PARA QUANDO A EXTINÇÃO DA CPLP E APÊNDICES?

Há mais de 15 anos já o escritor Vasco Graça Moura (nascido em 3 de Janeiro de 1942 e falecido em 27 de Abril de 2014) considerava (e bem) que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) era (como continua a ser) uma espécie de organização fantasma, “que não serve para rigorosamente nada”, a não ser “ocupar gente desocupada”. Por Orlando Castro izia o escritor e também poeta, na altura a propósito da VIII Cimeira de chefes de Estado e de Governo CPLP, que decorreu na capital do reino…

Leia mais

FRELIMO MUDOU O QUE NADA MUDOU

A boçalidade jurídica, a subserviência barroca impregnada na geografia mental de juristas transformados pelo “martelo ideológico” em juízes de tribunais superiores, é uma autêntica bomba relógio, nas mãos de mulheres e homens sem notável saber jurídico e reputação ilibada. Por William Tonet aputo, Luanda e Bissau estão à mão de semear. Lideram, desde 1975 e entre outras de menor impacto social, as más práticas jurídicas, políticas, económicas e a corrupção, através de executivos monocráticos de viés ditatorial. Os sonhos dos povos foram algemados (muitos até degolados) e as liberdades cerceadas.…

Leia mais

PORTUGAL SUBSCREVE TUDO O QUE A FRELIMO E O MPLA MANDAM

Moçambique. Pelo menos 77 viaturas da saúde foram destruídas desde o início das manifestações pós-eleitorais, com um custo estimado (pelo Governo) em 14,3 milhões de euros artigos médicos perdidos com a destruição do centro de abastecimento de medicamentos. Por Orlando Castro ministro da Saúde, Armindo Tiago, diz que “nós temos até agora mais de 77 viaturas entre vandalizadas e destruídas e destas pelo menos 55 estavam na central de abastecimento e inclui viaturas novas que ainda deviam ser distribuídas pelos país”. O responsável falava durante uma visita a unidades hospitalares…

Leia mais

JOÃO LOURENÇO “DOMESTICOU” HISTÓRICOS

O VIII Congresso do MPLA mostrou ao mundo, ser um partido de casta, em que o poder absoluto está concentrado no presidente, para gáudio dos seus egos. A sala foi grande, para gente pequena, nos propósitos. Violar os Estatutos. Consolidar a monocracia e espezinhar a Constituição e as leis. Cunhar impressões digitais no regabofe de descaracterização do MPLA, 2794 (dois mil, setecentos e noventa e quatro) delegados, dentre os quais, 1520 licenciados, 316 mestres, 81 Phd e 877 técnicos médios, que não conseguiram parir uma ideia consistente e nacionalista. Por…

Leia mais

BOM NATAL  PRESIDENTE DA ALGOZARIA

Não fosse, mas afinal é, o triste facto de 49 anos depois o nosso povo continuar a passar fome, continuar a ser gerado com fome, continuar a nascer com fome e a morrer pouco depois com fome… se calhar o Natal faria algum sentido. No entanto, os que têm, pelo menos, três refeições por dia vão ter, certamente, um bom Natal. Quanto aos milhões que nem um prato de pirão têm, para esses talvez haja em 2025 um outro Natal. Boas Festas Presidente João Lourenço. Por Orlando Castro MPLA, partido…

Leia mais

MPLA PREPARA OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO A PORTUGAL

O Presidente da República português (nominalmente eleito), Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado. Por alguma razão o seu homólogo angolano (não nominalmente eleito), general João Lourenço, diz que o MPLA fez mais em 50 anos do que Portugal em 500. Por Orlando Castro itado pela agência Reuters, Marcelo Rebelo de Sousa disse: “Temos de pagar os custos. Há acções que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que…

Leia mais

E SE FOSSE EM ANGOLA OU EM MOÇAMBIQUE?

O Presidente sírio deposto, Bashar al-Assad, e a sua família fugiram para Moscovo. Os amigos existem para isso mesmo. Depois da tomada de Damasco pelas forças da oposição, fonte do Kremlin confirmou a presença do ex-líder sírio, que esteve no poder durante 24 anos. E se fosse em Moçambique? Ou em Angola? Por Orlando Castro elo menos 103 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de Outubro, segundo actualização feita pela Organização Não-Governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide. De acordo com o relatório divulgado por aquela plataforma de monitorização…

Leia mais

MÚLTIPLA COLONIZAÇÃO NOS 50 ANOS DE (IN)DEPENDÊNCIA

O MPLA, no quadro das comemorações dos “seus 50 anos” de proclamação da (in)dependência colocou, no mais alto pedestal, a visita do ancião, ex-futuro, presidente americano, Joe Biden como plataforma do revés ideológico e da descoberta do “caminho marítimo” para o Huambo, visando a exploração das matérias-primas de ponta, ferroviariamente, pelos novos colonizadores: China, Rússia, Estados Unidos, União Europeia, Fundamentalistas islâmicos, ao invés de estimular o grito de libertação para o resgate, pelos autóctones patriotas, da soberania económica, 50 anos depois da “auto-partida” do colonialismo português… Por William Tonet s…

Leia mais

DE BASHAR AL-ASSAD AO FOLHA 8

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou hoje que o Presidente sírio, Bashar al-Assad, deixou o país, perante a ofensiva rebelde. Hoje recordo o meu texto, publicado em 10 de Janeiro de 2012, sob o título “Estará o Folha 8 a desestabilizar a Síria?”. Por Orlando Castro m declarações à agência de notícias France-Presse (AFP) o director da organização não-governamental, Rami Abdel Rahmane, referindo-se ao Presidente da Síria, que dirige o país há 24 anos, afirmou que “Assad deixou a Síria [e saiu] pelo aeroporto de Damasco, antes da…

Leia mais

KIEV OU LUANDA, JERUSALÉM OU MAPUTO?

Ao que parece, na óptica dos diferentes governos portugueses o melhor para defender a Lusofonia é enterrá-la. Houve um interregno nessa tese enquanto, por exemplo, Angola funcionava como uma frondosa árvore das patacas, como quintal de Portugal onde funcionava a lavandaria da corrupção. Por Orlando Castro onge vai o tempo, foi no dia 9 de Julho de 2004, em que o então presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (norte de Portugal), Luís Filipe Menezes, defendia a criação de um Ministério para a Lusofonia, independente do Ministério dos…

Leia mais