O último artigo do Orlando Castro, publicado hoje no Folha 8, e intitulado APÁTRIDAS POR ORDEM DO MPLA merece-me algumas achegas e comentários. Sejamos objectivos, mesmo para o poder colonial os brancos nascidos em Angola eram um problema candente, ou não fossem os brancos nascidos no Brasil que encabeçaram o respectivo movimento independentista. Por Carlos Pinho (*) Sim, não esqueçamos que apesar de esclavagistas e opressores dos negros e índios, foi a elite brasileira, que era branca, que levou a cabo a independência do país. Não terá sido pelas melhores…
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Lourenço navega entre Salazar e Hitler (II)
Os títulos estão aqui. O país mudou. O país está melhor, apregoam e cantam os bajuladores… No terreno, no chão, na esquina, na respiração, no gemer, de cada um e cada uma, da maioria cidadã, que vegeta sem esperança e bússola orientadora, a realidade é outra e o horizonte é indefinido. Por William Tonet O país, ainda, teimosamente, chamado Angola, criação colonial, sem o crivo das várias identidades dos povos e micro-nações está transformado numa pocilga a céu aberto. O melhor postal, exibido, orgulhosamente, em todas sessões de trabalho, no…
Leia maisLourenço navega entre Salazar e Hitler
O racismo incubado existe, no MPLA! Faz morada na mente dos políticos de pacotilha, alcandorados no poder. Tem endereço! O meu amigo Celso Malovoloneke conhece o nome das esburacadas avenidas mentais… Ao reagir a um post (“meme”) na página do Facebook reagiu descaracterizando-me e a um colega de forma abjecta. Por William Tonet Racistamente tratou, Orlando Castro, director adjunto, por ser branco como sendo português. Santa ignorância! Mano Celso, o Orlando é orgulhosamente, branco, sim, não pediu para o ser, mas é 100% angolano, natural do Huambo (ex-Nova Lisboa), estudou…
Leia maisDecepção!
O Presidente da República, na sua magistratura, conseguiu decepcionar-me, profundamente, com a mais recente rotação (remodelação) ministerial, num momento em que o país vive, um momento sensível. O senhor Presidente tem ou tinha a obrigação, como historiador, de saber, só existir um só povo e uma só nação, no complexado e assimilado conceito do MPLA. Por William Tonet No país plural, somos, orgulhosamente, vários povos e micro-nações (Ovimbundi; Bakongo), que harmoniosamente, coabitam o mesmo espaço geográfico, como casa comum. Nem os colonos portugueses, alguma vez, ousaram, repetidamente, utilizar um refrão…
Leia maisEducação patriótica? Sim!
Obrigatória e… pré-natal!
As Forças Armadas Angolanas foram exortadas, no Huambo, a “revestir-se” (o termo é da Angop) de alto sentido de fidelidade patriótica que o conduz a nunca trair o juramento prestado à Bandeira Nacional e os interesses superiores da Nação. Hoje, tal como ontem, importa manter na ribalta a “educação patriótica”, seguindo as metodologias das ditaduras. A exortação veio do Chefe do Estado-Maior General adjunto das FAA para Educação Patriótica, general Egídio de Sousa Santos “Disciplina”, quando falava na abertura do 16º seminário metodológico dos órgãos de Educação Patriótica das FAA,…
Leia maisMPLA incapaz e vulgar
O país tem estado a viver momentos difíceis, que deveriam apelar a uma maior ponderação, inteligência e o sentido patriótico da tribo político-partidária. Por William Tonet P articularmente, esperava mais do bureau político do MPLA, quando paira no ar o cheiro nauseabundo, da “porcaria jurídica”, de órgãos governamentais do regime, causada com o massacre do Monte Sumi, onde as forças policiais e militares, assassinaram a sangue frio, mais de 700 cidadãos cristãos desarmados, as prisões arbitrárias de Marcos Mavungo e Arão Tempo, em Cabinda, acusados de pretenderem organizar uma manifestação…
Leia maisPior do que Salazar, igual a Hitler
A casmurrice e cegueira das autoridades presidencial, política e judicial angolanas, está a ser todos os dias desmascarada. Multiplicam-se os casos e o Povo começa a ter coragem de mostrar que, afinal, o rei vai nu. P rimeiro foi o massacre de mais de 750 crentes da congregação religiosa de José Julino Kalupeteka (ilegalmente preso), no Monte Sumi, Huambo. Seguiu-se a detenção e condenação de Arão Tempo e José Marcos Mavungo, em Cabinda, este último, julgado e condenado a seis anos de prisão, por advogar a realização de uma manifestação…
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