Voo sobre um ninho de águias, cucos e camaleões

Voo sobre um ninho de águias, cucos e camaleões - Folha 8

A CEAST veio a terreiro dizer, citemos de cor, “não se compreende que haja bispos que podem falar do governo e ninguém diz nada e quando um outro (o Apolónio) vem dizer o que de bem eles fizeram se diga que não o deveria fazer.” Por António Setas C antigas!. A Igreja, seja ela qual for, tem por missão propagar a palavra de um deus, designado com caixa alta nos textos de cada uma delas. Portanto, os padres, bispos e cardeais são os sucessores dos primeiros apóstolos que divulgaram a…

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Ser ou não ser filho de JES, eis a questão

De mutante em mutante havemos de “mutar” - Folha 8

Um rapaz que dá pelo nome de Paulo Anderson Feijó foi acusado e acabou por ser preso por ter forjado uma identidade que lhe permitia apresentar-se em círculos empresarias como filho do Presidente José Eduardo dos Santos. Por António Setas S endo ele sobrinho do ex-patriota e ex-bufo da PIDE portuguesa, ex-governador do Kwanza-Norte e ex-embaixador em Itália, Manuel Pedro Pacavira, o jovem Feijó viveu em Itália ao tempo em que o tio ainda era embaixador naquele país, aproveitando essa ocasião para lhe extorquir alguns cobres, e não poucos, dos…

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Os advogados da EKI

Os advogados da EKI - Folha 8

Wow!!! Provocam, cada vez mais, uma risada geral as crónicas do Bolha & Bolor no pasquim oficial. Eles resolveram puxar dos galões de advogados da Empresa Kapiango Ilimitado (EKI), SARL (sociedade apoiante da repressão em Luanda), para opinarem sobre o caso Marquês e sobre a perseguição continuada do Ministério Público português contra Altos diGerentes angolanos. Por Domingos Kambunji S erá esta última paranóia suficiente para a mobilização geral com o objectivo de iniciarem outra Batalha do Kuíto-Carnaval, agora em Portugal? Começamos por manifestar a nossa posição contra a violação do…

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A falácia do rei-presidente

A falácia do rei-presidente - Folha 8

Nós somos muito ingénuos e ignorantes, porque não estudámos na Universidade do Catambor nem na de BáCu. Ainda não percebemos porque há a necessidade de, em Angola, existirem ministros, secretários de Estado, governadores provinciais, pedreiros, carpinteiros, deputados, juristas, politólogos, polícias, militares, professores, estudantes, agricultores, empresários e empregadores e empregados em muitas outras actividades, se tudo o que se faz em Angola é obra de Zédu. Por Domingos Kambunji O país não necessita de importar tecnologia e mão-de-obra especializada de países estrangeiros. O Zédu, sozinho, é capaz de imaginar tudo, inventar…

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As manifestações em Angola são tal e qual as eleições

As manifestações em Angola são tal e qual as eleições

“Nota-se nas manifestações que têm sido e serão sempre reprimidas com grande brutalidade pelos homens ao serviço explicito de José Eduardo dos Santos, assim como nas eleições eleitorais até agora realizadas caracterizadas por fraudes eleitorais, que falta em Angola um verdadeiro líder na oposição que tenha história e queira fazer história. Por Fernando Vumby (*) S em este tipo de líderes históricos que infelizmente cada vez vai se tornando uma raridade vai ser muito difícil haver mudanças em Angola em termos de poder e as manifestações ou eleições não deixarão…

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Angola, 39 anos depois, que independência?

Angola, 39 anos depois, que independência? - Folha 8

Angola celebra, hoje, 11 de Novembro, pelo Dia Nacional, o 39º aniversário da sua independência, proclamada em 1975, após 14 anos de luta armada contra o colonialismo português. Por Eugénio Costa Almeida (*) Foram, têm sido, 53 anos de duras lutas pela libertação total do domínio estrangeiro, do domínio político daqueles que acham o país, uma coutada pessoal, ou da menoridade de uma parte substancial da nossa população. Como Roma e Pavia não se fizeram num dia, também Angola – e nós – não podemos almejar que tudo sejam rosas…

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A “pêrcentage” nos negócios

A “pêrcentage” nos negócios - Folha 8

Há alguns, não muitos, anos, numa escala de trânsito no aeroporto internacional de Newark, para uma viagem intercontinental, encontrámos um dos Burrocratas do Reigime de Angola. Ele fazia-se notar pela lenga-lenga de propaganda, tentando vender banha da cobra, numa gabarolice pacóvia. Por Domingos Kambunji Em pleno Verão, com o calor húmido de New Jersey, os outros passageiros trajavam roupas leves, informais, práticas e adequadas para quem iria estar fechado no interior de um avião, num voo demorado. O Burrocrata estava fardado de fato escuro, camisa branca e gravata muito vermelha,…

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Ignorância voluntária afasta chilenos da realidade africana

Ignorância voluntária afasta chilenos da realidade africana

Existe uma ampla variedade de lugares comuns quando se trata de falar em África, nomeadamente quando estes enunciados provêm das margens geográficas. Estes tipos de enunciados têm impedido durante décadas um conhecimento franco da história e da actualidade africana, sendo os mais perigosos e frequentes aqueles que assinalam uma ignorância “inata” em relação ao que se passa desse outro lado do mundo. Por Bárbara Igor Ovalle Mestre em Teoria e História da Arte na Universidade do Chile Embora esta situação de ignorância em países sem uma herança africana manifesta, como…

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O Reigime da Zéduardolândia

O Reigime da Zéduardolândia - Folha 8

Um filósofo da estrumeira criticou, na semana passada, o facto de os países europeus e norte-americanos terem-se decidido pelo combate e prevenção do Ébola, apenas quando sentiram os seus territórios ameaçados. Nessa mesma semana surgiu a notícia nos órgão de informação de que Angola irá ter umas forças armadas modernas, poderosas, dispendiosas. Também foi notícia a eleição de Angola para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, como membro Não Permanente. Por Domingos Kambunji Felizmente, a eleição para esse cargo na ONU é Não Permanente. A política internacional não ficará…

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Folha 8, uma referência incontornável

Folha 8, uma referência incontornável

No seu artigo 40º, a Constituição da República de Angola assegura que “todos têm o direito de exprimir, divulgar e compartilhar livremente os seus pensamentos, as suas ideias e opiniões, pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, bem como o direito e a liberdade de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem discriminação”. Por Ruben Sicato (*) Aliberdade de expressão e de informação está pois constitucionalmente consagrada e honra deve ser prestada àqueles que trabalharam para que assim fosse. Infelizmente, no nosso país, nisso como noutras…

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