E a culpada é (só pode ser)…

A acção do Estado angolano contra Isabel dos Santos, no âmbito do processo cível no qual o Estado reclama um crédito superior a mil milhões de dólares, deu entrada hoje no Tribunal Provincial de Luanda, segundo fonte judicial. “O julgamento tem todos os contornos de um julgamento de fachada”, disse Robert Besseling, director da consultora EXX Africa. A acção dá seguimento ao arresto preventivo de contas bancárias e participações sociais da empresária Isabel dos Santos, do seu marido Sindika Dokolo e do gestor Mário Leite da Silva, decretado pelo Tribunal…

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Tiro pela culatra

A consultora EXX Africa considera que os irmãos José Filomeno e Isabel dos Santos são os “bodes expiatórios” de uma campanha governamental para convencer os investidores internacionais a apostar em Angola, apesar de a corrupção se manter generalizada. Onde é que os nossos leitores já leram a mesma conclusão? Claro. Aqui no Folha 8. “O julgamento tem todos os contornos de um ‘julgamento de fachada’ que é politicamente motivado para satisfazer as exigências dos investidores relativamente a passos concretos contra a corrupção, e o único objectivo aparente é acusar e…

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“Operação branquear”

A consultora Eurasia, bem ao estilo do seu habitual comportamento, considera que a divulgação da existência de contratos entre Angola e as empresas envolvidas no escândalo da dívida oculta de Moçambique “pode beliscar ligeiramente” a imagem de João Lourenço, mas o ímpeto anti-corrupção permanece. Ligeiramente? Foi isso que o Executivo pediu que dissesse? “A agenda reformista de João Lourenço não vai, provavelmente, perder fôlego por causa deste desenvolvimento e apesar de a sua imagem de combate à corrupção possa ser ligeiramente beliscada, a campanha anti-corrupção focada na família de José…

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Estar no fundo do corredor não é ser corredor de fundo

A consultora EXX Africa considera que Angola beneficia do programa com o FMI, levando a mais investimentos, com “oportunidades imediatas” no petróleo, mas apontou a banca e as dívidas da Sonangol como riscos de médio prazo. Nada que o reciclado João Lourenço (que nada tem a ver com um outro João Lourenço que foi conivente activo e beneficiário directo das políticas de Eduardo dos Santos) não resolva. De acordo com o “Africa Investment Risk Report 2019”, enviado aos investidores, Angola, que aparece novamente na lista, desta vez em segundo lugar…

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