Arrepia-me o espectáculo degradante de uma Angola distópica, transformada em paraíso de charlatães que há muito atraiçoaram o testamento político original do MPLA. Por Carlos Pacheco (*) rrepia-me continuar a ver Angola nas mãos de mestres da farsa e da teatralidade que persistem, sem nenhum decoro, em usar de arteiros subterfúgios para acomodar o passado de horrores da ditadura de Agostinho Neto. Que usam de um perdão fictício para canonizar com nomes altissonantes o que o regime do MPLA chama de reconciliação nacional. De modo nenhum me conformo com as…
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ESTÁ QUASE. AGORA SERÁ EM… 2050
Angola prevê, até 2050, reduzir a taxa de desnutrição aguda e grave de crianças menores de cinco anos a zero por cento, avançou o primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cuononoca. Isto, é claro, se o MPLA continuar no lugar que ocupa desde 1975, ou seja, ser o dono do reino. Por Orlando Castro vice-presidente falava no workshop sobre “os desafios da segurança alimentar e nutrição em Angola”, organizado em Luanda pela Assembleia Nacional. Segundo o primeiro-vice-presidente, o plano de Desenvolvimento Nacional (PND) 2022-2027 prevê igualmente a redução da percentagem…
Leia maisJOÃO LOURENÇO. MEDIADOR, DEMAGOGO OU CONSPIRADOR?
Coloco-me todas estas questões face à situação de um golpe de Estado falhado na RDC, cujos relatórios mostram as ligações com Angola, ao mesmo tempo que tento compreender o papel de João Lourenço e dos seus serviços de segurança neste falhado golpe em Kinshasa, onde é ao mesmo tempo mediador e grande amigo do ditador Paul Kagame, que mantém a instabilidade e a guerra no leste da RDC, há mais de duas décadas. Por Osvaldo Franque Buela (*) omo é seu hábito, sempre que discursa em África, o incompetente presidente…
Leia maisGENERAL PRESIDENTE, APRENDA COM CABO VERDE!
O Presidente cabo-verdiano pediu hoje “mudanças profundas e radicais” no país após um inquérito sobre a governança, em que os cabo-verdianos sentem cada vez menos que os políticos respondem às suas necessidades e mostram preocupação sobre a corrupção. Que pena o general João Lourenço teimar em não aprender (a pensar e a agir) com o seu homólogo José Maria Neves. osé Maria Neves disse que “todos os políticos” cabo-verdianos “devem prestar atenção” ao terceiro inquérito sobre Governança, Paz e Segurança, referente a 2023, publicado na semana passada pelo Instituto Nacional…
Leia maisIMPORTAR ARROZ E EXPORTAR INCOMPETÊNCIA
O Ministério da Indústria e Comércio divulgou, hoje, os resultados do concurso, com o qual apurou nove empresas para ao longo deste ano importarem em três fases 270 mil toneladas de arroz. Quando será que o MPLA, que está no Poder desde a independência, nos explicará a razão pela qual Angola chegou a esta vergonha depois de ter sido, até 1974, o maior produtor africano de arroz? e acordo com a lista, o Grupo Noble S.A e a Anseba Lda. são os que conseguiram apuramento para as três fases de…
Leia maisFOME MATA CRIANÇAS ESCRAVAS
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tratou 100.000 crianças angolanas desnutridas (com fome, em bom português), de três províncias, com a administração de suplementos nutricionais, afirmou hoje o chefe de secção de Saúde e Nutrição desta agência da ONU. egundo Frederico de Brito, prelector do tema “O Impacto da Desnutrição na Vida das Crianças”, no ‘workshop’ promovido pela (onde todos estão mais do que bem… nutridos) Assembleia Nacional de Angola, alusivo ao Dia Internacional da Família, as intervenções foram realizadas, em 2023, nas províncias da Huíla, Benguela…
Leia maisDO DISA “CAJÓ” AO “CAJÓ” DISA
William Tonet recorda: «Nunca esquecerei aquele inesquecível e triste dia em que o meu algoz, António Carlos Jorge “Cajó” (na foto), num sadismo indescritível, irrompe o local onde os presos estavam a ser espancados e a esvair-se em sangue, dando-me um forte golpe, com um ferro, na parte traseira da cabeça e, no final, manda-me limpar o salão da tortura (cerca de 30 m2), coberto de sangue, com a língua. Este era o masoquismo do DISA “Cajó”, pupilo de um não menos insensível chefe; Agostinho Neto, que sem razões, por…
Leia maisNEM A VERDADE, NEM A MEMÓRIA, PRESCREVEM
Há 12 anos, ainda longe de integrar a equipa do Folha 8, publiquei um texto a que chamei “Carta Aberta a William Tonet”. Hoje, a propósito do genocídio de 27 de Maio de 1977, do qual ele foi uma vítima, lembrei-me de repescar o que então escrevi. Por Orlando Castro is, na íntegra, o referido texto: «Meu caro Tonet. Como sabes, ao mesmo tempo que alguns ditadores (ainda poucos, é certo) começam a cair, o mundo dito (nem sempre é verdade, mas…) democrático começa a gerar outros e a aguentar…
Leia maisMASSACRAR É FUNDAMENTAL PARA O MPLA
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria do MPLA, general João Ernesto dos Santos, destacou recentemente, em Cabo Verde, as acções do Presidente João Lourenço em prol do bem-estar dos heróis do país. Desde logo, o herói Agostinho Neto – o único considerado como tal pelo regime – por ter mandado assassinar 80 mil angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977… Por Orlando Castro governante teceu estas considerações durante a celebração dos 50 anos da Libertação dos Presos do Campo de Concentração do Tarrafal,…
Leia maisEU, A ESQUERDA, MAIO DE 77 E OS ASSASSINOS
“Miserável país aquele que não tem heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis.” (Bertold Brecht). Teimosamente, lágrimas de 1977 ainda escorrem pelas minhas montanhas faciais, em Maio de 2024. Talvez, uma das razões seja a de assistir impávido e sereno, à ascensão de indigentes intelectuais e, muitos assassinos, nos corredores do poder, determinando, negativamente, os destinos do país e, discriminatoriamente, a vida de milhões de autóctones. Por William Tonet mês de Maio é, para uma grande maioria de angolanos, de profunda reflexão. Reflexão, face ao genocídio ocorrido no 27…
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