Petróleo ameaça o regime

Petróleo ameaça o regime - Folha 8

A descida do preço do petróleo é uma ameaça à projecção de poder, influência e eficiência que Angola quer projectar internacionalmente, diz em entrevista à Lusa a analista Paula Roque da Crisis Group. “A crise do petróleo vai, de uma forma ou de outra, acelerar a mudança porque um país que tem um défice de quase 17 mil milhões de dólares no Orçamento, vai ter de fazer cortes e poderá ter alguma instabilidade, e isto influencia o poder externo, na medida em que a crise dificulta o papel de mediador…

Leia mais

Petrobras “out”

Petrobras “out” - Folha 8

O Governo angolano extinguiu a concessão de um bloco em fase de pesquisa de petróleo, até agora operado pela brasileira Petrobras, que detinha 40% da sociedade responsável pelo contrato de partilha e produção. A informação consta de um decreto executivo de 05 de Março, assinado pelo ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, e que envolve a actividade no bloco 6/06, cuja fase inicial de pesquisa cessou a 30 de Novembro de 2014. O mesmo despacho não esclarece se o grupo empreiteiro, liderado pela Petrobras, demonstrou vontade de avançar…

Leia mais

Petróleo tem o carimbo de “segurança nacional”

Petróleo tem o carimbo de "segurança nacional" - Folha 8

O Governo angolano admite que a forte baixa na cotação internacional do petróleo bruto demonstra a “seriedade” com que deve ser encarada a sustentabilidade das finanças públicas, sendo mesmo tratada como uma “questão de Estado e segurança nacional”. A posição surge no relatório de sustentação da revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, cuja formalidade da aprovação foi ontem cumprida na generalidade, na Assembleia Nacional e que segue agora para discussão na especialidade, mais uma formalidade para democratas verem. De acordo com o documento, a preocupação prende-se com…

Leia mais

E só se fala de petróleo

E só se fala de petróleo - Folha 8

Um único bloco de produção de petróleo, entre dez concessões avaliadas, representou 37,4% das receitas fiscais petrolíferas angolanas em Janeiro, segundo dados de um relatório do Ministério das Finanças. T rata-se do projecto CLOV (Cravo, Lírio, Orquídea e Violeta), do bloco 17, no ‘offshore’ angolano, que está a impulsionar a produção de petróleo em Angola, cuja meta é atingir os 1,83 milhões de barris de crude por dia em 2015. Apenas este bloco, operado pela francesa Total, assegurou no mês passado mais de 22,2 milhões de barris de petróleo, dos…

Leia mais

Rombo petrolífero

Rombo petrolífero - Folha 8

As receitas fiscais provenientes da exportação de petróleo por Angola caíram mais de 57% em Janeiro, face ao mesmo mês de 2014, para 1.160 milhões de euros, segundo um relatório do Ministério das Finanças. O documento comprova as dificuldades nas contas públicas angolanas decorrentes da forte quebra do preço do barril de petróleo no mercado internacional, que forçaram a revisão, em curso, do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015. Em causa estão números sobre a receita arrecadada com o Imposto sobre o Rendimento do Petróleo (IRP), o Imposto sobre…

Leia mais

Petrolíferas travam…

Petrolíferas travam… - Folha 8

A consultora Business Monitor Internacional (BMI) considera que as grandes companhias petrolíferas vão abrandar os investimentos “ultra-caros e ultra-arriscados” no petróleo de Angola para controlar os custos, mas a produção deverá aumentar nos próximos anos. “A ngola vai ver as suas águas a continuarem a ser exploradas, no entanto antevemos um abrandamento nas perfurações ultra-caras e ultra-arriscadas nas águas profundas e no pré-sal, uma vez que as companhias procuram controlar os custos e exercer mais disciplina orçamental nos seus projectos”, lê-se no mais recente relatório sobre o petróleo e o…

Leia mais

FMI descansa o clã Santos

FMI descansa o clã Santos - Folha 8

O Fundo Monetário Internacional (FMI) não vê necessidade de um apoio financeiro a Angola, devido à quebra na cotação do barril do petróleo, mas adverte que, para ultrapassar as dificuldades, é necessária uma distribuição dos sacrifícios. Por outras palavras, o Povo fica com os prejuízos e os governantes com os lucros. Nada de novo, portanto. A posição foi assumida pelo chefe da missão de assistência técnica do FMI a Angola, Ricardo Velloso, na conclusão de uma semana de reuniões de trabalho com o Executivo angolano, no âmbito da supervisão financeira…

Leia mais

Défice de 2,8% do PIB em 2014

Défice de 2,8% do PIB em 2014 - Folha 8

A quebra da cotação internacional do petróleo agravou o saldo das contas públicas angolanas de 2014, que registaram um défice de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB), muito acima dos 0,2% inicialmente previstos pelo executivo. A informação consta do relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto para 2015, que surge precisamente face à quebra das receitas petrolíferas. O relatório refere que as contas de 2014 “foram amplamente influenciadas pela queda de produção e do preço do petróleo”, o que se reflectiu numa receita total no valor de…

Leia mais

Angola tem à mão de semear alternativas ao petróleo

Angola tem à mão de semear alternativas ao petróleo - Folha 8

Este trabalho apresenta reflexões que surgiram da participação do autor numa equipa da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) que elaborou uma proposta de um plano de estudos para uma Licenciatura em Engenharia Mecânica a ser leccionado no Instituto Superior Politécnico (ISP) da Universidade Katyavala Bwila (UKB). Por Carlos Pinho (*) O curso, proposto em parceria com a FEUP, foi elaborado depois de uma avaliação comparativa com planos de estudos de cursos em universidades de referência a nível mundial com o propósito de estabelecer um curso de engenharia…

Leia mais

Pouco ou nada se fez. Pois!

Pouco ou nada se fez. Pois! - Folha 8

O especialista da indústria petrolífera angolana e ex-director-geral adjunto da multinacional Total no país, Jorge Abreu, defende que Angola deve avançar para a pesquisa de reservas de gás natural e assim aumentar as exportações de hidrocarbonetos, concentradas no petróleo. E m entrevista à Lusa, o consultor, com 37 anos no sector petrolífero angolano, assumiu que até agora “pouco ou nada se fez” na pesquisa de reservas de gás no país, apesar da potencialidade de Angola, que já é o segundo produtor de petróleo da África subsaariana. Os únicos passos, explica,…

Leia mais