MPLA prepara assassinato da incipiente democracia

Nos últimos tempos, um conjunto de actos mostram o desnorte, falta de rumo e de higiene intelectual empreendida pela elite partidocrata, no que tange ao confronto com o adversário político. Por William Tonet A obsessão pela consolidação do poder absoluto, cega o objecto maior, uma vez não ser o MPLA/2017, uma virgem inocente, nem o actual líder – o Messias – indicado para conduzir os povos de Angola, à terra prometida. Um e outro, pelo volume da fome, miséria, seca e desemprego, são catalogados por vozes livres da cidadania, como…

Leia mais

Eleições? Sim, desde que o MPLA continue a ser o dono do reino

A UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, entende que “ainda não estão criadas as condições” para que os angolanos façam prova de capacidade eleitoral apenas com base no bilhete de identidade, como pretende o MPLA, e anunciou hoje propostas alternativas. “O regime concebeu duas novas leis para alterar as regras eleitorais e garantir a manutenção do poder”, acusa UNITA num comunicado hoje divulgado, referindo-se às propostas de alterações apresentadas pelo MPLA, o partido no poder há quase 46 anos, às leis…

Leia mais

MPLA não vai ganhar… mas não vai perder

A batota, a ladroagem, a fraude e as armas, são ingredientes perfeitos, de que as ditaduras se munem, para a manutenção escrupulosa do poder e domínio dos povos, durante um dado período. Por William Tonet Em Angola, o regime tem praticado um conjunto de actos políticos, económicos e sociais, que não só mostram o seu despreparo para a empreitada governativa, como ainda o desnorte político, com a manifestação de um racismo incubado, visando atingir o líder da oposição, numa clara demonstração de falta de rumo e de higiene intelectual dessa…

Leia mais

O MPLA é Angola, Angola é do MPLA

Membros da sociedade civil angolana consideraram hoje que a actual “composição partidarizada” da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), a lei eleitoral e a gestão do registo eleitoral “indiciam fraude”, porque “não garantem independência, transparência, e lisura no processo”. Para o activista cívico e docente José Gomes Cheik Hata, a CNE angolana “deveria ser um órgão independente, mas não o é, sobretudo pela sua composição excessivamente partidária e comandada pelo partido governante”. “Quer dizer que a maioria dos deputados que o MPLA (no poder desde 1975) tem no parlamento também se reflecte…

Leia mais

E o vencedor foi, é e será (sempre) o MPLA

A UNITA, que corre risco de vida, “exigiu” a demissão do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Pereira da Silva “Manico” por “não reunir requisitos legais e morais” para o cargo, criticando a “lentidão dos órgãos judiciais”, enquanto o MPLA desvalorizou a pretensão. É pena que a UNITA se esqueça que “Manico” foi imposto pelo MPLA exactamente por “não reunir requisitos legais e morais”. “Queremos deixar bem claro que exigimos a demissão do presidente da CNE. Os órgãos judiciais estão muito lentos a tentarem decidir aquilo que remetemos à…

Leia mais

Eleições autárquicas para quê?

O Presidente do MPLA (partido no Poder em Angola há 45 anos), também Presidente da República (não nominalmente eleito) e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, diz que este não é ainda o tempo para realizar as primeiras eleições autárquicas em 45 anos de independência e promete uma profunda renovação do partido no Congresso de 2021, ano em que a máquina eleitoral deverá estar afinada para, como sempre, dar a vitória ao… MPLA. Por Norberto Hossi No discurso de comemorações dos supostos 64 anos do Movimento Popular de Libertação de…

Leia mais

Presidente olha para o umbigo enquanto a fraude e a corrupção aumentam

Metade das empresas angolanas, que ainda não viram o alcance mundial da tese do Presidente do MPLA (“melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”) considera que as situações de fraude aumentaram desde 2019 e 61% acredita que o número de ocorrências vai aumentar no futuro, revela a primeira edição do “Fraud Survey Angola” da Deloitte agora divulgado. O estudo, que avalia as percepções relativamente ao tema de fraude no mercado empresarial angolano, foi realizado entre 29 de Junho e 17 de Julho deste ano. Quando inquiridos…

Leia mais

CNE: 40 milhões de dólares Povo: 20 milhões de pobres

A construção da nova sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em Luanda, deverá arrancar ainda este mês, um projecto orçado em 40 milhões de euros que deverá reduzir os gastos com o arrendamento de instalações. Paralelamente, 20 milhões de angolanos continuam a “construir” o projecto “viver sem comer”. O projecto foi analisado pelo plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola e, em declarações à imprensa no final da reunião, o porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, disse que o projecto, a ser implementado em Luanda, na zona dos Coqueiros, encontra-se…

Leia mais

É fartar vilanagem!

O Presidente da República, certamente depois de auscultar o seu homólogo do MPLA e o Titular do Poder Executivo, autorizou uma despesa de 44,7 milhões de dólares para empreitada de construção do Edifício Sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e do Centro de Escrutínio Nacional, com a empresa Mitrelli Group, Ltd, diz o despacho 84/20 de João Lourenço. João Lourenço delega competências ao “director do Gabinete de Obras Especiais (GOE), para a aprovação das peças do procedimento contratual, verificação da validade e legalidade de todos os actos subsequentes praticados no…

Leia mais

Fraude está aí. Dono disto tudo impõe Manico na CNE

O Presidente da República de Angola, do MPLA e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, ordenou hoje que a Assembleia Nacional devia dar posse ao presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e que este foi indicado de acordo com a legislação. E assim aconteceu. Para abrilhantar o bordel, dois jornalistas da Palanca TV foram agredidos por agentes da Polícia (do MPLA), em Luanda, enquanto cobriam uma manifestação em protesto contra a tomada de posse do novo presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva “Manico”. “S omos um estado de direito…

Leia mais