navio de prospecção] serão contabilizados no…

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Botsuana quer petróleo de Angola

Botsuana quer petróleo de Angola - Folha 8

O Botsuana está a ponderar importar petróleo de Angola, anunciou o presidente da companhia petrolífera estatal do país, acrescentando que um negócio desse género implicaria a criação de um oleoduto através da fronteira entre os dois países. ”Ainda é cedo para falar em mais pormenores, mas certamente que um acordo petrolífero entre Angola e o Botsuana provavelmente incluiria um oleoduto através das fronteiras”, disse o presidente executivo da Botswana Oil Limited, Willie Mokgatlhe, em declarações citadas no site do jornal africano Southern Times. A companhia petrolífera, acrescentou, está ciente da…

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Produção petrolífera em baixa, propaganda em alta

Produção petrolífera em baixa, propaganda em alta - Folha 8

A produção de petróleo em Angola não deve ficar muito acima dos 1,8 milhões de barris por dia no próximo ano, sendo por isso “difícil de perceber” (a não ser à luz da propaganda) a previsão de 10,7% de crescimento para este sector, escreve a revista The Economist. Os peritos da unidade de análise económica (Economist Intelligence Unit) da revista britânica lembram que em Setembro a Agência Internacional da Energia previu que Angola iria tornar-se o maior produtor de petróleo na África subsaariana em 2016, “ultrapassando a Nigéria por causa…

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Juristas lusos tiram o tapete a juristas… lusos

Graves suspeitas de corrupção no Governo timorense - Folha 8

Um parecer de juristas da Faculdade de Direito de Coimbra (Portugal) indica que o Tribunal de Díli cometeu diversos erros técnicos na avaliação dos processos jurídicos entre o Estado timorense e as petrolíferas que operam no país. Os pareceres, assinados por José Casalta Nabais e Suzana Tavares da Silva, encomendados pelo Estado timorense, identificam vários erros nos acórdãos em primeira instância de colectivos de juízes — que incluíam magistrados portugueses — do Tribunal Distrital de Díli relativos aos processos das empresas petrolíferas Conoco Phillips, Minza e Tokyo Timor Sea Resources.…

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