O Governo angolano gasta, por ano, cerca de 791 milhões de dólares (811 milhões de euros) na importação de milho, arroz, trigo e soja, adiantou hoje o director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério da Agricultura e Florestas. Em 1973, Angola era o primeiro produtor africano de arroz… Segundo Anderson Jerónimo, que falava no programa Angola em Directo da Rádio Nacional de Angola, que abordou o tema “O Planagrão na Garantia da Segurança Alimentar em Angola”, o Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (Planagrão)…
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ANGOLA: APLAUDIR UMA MENTIRA
“O vencedor perdeu” foi como a Economist titulou a sua análise às eleições gerais em Angola, realizadas no mês passado e envoltas em séria controvérsia desde então. Reconhecendo o desfasamento entre os resultados tidos como oficiais e o sentimento da sociedade civil, expondo o domínio do MPLA sobre o Tribunal Constitucional e a Comissão Nacional Eleitoral, a publicação inglesa traça um retrato sombrio da nação africana. Um regime miserável com um povo na miséria, resumindo. Por Sebastião Bugalho (*) O criticismo da revista centenária não fica por aí. A parca…
Leia maisBRINCAR À CPLP COM A BARRIGA (SEMPRE) CHEIA
Os Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão adoptar uma resolução sobre a criação de uma plataforma para a promoção da pesca sustentável e combate à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. Pena é que não criem uma plataforma para acabar com a forme e com a pobreza. Angola, é claro, não necessita e se calhar é por isso mesmo. Só temos 20 milhões de pobres… A medida foi anunciada pela secretária de Estado das Pescas de Angola, Esperança Costa, no âmbito de uma reunião com…
Leia maisAPÁTRIDAS POR ORDEM DO MPLA
Ao escorraçar os angolanos de origem portuguesa (brancos, portanto), o MPLA cometeu (e continua a cometer) um crime mensurável no facto de, por exemplo, Angola ainda hoje não ter atingido os índices que equidade social que registava em 1973/74. Escudado na razão da força, os dirigentes do MPLA mais não conseguiram do que mostrar o seu monstruoso complexo de inferioridade. Por Orlando Castro Ao contrário da tese do MPLA, a culpa não é só dos portugueses de hoje que, ao contrário dos de ontem, procuram sacar tudo o que podem,…
Leia maisPRESIDENTE RELATIVO DE UMA RELATIVA GOVERNAÇÃO
Nunca me senti tão, relativamente, decepcionado, perdão, absolutamente, revoltado com a relativa linguagem do presidente do MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço. De humilhação em humilhação, até a humilhação final, aos angolanos, chegou a vez de brincar, “brutalmente” com a fome, que assola cerca de 20 milhões de pobres. Dom Lourenço conjugou, abjectamente, o verbo, no relativo, transformando-o, em estrofe, relativa: “fome, fome, fome”, jocosamente, contra os autóctones, numa baixaria que nem a relatividade partidocrata encontra assento. Por William Tonet O presidente do MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço, ofendendo milhões de…
Leia maisFOME, FOME, FOME, FOME
Um relatório do Governo angolano sobre a situação da insegurança alimentar e nutricional aguda em três províncias do sul (fome em bom português) concluiu que 1,32 milhões de pessoas estão bastante afectadas, e que até Março de 2022 pode chegar aos 1,58 milhões. Não são dados relativos… Os dados constam do relatório realizado pelo Departamento Nacional de Segurança Alimentar, da Direcção Nacional de Agricultura e Pecuária (DNAP), do Ministério da Agricultura e Pescas nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, entre Março e Maio de 2021, com inquérito em 17…
Leia mais“A FOME É SEMPRE RELATIVA”, DIZ JOÃO LOURENÇO
Num pronunciamento feito durante um comício no sábado, 11, para assinalar a sua reeleição como presidente do MPLA (partido que governa Angola há 46 anos), João Lourenço disse que o país tem muita produção de bens alimentares e considerou que o uso incessante da palavra fome por vários actores talvez seja uma questão de conveniência própria ou política. “A fome é sempre relativa”, disse João Lourenço. Tem razão. No círculo familiar dos dirigentes do reino ninguém passa fome. João Lourenço acrescentou que, em rigor, o que se passa em Angola…
Leia maisE O PRIMEIRO “DÍZIMO” FOI PARA… EDUARDA RODRIGUES
A Procuradora Eduarda Rodrigues, directora do Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria Geral da República, viu o seu trabalho compensado com a atribuição, a título definitivo, de uma milionária residência no luxuoso condomínio Malunga Residence, em Talatona, em Luanda. Por Graça Campos (*) A imponente casa passou para a esfera da funcionária da Procuradoria Geral da República por via do Instituto do Fomento Habitacional. Peritos em imobiliária avaliam o seu preço em mais de 1.500.000.000,00 (mil e quinhentos milhões de kwanzas), uma “ninharia” que, ao câmbio da moeda…
Leia maisA história do Joãozinho
A Polícia angolana desmantelou, em Luanda, um grupo de supostos marginais, liderados por um menor de 10 anos, que se dedicavam ao crime de roubo em residências e estabelecimentos comerciais, com recurso a catanas e facas. Segundo o informe do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, o grupo era ainda integrado por outros menores de 16 e 17 anos e um adulto de 37 anos, que actuavam no distrito urbano do Zango, município de Viana. Conta-se que, em tempos, o mais ilustre comandante da Polícia Nacional (do MPLA), Paulo…
Leia maisJoão Lourenço sabe escolhê-los a dedo
O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, não descobriu a pólvora mas descobriu que Angola reúne todas as condições para passar de importador a exportador de frangos em grande escala, com o objectivo de inverter a dependência deste produto fundamental da cesta básica. Disse-o em Julho de 2020. Hoje, o secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, afirmou que a importação de carne de frango absorveu cerca de 145 milhões de dólares nos primeiros oito meses do ano. João Lourenço sabe escolhê-los a dedo… Abril de 2017. O…
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