Já começa a ficar cansativo todos os anos por ocasião do 3 de Maio, Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, ouvirmos a mesma pergunta ser colocada e a alimentar os mais diferentes debates e entrevistas que preenchem o espaço público que é gerido pelos “média”. Por Reginaldo Silva (*) É a famosa questão retórica com a particularidade de todos terem uma resposta que acaba por não ser a mesma, podendo até ser contraditória sem ninguém estar propriamente errado na avaliação feita se quisermos ser salomónicos. A sempre movediça realidade angolana…
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LIBERDADE DE IMPRENSA (AINDA) ESTÁ VIVA!
«O que é curioso é que o jornalismo acabou, pelo menos em Portugal, quando toda a gente começou a saber de jornalismo, a ser especialista, exactamente no momento em que todos são jornalistas, menos nós os encartados, os jornalistas antigamente ditos», afirma Hernâni Von Doellinger, um emblemático Jornalista do tempo em que se os jornalistas não procuravam saber o que se passava eram imbecis, e que quando sabiam mas se calavam eram criminosos. ornalistas e meios de comunicação social estão a ser sujeitos a crescente violência por parte de políticos…
Leia maisCPJ TEME ASSASSINATO DA LIBERDADE
A proposta de lei de segurança nacional de Angola (leia-se do MPLA) pode prejudicar o direito do público à informação e minar gravemente a liberdade de imprensa, expondo ainda mais os jornalistas ao assédio, à intimidação e à censura (e for necessário à morte) por parte das autoridades, afirma o CPJ – Comité para a Protecção dos Jornalistas. Lei de Segurança Nacional, que os críticos dizem que ameaça a democracia de Angola (que, de facto, até nem existe) e pode transformar o país numa ainda mais férrea ditadura, está actualmente…
Leia maisUNITA NÃO SABE O QUE DIZ NEM DIZ O QUE SABE
O grupo parlamentar do MPLA, no poder em Angola há 47 anos, justificou hoje a rejeição de um voto de protesto da UNITA (oposição) relacionado com alegadas demolições e perseguições a jornalistas por considerar estarem em causa medidas legítimas do Estado. Acresce que sobre o caso Camunda News, a UNITA voltou a mostrar que não sabe o que diz nem diz o que sabe, estatelando-se ao comprido. Por Orlando Castro (*) grupo parlamentar da UNITA apresentou hoje um pedido para apresentar um voto de protesto contra demolições, perseguição a activistas…
Leia mais“É PRECISO SUBIR PARA NÍVEIS MAIS ELEVADOS”
Mário de Oliveira, o novo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social angolano admitiu hoje “maior abertura à crítica” a nível dos órgãos de comunicação social, sobretudo públicos, acusados pelos partidos na oposição de “falta de equilíbrio e contraditório”. Mário de Oliveira, que falava hoje após ser empossado no cargo pelo Presidente dos angolanos do MPLA, afirmou: “[a crítica] é uma actividade que não nos assusta, ele nos ajuda a melhorar e quando construtiva para o progresso é sempre uma actividade salutar”. “Mas é preciso termos em atenção…
Leia mais“SIM QUERIDO PATRÃO”, DIZEM OS JORNALEIROS DO MPLA
O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior, acusou hoje os órgãos de comunicação social públicos (pagos por todos mas propriedade do MPLA) de “censura” por não divulgarem as actividades do partido e criticou a falta de publicação dos cadernos eleitorais. “Vivemos tempos de verdadeiros escândalos, de censura e de falta de acesso igual a informação, tudo questões que a Constituição garante de forma absoluta”, disse Adalberto da Costa Júnior, na abertura da segunda Reunião Ordinária do Comité Permanente da Comissão Política…
Leia maisFOI NO DIA 24 DE MARÇO DE 1995
O aparecimento da imprensa em Angola data de 1845, contando-se 46 títulos na passagem do século passado. Pormenor de nota é a referência a jornais produzidos por “angolenses”, o termo usado na altura para os naturais de Angola, por oposição aos colonos provenientes de Portugal. O primeiro jornal numa língua nacional “o Kimbundu” foi feito em Nova Iorque, em Fevereiro de 1896. O aparecimento do diário A Província de Angola (PA) em 1923 é considerado como o início da imprensa comercial e de circulação regular. Em 1936 surge o Diário…
Leia maisAtirar a pedra e esconder a pata
Como o Folha 8 escreveu ontem, o MPLA (sob aforma de Editorial do seu bordel televisivo, TPA) acusou a comunicação social portuguesa de ser um veículo de transmissão de uma campanha de desestabilização e “ingerência abusiva” em assuntos de outros Estados. No caso não se referiam a um Estado mas a um reino há 45 anos nas mãos do MPLA – Angola. Por cá, no tal reino, o Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) mostra-se preocupado com o tratamento de questões políticas nos órgãos de comunicação social públicos e privados e…
Leia maisSe Marcelo diz é… mentira!
O Presidente da República de Portugal defende que a “Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital” que promulgou não institui nenhuma forma de censura por parte do Estado e realçou que foi aprovada “praticamente por unanimidade”. Se Marcelo Rebelo de Sousa o diz é porque é… mentira! Por Orlando Castro (*) “Seria grave se o Estado fizesse censura, seria mesmo intolerável, e seria intolerável que, mesmo não fazendo censura prévia, fizesse censura à posteriori. Eu nunca promulgaria um diploma desses, passei toda a minha vida a defender a liberdade…
Leia maisBifes de atum galináceo com sabor a farelo
O MPLA chumbou a proposta da UNITA para discussão no plenário sobre a “violação sistemática” da Constituição de Angola, sobretudo em relação ao “tratamento desigual” dos partidos na imprensa pública, onde diz ser “prejudicado”. Nada de novo. Essa imprensa não é pública, é do MPLA. E sendo assim, o patrão é que manda. O requerimento do grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite, foi apresentado na abertura da sexta reunião plenária ordinária do Parlamento, órgão decorativo onde o MPLA põe e dispõe como em…
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