O MPLA, partido que só está no poder desde a independência, saudou hoje os angolanos (será que os 20 milhões de pobres são angolanos?) pelo 47.º aniversário da proclamação da independência (mais exactamente da troca dos colonos portugueses pelos colonos do MPLA) do país, apelando a que contribuam “com actos de cidadania e elevado patriotismo” (ou seja, que continuem a aprender a viver sem comer) para que Angola se torne uma nação de referência. Num comunicado a propósito da efeméride, o Bureau Político do MPLA, partido no poder desde que…
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TROCA DE COLONOS FOI HÁ 47 ANOS
Quarenta e sete anos depois, 20 em paz total, só falta quase tudo para chegarmos ao paraíso. Quando o Presidente da República, João Lourenço, esteve em Nova Iorque (EUA) numa das suas muitas viagens de “trabalho”, reconheceu que “são legítimas as reclamações de alguns sectores da sociedade que não viram ainda concretizados as suas expectativas de vida”. Com a sua oratória mais brilhantina do que brilhante, afirmou na altura que em dois anos não se fazem “milagres” e “o que não se fez em 44 anos, ninguém pode esperar que…
Leia mais(A BEM DA NAÇÃO) FALTA PRIVATIZAR O MPLA
O Governo angolano captou já 919,84 mil milhões de kwanzas (1,9 mil milhões de euros) com contratos de privatização de 88 ativos e empresas, dos quais encaixou 534,97 mil milhões de kwanzas (1,1 mil milhões de euros). Até ao final do ano, o Programa de Privatizações (Propriv) prevê concluir cerca de 44 processos, adiantou hoje à imprensa o presidente do conselho de administração do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Patrício Vilar, no final de uma reunião da Comissão Nacional Interministerial responsável pela implementação do Programa…
Leia maisDE XANANA GUSMÃO A MAX STAHL
Timor-Leste assinala hoje 20 anos do fim da ocupação indonésia. No dia 12 de Novembro de 1991, o exército indonésio disparou sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Mais de 300 pessoas foram mortas no local. O jornalista britânico e timorense Max Stahl filmou o massacre de Santa Cruz. Max Stahl morreu a 27 de Outubro do ano passado. Por Orlando Castro Condecorado com o Colar da Ordem da Liberdade, o mais alto galardão que pode ser dado a um cidadão…
Leia maisFLEC, ONU, UE, PORTUGAL E O PAI NATAL
A Frente para a Libertação do Enclave (às vezes falam de Estado) de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) apelou ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e à União Europeia para intensificarem esforços no apoio à autodeterminação e independência do território. O apelo foi feito num comunicado em que a FLEC-FAC (uma das várias existentes) exorta a comunidade internacional a “assumir suas responsabilidades na descolonização da última colónia em África”, e acusa Portugal de ser “responsável pela ocupação de Cabinda por Angola”. “Angola não poderia ter invadido Cabinda militarmente sem…
Leia maisANGOLA (RE)CONHECE “GUERRA” EM CABINDA
Escreve a VOA que o Governo de Angola admitiu pela primeira vez publicamente a existência de acções militares em Cabinda e reconheceu que a segurança na fronteira com a República do Congo “inspira muitos cuidados”. As afirmações foram feitas numa altura que a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) – organização de guerrilha que actua na região e que reivindica a independência de Cabinda-, apelou ao boicote das eleições. O Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, disse, no sábado, 19, existir na fronteira entre Angola e…
Leia maisA INDEPENDÊNCIA QUE NUNCA TIVE, TENDO ESTADO LÁ
Hoje? Sim! Hoje, 48 horas depois, de uma data, cunhada em Alvor/74 (Portugal), sugerida por Holden Roberto e consensualizada, pelos quatro actores: MFA (Movimento das Forças Armadas-Portugal); FNLA; MPLA; UNITA, o 11 de Novembro 1975-2021, nada diz, a uma grande maioria, nada me diz. Reconheço, ter acreditado, ingenuamente, que os revolucionários eram superiores aos camaleões e nunca se tornariam numa espécie humana pior que os colonialistas/escravocratas. Ledo engano. Eles são piores, até na delapidação da “res-publica” Por William Tonet Eu estava lá. Dia 10, madrugada de 11 do mês de…
Leia maisQUARENTA E SEIS ANOS DE TUDO MENOS BOM
Muitas vezes as pessoas ao se saudarem em despedida desejam umas às outras: Tudo de bom! Com isso formulam desejos de que tudo corra pelo melhor aos amigos e conhecidos. Angola deve sofrer de uma qualquer mala pata. Por Carlos Pinho (*) Olhando para trás, o que me fica na memória é uma combinação explosiva de incompetência, indignidade, intransigência, incompreensão e ingratidão. Angola, por razões para mim obscuras, foi amaldiçoada por alguém que na altura da partida do império colonial português, lhe desejou: Tudo de mal! Só pode ser! Não…
Leia maisMPLA: 46. INDEPENDÊNCIA 0 (ZERO)
Quarenta e seis anos depois, 19 em paz total, só falta quase tudo para chegarmos ao paraíso. Quando o Presidente da República, João Lourenço, esteve em Nova Iorque (EUA) numa das suas muitas viagens de “trabalho”, reconheceu que “são legítimas as reclamações de alguns sectores da sociedade que não viram ainda concretizados as suas expectativas de vida”. Com a sua oratória mais brilhantina do que brilhante, afirmou na altura que em dois anos não se fazem “milagres” e “o que não se fez em 44 anos, ninguém pode esperar que…
Leia mais46 ANOS DE (IN)DEPENDÊNCIA DO MPLA
O Presidente angolano, igualmente Presidente do MPLA (partido no Poder há 46 anos) e Titular do Poder Executivo, general João Lourenço, considera que a “guerra prolongada”, após a independência, “adiou o país”, afirmando que os desafios de “manter as conquistas da paz” e de construir a unidade nacional e edificar uma nação reconciliada “são prementes”. “Estamos incluídos”?, perguntam os 20 milhões de angolanos pobres. João Lourenço, na sua mensagem à nação, divulgada hoje por ocasião do 46.º aniversário da independência nacional, que se assinala nesta quinta-feira, refere que “a ocupação…
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