O Presidente João Lourenço saudou o pedido de desculpas que lhe foi feito por um grupo de jovens que pretendia realizar uma manifestação, entretanto cancelada, depois de terem chamado “gatuno” ao chefe de Estado (não nominalmente eleito) e também Presidente do MPLA (partido que está no Poder há 45 anos) e Titular do Poder Executivo. “Louvo o gesto do grupo de jovens, que ontem pediu desculpas públicas pelos seus comportamentos, que este exemplo seja seguido por outros jovens. Aceitamos o pedido de desculpas, estão perdoados”, escreveu João Lourenço na sua…
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Falar sem nada dizer
O discurso (que transcrevemos na íntegra) proferido pelo Presidente angolano, João Lourenço, certamente também subscrito pelo Presidente do partido no Poder desde 1975, o MPLA, e até mesmo pelo Titular do Poder Executivo, em Nova Iorque (EUA), na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na República Centro-Africana (RCA), é uma boa peça de oratória inócua, uma mão cheia de nada, uma linear tese de quem é perito em trocar seis por… meia dúzia. «Permitam-me felicitar o digno Representante Permanente da República da Estónia junto das Nações…
Leia mais(In)segurança é com ele!
O Presidente de Angola, do MPLA e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, desloca-se hoje a Nova Iorque para participar na quarta-feira na sessão especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas convocada para avaliar a situação na República Centro Africana (RCA). Enquanto isso (tanto faz se em “lato” ou “stricto sensu”), a segurança na sua própria “casa” continua a mostrar que o rei vai nu. Segundo o secretário do Presidente da República para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa (que não integra o generalato da Casa de Segurança),…
Leia maisÀ rasca, tesos e famintos
Jovens angolanos desempregados, muitos qualificados, queixam-se das dificuldades de arranjar trabalho e até biscates para sobreviver, mas garantem “continuar na luta”, com mais fé em Deus do que nas políticas públicas. Na campanha eleitoral para as eleições de 2017, o candidato João Lourenço, actual Presidente de Angola, Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, prometeu criar 500 mil novos empregos até ao final da legislatura, em 2022… Muitos têm qualificações técnicas e académicas, de electricistas, engenheiros informáticos e até juristas, mas não encontram oportunidade para mostrar as suas competências,…
Leia maisMPLA não vai ganhar… mas não vai perder
A batota, a ladroagem, a fraude e as armas, são ingredientes perfeitos, de que as ditaduras se munem, para a manutenção escrupulosa do poder e domínio dos povos, durante um dado período. Por William Tonet Em Angola, o regime tem praticado um conjunto de actos políticos, económicos e sociais, que não só mostram o seu despreparo para a empreitada governativa, como ainda o desnorte político, com a manifestação de um racismo incubado, visando atingir o líder da oposição, numa clara demonstração de falta de rumo e de higiene intelectual dessa…
Leia maisO MPLA é Angola, Angola é do MPLA
Membros da sociedade civil angolana consideraram hoje que a actual “composição partidarizada” da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), a lei eleitoral e a gestão do registo eleitoral “indiciam fraude”, porque “não garantem independência, transparência, e lisura no processo”. Para o activista cívico e docente José Gomes Cheik Hata, a CNE angolana “deveria ser um órgão independente, mas não o é, sobretudo pela sua composição excessivamente partidária e comandada pelo partido governante”. “Quer dizer que a maioria dos deputados que o MPLA (no poder desde 1975) tem no parlamento também se reflecte…
Leia maisTudo pelo Poder, nada pela democracia
O poder. O poder. O poder! Nada mais do que o poder, as chaves dos cofres e o domínio da administração pública. Só existe essa máxima na matriz mental da autocracia dominante, ainda que transvertida de ovelha democrática, quando se lhe conhece, mesmo fora da calada da noite, o lobo mau que se esconde debaixo das vestes da bandeira tricolor. Por William Tonet Em 2022 a lógica de manutenção no poder de qualquer forma, tudo indica, com os Lussaty e companhia, será a tónica dominante. Resta agora à sociedade saber…
Leia maisLadrão que rouba ladrão…
Vinte e quatro militares afectos à Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, João Lourenço, incluindo o major Pedro Lussaty, estão impedidos de sair do país por determinação da Procuradoria-Geral da Republica. Para o MPLA, assistir aos roubos e beneficiar dos roubos não faz de ninguém ladrão. Ladrão mesmo é só aquele rouba uma galinha para alimentar os filhos. Entre os 24 nomes, que constam da interdição de saída enviada a todos os órgãos provinciais do Serviço de Migração e Fronteiras (SME), incluem-se ainda um tenente general das…
Leia maisA banalização da mentira no pedido de perdão do general João Lourenço
João Lourenço atropelou a verdade sem nenhum rebuço, manipulou a memória trágica do passado e o que conseguiu, afinal de contas, foi deixar a sociedade angolana ainda mais escrava da dor. Por Carlos Pacheco (*) Por períodos prolongados, Angola foi devastada, após a sua independência, por conflitos internos que deixaram pelo caminho um saldo inominável de violências ostensivas. O corolário maior destes conflitos, o mais grave, foi sem dúvida o conflito intrapartidário no MPLA em 1977, que empurrou o país para a iminência de uma fragmentação das estruturas do Estado.…
Leia maisPerdão sem compromisso é humilhação às vítimas
Os grandes homens erram e, tendo elevada estatura, ética, moral e republicana, reconhecem os mesmos, penitenciando-se ante a memória das vítimas e dos governados, numa meritória e solene atitude de humildade. Um “grande homem”, diferente de “homem grande”, faz da desculpa um princípio verdadeiro, imparcial, geral e abstracto, isento de matreirice rasca! Um líder distingue-se de um dirigente, porque enquanto aquele privilegia a justiça e os órgãos de soberania fortes, este último, favorece os algozes, escondendo por debaixo do pedestal a covardia dos assassinos e atingindo as vítimas, nominalmente identificadas.…
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