O fiscalista João Espanha considera que Angola “arrisca-se a assistir à debandada do investimento estrangeiro” se a taxa que vai ser criada sobre a saída de divisas do país estiver nos dois dígitos. À Lusa, a propósito dos efeitos da criação de uma taxa sobre a saída de divisas do país, que se aplica em qualquer situação, incluindo salários e repatriamento de lucros, João Espanha salientou que “essa taxa ou desaparece ou desce para níveis suportáveis, ou então Angola arrisca-se a assistir à debandada do investimento estrangeiro”. Para o fiscalista…
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O Povo está (mesmo) farto
Os cortes na despesa pública em Angola para contrabalançar a descida das receitas, bem como a constante revelação de escândalos financeiros envolvendo familiares do Presidente da República, podem fazer aumentar as tensões sociais, tornando esta crise petrolífera num teste à “eficácia institucional” angolana. “A descida nos preços do petróleo vai ser um teste fundamental à eficácia institucional de Angola, e as respostas totais das autoridades ainda não foram anunciadas; o impacto substancial das receitas em moeda estrangeira e uma taxa de câmbio em queda já estão a ser sentidas pela…
Leia maisBanco Mundial, como muitos outros, vê o que não existe…
O Banco Mundial considera que a descida do preço do petróleo, a principal fonte de receita de Angola, vai tornar mais difícil manter a diversificação económica no país. Manter? Por Norberto Hossi O Banco Mundial considera que a recente quebra dos preços do petróleo vai tornar mais desafiante o objectivo de Angola relativamente à diversificação da economia, porque a descida dos preços configura uma mudança estrutural de médio prazo. Por outras palavras, há males que vêm por bem. Se calhar, até porque o governo do MPLA, que (di)gere o país…
Leia maisNovos projectos? Depende!
A revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) vai amanhã, sexta-feira, à reunião do Conselho de Ministros e implicará a suspensão de “alguns projectos”, anunciou hoje o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa. N a origem da revisão das contas públicas está a nova “epidemia” que atingiu o país (embora previsível há muito tempo) e que dá pela designação de forte quebra na cotação internacional do barril de petróleo, para cerca de metade em seis meses, produto que garantiu 76% das receitas fiscais em 2013. “Alguns projectos vão…
Leia maisJá agora, venha daí novo aumento dos combustíveis
O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, prevê a necessidade de subir os preços dos combustíveis no país em 10%, para reduzir os custos em subsídios públicos, depois de dois aumentos em 2014. N uma altura em que o Governo prepara a revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, estimando perder 14 mil milhões de dólares (12,4 mil milhões de euros) de receitas fiscais com a quebra na cotação do petróleo, o dirigente empresarial defendeu, em declarações à Lusa, que essa descida deve ser aproveitada…
Leia maisOs fundamentos macroeconómicos
Os fundamentos macroeconómicos do país são sólidos, afirmou Governador do Banco do Nepotismo de Angola (BNA). Não poderia dizer outra coisa quando tomou posse, para não lhe provocarem a tosse e levar um pontapé na traseira antes de sentar-se na cadeira. Por Domingos Kambunji E sta afirmação do Governador do BNA é um plágio da proferida pelo Senador John McCain do Arizona, quando seguia à frente nas sondagens durante a campanha eleitoral para Presidente dos EUA, tendo como adversário o jovem Senador de Ilinóis, Barack Obama: Os fundamentos da economia…
Leia maisLuanda espirra, Lisboa gripa
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas referiu esta sexta-feira que o Governo acompanha “com muita atenção” a situação das empresas e emigrantes em Angola, face a “vários relatos” de dificuldades devido à quebra da cotação do petróleo. O PCP questionou hoje o Governo português sobre se está a acompanhar a comunidade portuguesa residente em Angola e se admite criar um fundo de apoio para as empresas em dificuldades devido à falta de acesso a divisas. Contactado pela Lusa, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, referiu ter conhecimento…
Leia maisO ”fosso económico” angolano
A nova crise económica que se abate sobre Angola, depois das mil e uma crises sofridas desde há mais de cinco séculos, provocada desta vez pela súbita e abrupta queda do preço do petróleo, chegou mesmo mal a propósito. Por António Setas O país não tem economia alargada e suficientemente diversificada e dizem que terá grandes dificuldades para pagar as suas dívidas e levar a cabo os seus projectos elaborados sob base de receitas calculadas a partir dos habituais e normais preços de mais de 100 dólares o barril. O…
Leia maisCrescimento em… baixa
A Economist Intelligence Unit reviu em baixa a previsão de crescimento para Angola, prevendo agora que a economia cresça apenas 3,9% este ano, face a uma previsão inicial de 4,4%, devido aos preços do petróleo. ”D ado o continuado enfraquecimento dos preços do petróleo, revimos em baixa a nossa previsão de crescimento para 3,9%, face aos 4,4% iniciais, reflectindo a despesa pública mais baixa, no seguimento de uma queda dos preços do petróleo este ano, na ordem dos 19,3% e um abrandamento no aumento da produção de petróleo”, lê-se numa…
Leia maisCrise petrolífera afecta mas não anula crescimento
A unidade de Estudos Económicos e Financeiros do BPI (Banco Português de Investimento) prevê que Angola cresça 5,2% este ano, pouco mais de metade da previsão oficial do Executivo de Luanda, que antecipa uma expansão económica de 9,7%. D e acordo com a análise alargada de Janeiro à economia de Angola, os analistas do BPI consideram que Angola cresça 5,2% este ano, acelerando face aos 2,7% que o país deverá ter crescido em 2014, e com mais de um terço das receitas fiscais a vir do sector não petrolífero. Angola…
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