Direitos Humanos? Portugal olhará para o lado e assobiará

Direitos Humanos? Portugal olhará para o lado e assobiará - Folha 8

O Governo português considera que “há ainda um longo caminho a percorrer para garantir o pleno respeito pela dignidade” das pessoas e a realização dos direitos humanos, cuja declaração universal celebra hoje 66 anos. Estará Lisboa a pensar em Angola, por exemplo? A través de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o executivo afirma-se “consciente de que há ainda um longo caminho a percorrer para garantir o pleno respeito pela dignidade da pessoa humana e a realização universal dos direitos humanos”, assinalando o 66.º aniversário da Declaração Universal dos…

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França condecora-o, Portugal ignora-o

França condecora-o, Portugal ignora-o - Folha 8

O músico angolano Barceló de Carvalho “Bonga” será condecorado a 10 deste mês, em Luanda, pela embaixada de França com as insígnias de Cavaleiro na Ordem das Artes e Letras. A distinção honorífica destina-se em recompensar pessoas que se distinguiram pelas suas obras no domínio artístico. C om 72 anos de idade, Bonga, nascido em Kipiri, província do Bengo, é considerado embaixador da música angolana. Já foi galardoado internacionalmente com vários prémios ao nível da música, assim como recebeu discos de ouro e de platina, além de actuar em importantes…

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Relações luso-angolanas na Defesa estão (sempre) em alta

Relações luso-angolanas na Defesa estão (sempre) em alta

Portugal e Angola vão aprofundar a cooperação na área da Defesa, segundo um acordo hoje assinado, nomeadamente na formação de militares angolanos, e que poderá permitir a participação conjunta em exercícios de vigilância no golfo da Guiné. O s ministros da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco, e angolano, general João Lourenço, assinaram hoje no forte de São Julião da Barra, em Oeiras (Portugal), um programa-quadro de cooperação na área da Defesa, que vai vigorar entre 2015 e 2017. O acordo privilegia a formação e treino de militares angolanos, “nos…

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Falta descolonizar Cabinda

Falta descolonizar Cabinda - Folha 8

Os 500 anos de história colonial de Angola (1482-1975) ficam bem longe, apesar das teses oficiais vigentes na actualidade, dos 90 anos de ocupação do Protectorado Português de Cabinda (1885-1975). Por Orlando Castro E mbora com uma vertente comum – Portugal, a trajectória de vida de Cabinda e de Angola não têm praticamente pontos comuns. Assim, no âmbito da Constituição portuguesa de então, são nações distintas e no caso de Cabinda ainda está por fazer a descolonização. Por muito que isso custe também à UNITA, o seu fundador e primeiro…

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Em Portugal a corrupção chegou, viu e (con)venceu

Em Portugal a corrupção chegou, viu e (con)venceu - Folha 8

Embora a corrupção em Portugal seja muito mais antiga do que o “arroz de quinze”, voltou agora á ribalta porque foi apanhada uma raposa (o ex-primeiro-ministro José Sócrates) dentro do esquelético galinheiro lusitano. Por Orlando Castro N a sua senda de ensinar os portugueses a viver sem comer, onde – aliás – se mostrou um débil principiante se comparado com o actual primeiro-ministro, Passos Coelho, José Sócrates alinhou na propalada teoria de que os portugueses, quais súbditos de sua majestade, viviam e vivem acima das suas possibilidades. Assim, o regime…

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Directores do Novo Banco constituídos arguidos

Dois directores do Novo Banco, que transitaram do BES, foram constituídos arguidos após buscas das autoridades portuguesas no âmbito das investigações relacionadas com um processo-crime do universo Espírito Santo.

Dois directores do Novo Banco, que transitaram do BES, foram constituídos arguidos após buscas das autoridades portuguesas no âmbito das investigações relacionadas com um processo-crime do universo Espírito Santo. F onte próxima do banco esclareceu que “são dois directores, de um universo de 500 directores que trabalham no Novo Banco”. Número, portanto, quantitativamente irrelevante. Qualitativamente não se sabe, mas neste altura do “campeonato” nada disso parece ser relevante. A notícia foi avançada pelo jornal “Público”, talvez devido – parafraseando Proença de Carvalho – ao relacionamento do juiz Carlos Alexandre com…

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Jornalistas pensam ou apenas executam o que os outros pensam?

Jornalistas pensam ou apenas executam o que os outros pensam?

Em Portugal, que supostamente é um Estado de Direito, os partidos não estão interessados na causa da Liberdade de Imprensa. Aliás, se até os “jornalistas“ não estão interessados no assunto, não há razões para querer que os partidos estejam. O caso José Sócrates é disso um bom exemplo. Por Orlando Castro C ada vez mais as redacções não têm lugar para os que pensem. Lá só cabem os que executam o que os outros pensam. E os outros são os seus donos e os donos dos seus donos. No dia…

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Até prova em contrário, o juiz é… culpado

Até prova em contrário, o juiz é… culpado - Folha 8

Proença de Carvalho, presidente da Controlinveste Conteúdos SA (dona, entre outros meios, do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias) acusa o juiz Carlos Alexandre, no âmbito da prisão do ex-primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, de ser o “super juiz dos tablóides”. Saberá, com certeza do que fala, sobretudo em matéria de tablóides. Por Orlando Castro I mporta, entretanto, recordar que esse mesmo juiz, Carlos Alexandre, defendeu no dia 27 de Março de2009 que o combate à corrupção em Portugal só teria sucesso se os arguidos pudessem ser confrontados…

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(Des)empregados portugueses apostam em Angola

(Des)empregados portugueses apostam em Angola - Folha 8

Mais de 9 mil portugueses à procura de um emprego em Angola estão inscritos no único portal de Internet do género existente no país, Este número só é superado pelos candidatos autóctones. A empresa Jobartis indica que ultrapassou esta semana os 100 mil candidatos registados na sua base de dados online, à procura de emprego em Angola. “Este dado mostra o aumento na utilização das novas tecnologias comprovado em Angola, as quais já não são apenas utilizadas como divertimento, mas também como ferramenta profissional”, explica a Jobartis, que se descreve…

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Obviamente, senhor general (de três estrelas) Kangamba!

Obviamente, senhor general (de três estrelas) Kangamba!

O general angolano Bento “Kangamba” afirmou hoje que os seus rendimentos resultam da actividade de empresário na área dos diamantes e da construção e não da Presidência da República, como tem sido acusado. Obviamente. E m causa está o facto de ter casado com a sobrinha do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos (filha do seu irmão mais velho), como o próprio reconheceu, questionado em Luanda pela agência Lusa. “Por eu casar com a sobrinha do Presidente da República pensam que é aí onde eu ganho os fundos. É mentira,…

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