João “Malandro” Lourenço, vice-presidente do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975, general, ministro da Defesa e cabeça-de-lista do seu partido às eleições de Agosto reafirmou hoje, em Luanda, a sua tese de que somos quase todos matumbos. Fê-lo ao dizer que o MPLA vai lutar contra a corrupção, má gestão do erário público e o tráfico de influências. Por Orlando Castro (*) João Lourenço discursava no acto de apresentação pública do Programa de Governo 2017-2022 do MPLA e do seu Manifesto Eleitoral, mostrando a convicção de que –…
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Lourenço julga mesmo
Comunicação social tendenciosa
“A comunicação social tendenciosa transmite uma imagem errada de Angola, que promove meia dúzia de angolanos, pagos para intrigar e servir outros interesses”! Por Domingos Kambunji “O Zéducutivo angolano promove políticas de habitação com bwé de práticas de autoconstrução”. “É cada vez mais evidente, mesmo para os mais distraídos, que o Zéducutivo fez uma forte aposta na estabilidade social, económica e política do país”. Esses críticos da “comunicação social tendenciosa” deveriam consultar os maiores especialistas mundiais em geografia urbana, económica e social, a deputada Luísa Damião e o Victor sipaio…
Leia maisO rei que faz de (quase) todos bobos da corte
Sua majestade o rei de Angola, na qualidade de presidente do partido que domina o país desde 1975, MPLA, criticou hoje durante o VII congresso do seu partido, os empresários que enriquecem “ilicitamente”. Estaria a falar da herdeira do trono, Isabel dos Santos? Ou do marido da herdeira do trono, Sindika Dokolo? Ou dos seus generais empresários? “Mostrar que este MPLA é o grande partido da família angolana. Ele está assim preparado para o combate político, para ganhar as próximas eleições e para continuar a governar a República de Angola,…
Leia maisOs deturpados do Brasil e de Angola
Há quem, oriundo de Angola, residindo no estrangeiro, se manifeste contra a boçalidade de alguns deputados e deputadas brasileiros, durante a votação para o derrube de Dilma Russeff. Por Domingos Kambunji Estamos quase totalmente de acordo, depois de assistirmos, na televisão, aos breves discursos dos votantes, de ambas as partes. Todavia, quem tem telhados de vidro… Ao ler um texto crítico, demorado, de uma angolana a residir no Brasil, defendendo apenas uma das partes, vieram-nos à memória os comportamentos e atitudes de muitos políticos angolanos, que continuam a estar nas…
Leia maisMaré de baixo nível no reino do Ngola
Pensando bem, aquilo que de mais admirável tem JES é o que ele engendra no exercício da sua pior qualidade, resumida sucintamente no desprezo e indiferença que lhe inspiram as carências dos angolanos e consubstanciada num monstruoso autismo. A quantidade de erros de governança de que ele é o principal obreiro e, no final de contas, o único responsável, tem de facto facetas que inspiram a admiração. Não vale a pena enumerar as dezenas de erros que ele cometeu em nome da sua vaidade e egocentrismo pessoal e político, apenas…
Leia maisOs bobos animam a corte
O Orçamento Geral do Estado, na versão rectificada, é só por si uma brilhante peça, dir-se-ia que é mesmo uma obra-prima, do anedotário internacional. Mas como é para matumbos, siga a farra que o bordel precisa de bobos que animem a corte. Por Orlando Castro P ara as despesas com os “serviços públicos gerais” os peritos do regime reservaram 15,32% do orçamento, sendo que para os “órgãos executivos” estão previstos 11,02% e para os “órgãos legislativos” a colossal cifra de 0,38%. No caso dos “serviços gerais da administração pública não…
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