OPOSIÇÃO FALA DE “GOLPE” DO MPLA DE MOÇAMBIQUE

Os dois partidos de oposição que o MPLA de Moçambique (Frelimo) ainda permite no parlamento moçambicano exigiram hoje a revogação da comissão criada para avaliar a pertinência das eleições distritais, acusando o partido no poder (desde a independência, tal como em Angola), Frelimo, de orquestrar um “golpe gradual” à democracia para adiar o escrutínio. smael Nhacucue, porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força com assento parlamentar, afirma que “as eleições foram marcadas para Outubro de 2024, através da Constituição da República, e não podemos aceitar que a Constituição…

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Malandros (sempre) unidos

Em Março de 2017, a maioria dos partidos políticos moçambicanos, com excepção da FRELIMO, considerou abusivas, ofensivas, despropositadas e imiscuição nos assuntos internos de um país soberano, as declarações do então ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, que em missão de Estado, resvalou para a campanha partidária do MPLA, ofendendo a oposição local e a de Angola, considerando-as de malandros. Agora, o Presidente João Lourenço felicitou o homólogo de Moçambique, Filipe Nyusi, pela vitória nas “eleições” realizadas no dia 15 deste mês. Em entrevista ao Folha 8, publicada no…

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Um “malandro” a menos

A propósito da morte, ontem, de Afonso Dhlakama, líder da Renamo, recordemos que, no dia 23 de Março de 2017, a UNITA reagia, em comunicado, às declarações que qualificou de “insultuosas” de João Lourenço, às forças políticas na oposição em Angola e em Moçambique, por ocasião da visita que o candidato do MPLA efectuou àquele país do Índico. A UNITA condenou nos “termos mais enérgicos tais declarações” e disse que João Lourenço não tinha o direito de tratar de “malandros” as forças políticas credíveis que em Angola e em Moçambique,…

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“MPLA é um partido terrorista e de malandros”

A maioria dos partidos políticos moçambicanos, com excepção da FRELIMO, considerou abusivas, ofensivas, despropositadas e imiscuição nos assuntos internos de um país soberano, as declarações do ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, que em missão de Estado, resvalou para a campanha partidária do MPLA, ofendendo a oposição local e a de Angola, considerando-as de malandros. O líder do MDM, segunda força política da oposição de Moçambique, Daviz Simango, em declarações exclusivas ao F8 (oiça o audio apresentado no fim do texto), condenou as tristes e deploráveis declarações do ministro…

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Dhlakama promete regresso a Maputo

O líder da Renamo espera que as negociações de paz em Moçambique sejam retomadas em breve, com a chegada esta semana dos mediadores, e promete regressar à vida política activa após os 60 dias de trégua por ele declarados. O MDM acusa a Frelimo e a Renamo de conspirarem contra o povo. “S e tudo correr bem e concluirmos aquilo que estamos a tratar na mesa das negociações, acredito que em Março ou Abril poderei estar em Maputo, a andar livremente, a retomar as actividades políticas”, afirmou, em declarações à…

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MDM arrasa governação da Frelimo

O MDM, terceiro partido moçambicano, considera que as conclusões do inquérito parlamentar ao escândalo das dívidas serviram apenas para cumprir calendário e exige saber o destino de 1,5 mil milhões de dólares e punição do anterior Governo. “T rata-se de um relatório prenhe de um romantismo exacerbado, resultante exclusivamente de um objectivo de cumprir calendário e um acto meramente protocolar, perante a comunidade internacional e as instituições de Bretton Woods”, considera o grupo parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). O MDM entende que o texto das conclusões Sobre a…

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Interferência da Polícia a favor da Frelimo? Impossível…

Como esperado, Frelimo acusa Dhlakama de violar acordo de paz - Folha 8

O vice-ministro do Interior de Moçambique, José Mandra, rejeitou hoje acusações de que a Polícia interferiu durante as eleições gerais a favor do partido no poder desde a independência, a Frelimo, defendendo que a corporação agiu no “estrito cumprimento da lei”. Q ue “provem (acusações de ingerência no processo eleitoral). A Polícia teve formação do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE, sobre como se comportar durante o processo eleitoral. Actuámos no estrito cumprimento da lei”, disse aos jornalistas José Mandra, à margem de um encontro entre o chefe de Estado…

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MDM pede anulação do processo eleitoral

MDM pede anulação do processo eleitoral - Folha 8

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) apresentou no Conselho Constitucional um pedido de anulação das eleições gerais de 15 de Outubro passado, revelou fonte do partido. Aterceira maior força partidária moçambicana alega várias irregularidades em todo o país, como a falta de autorização para a presença dos delegados de candidatura na maioria das mesas nas primeiras horas da votação, irregularidades no número de eleitores nos editais e intervenção policial durante a contagem em Quelimane, Angoche e Nampula, adiantou Lutero Simango, membro da comissão política do MDM e cabeça de lista…

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Frelimo perdeu 219 assentos nas assembleias provinciais

Frelimo perdeu 219 assentos nas assembleias provinciais

A Frelimo, partido no poder em Moçambique, perdeu 219 lugares nas assembleias provinciais, passando a controlar 485 assentos contra 704 das eleições gerais de 2009, de acordo com os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições. Segundo os resultados oficiais das eleições gerais do passado dia 15, a Frelimo perdeu para a Renamo o controlo das assembleias províncias da Zambézia, Sofala, e Tete, províncias do centro do país. Na Zambézia, segundo maior círculo eleitoral do país, com 92 assentos para a assembleia provincial, o partido no poder baixou o seu…

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Sete dos 17 membros da CNE votaram contra os resultados

Sete dos 17 membros da CNE votaram contra os resultados

Sete dos 17 membros da Comissão Nacional de Eleições de Moçambique (CNE) votaram contra os resultados das eleições gerais anunciados hoje pelo órgão, disse Fernando Mazanga, membro da CNE pela Renamo, principal partido da oposição. Dos “17 vogais, sete votaram contra e apresentámos a respectiva declaração de voto vencido”, disse Mazanga, assumindo que votou contra a deliberação dos resultados das eleições gerais de 15 de Outubro, que dão vitória à Frelimo, partido no poder desde a independência, e ao seu candidato presidencial, Filipe Nyusi. “Respeitando os ditames da minha consciência,…

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