Défice de 2,8% do PIB em 2014

Défice de 2,8% do PIB em 2014 - Folha 8

A quebra da cotação internacional do petróleo agravou o saldo das contas públicas angolanas de 2014, que registaram um défice de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB), muito acima dos 0,2% inicialmente previstos pelo executivo. A informação consta do relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto para 2015, que surge precisamente face à quebra das receitas petrolíferas. O relatório refere que as contas de 2014 “foram amplamente influenciadas pela queda de produção e do preço do petróleo”, o que se reflectiu numa receita total no valor de…

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Angola tem à mão de semear alternativas ao petróleo

Angola tem à mão de semear alternativas ao petróleo - Folha 8

Este trabalho apresenta reflexões que surgiram da participação do autor numa equipa da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) que elaborou uma proposta de um plano de estudos para uma Licenciatura em Engenharia Mecânica a ser leccionado no Instituto Superior Politécnico (ISP) da Universidade Katyavala Bwila (UKB). Por Carlos Pinho (*) O curso, proposto em parceria com a FEUP, foi elaborado depois de uma avaliação comparativa com planos de estudos de cursos em universidades de referência a nível mundial com o propósito de estabelecer um curso de engenharia…

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Pouco ou nada se fez. Pois!

Pouco ou nada se fez. Pois! - Folha 8

O especialista da indústria petrolífera angolana e ex-director-geral adjunto da multinacional Total no país, Jorge Abreu, defende que Angola deve avançar para a pesquisa de reservas de gás natural e assim aumentar as exportações de hidrocarbonetos, concentradas no petróleo. E m entrevista à Lusa, o consultor, com 37 anos no sector petrolífero angolano, assumiu que até agora “pouco ou nada se fez” na pesquisa de reservas de gás no país, apesar da potencialidade de Angola, que já é o segundo produtor de petróleo da África subsaariana. Os únicos passos, explica,…

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O Povo está (mesmo) farto

O Povo está (mesmo) farto - Folha 8

Os cortes na despesa pública em Angola para contrabalançar a descida das receitas, bem como a constante revelação de escândalos financeiros envolvendo familiares do Presidente da República, podem fazer aumentar as tensões sociais, tornando esta crise petrolífera num teste à “eficácia institucional” angolana. “A descida nos preços do petróleo vai ser um teste fundamental à eficácia institucional de Angola, e as respostas totais das autoridades ainda não foram anunciadas; o impacto substancial das receitas em moeda estrangeira e uma taxa de câmbio em queda já estão a ser sentidas pela…

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Queda nos lucros da Sonangol. Chato, não é?

Queda nos lucros da Sonangol. Chato, não é? - Folha 8

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que a petrolífera Sonangol deverá ter tido no ano passado lucros “bem abaixo” dos cerca de 2 mil milhões de dólares que tem conseguido obter nos últimos anos. “O s resultados da Sonangol são anunciados anualmente no final de Fevereiro e dada a severidade das medidas de corte na despesa [decretadas recentemente], é de esperar que os lucros anuais estejam bem abaixo dos 2 mil milhões de dólares que têm sido apresentados nos anos recentes”, lê-se numa nota aos investidores. Na nota enviada aos…

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Banco Mundial, como muitos outros, vê o que não existe…

Banco Mundial, como muitos outros, vê o que não existe... - Folha 8

O Banco Mundial considera que a descida do preço do petróleo, a principal fonte de receita de Angola, vai tornar mais difícil manter a diversificação económica no país. Manter? Por Norberto Hossi O Banco Mundial considera que a recente quebra dos preços do petróleo vai tornar mais desafiante o objectivo de Angola relativamente à diversificação da economia, porque a descida dos preços configura uma mudança estrutural de médio prazo. Por outras palavras, há males que vêm por bem. Se calhar, até porque o governo do MPLA, que (di)gere o país…

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A receita do monarca

A receita do monarca - Folha 8

O Presidente José Eduardo dos Santos anunciou hoje que o contributo do petróleo para as receitas fiscais do país deverá cair para 36,5% em 2015, cerca de metade em relação ao ano anterior, devido à quebra na cotação internacional do crude. J osé Eduardo dos Santos falava no Palácio Presidencial, em Luanda, no arranque do Conselho da República, convocado pelo Presidente angolano para debater as dificuldades que a crise do petróleo está a provocar nas contas públicas. “Tem afectado de sobremaneira as receitas do Estado. Prevê-se assim que o contributo…

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Goldman Sachs lidera emissões de dívida pública

Goldman Sachs lidera emissões de dívida pública - Folha 8

O Governo escolheu o Goldman Sachs para liderar um grupo bancos internacionais que serão agentes em “representação da República de Angola” na emissão de dívida soberana, segundo despacho presidencial. E m causa está um despacho, de 30 de Janeiro, em que o Presidente da República, igualmente chefe do Governo, José Eduardo dos Santos, aprova a concessão de uma “carta-mandato” conferindo às instituições financeiras Goldman Sachs International, BNP Paribas e Industrial and Comercial Bank of China (ICBC) “autorização para actuarem como bancos agentes em representação da República de Angola nas emissões…

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Petróleo também põe a nu a (in)competência do regime

Petróleo também põe a nu a (in)competência do regime - Folha 8

O rombo previsto pelo Governo nas contas públicas com a crise do petróleo, segundo os pressupostos da revisão em curso do Orçamento Geral do Estado (OGE), é quase equivalente às remunerações de toda a função pública. S egundo dados compilados pela agência Lusa, no OGE ainda em vigor para este ano, o Executivo de José Eduardo dos Santos (também Presidente da República e líder do MPLA) previa para a rubrica Remunerações – a principal -, que envolve vencimentos e contribuições sociais dos trabalhadores do Estado, uma verba total de 1.565…

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Implosão à vista

Implosão à vista - Folha 8

Rafael Marques, em declarações à Lusa, diz que Angola está a dirigir-se para o “desastre político e social” e acusa o chefe de Estado, José Eduardo dos Santos de não ter diversificado a economia, cada vez mais dependente do petróleo. “N ós estamos a caminhar para um desastre político e social, porque ao invés de o Presidente se abrir ao diálogo e chamar outros sectores da sociedade no sentido de encontrarmos soluções comuns e inclusivas para se lidar com a crise, fecha-se cada vez mais”, afirmou Rafael Marques, acrescentando que…

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