A liberdade é conferida quando a bolsa de nascimento rebenta e o (a) bebé dá o primeiro grito. É a primeira propriedade do ser humano. Sem o grito, não há vida! Não há liberdade! Não há cidadão! Mas, para desgraça da maioria dos povos, pode-se ter liberdade individual, mas não se ser um homem livre, ainda que, aparentemente, se tenha voz… Os povos angolanos, infelizmente, vivem há 48 anos sufocados na sua dignidade, sendo o grande e exclusivo responsável, o MPLA, cada vez mais conhecido por Menos Pão Luz Água.…
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Editorial por William Tonet
OBSESSÃO OU PARANÓIA DOS LÍDERES AFRICANOS PELO “BRANCO”
A histeria partidocrata tomou conta dos corredores palacianos, de Luanda (Angola) e Telavive (Israel). No primeiro momento, no Médio Oriente a guerra recomeçou depois de não ter sido alcançado um novo cessar-fogo, entre o IDF (exército de Israel) e o Hamas (Palestina), com os bombardeamentos da aviação israelita, na sua destruição a incluir o derrube de prédios e a causar mais de 200 mortos, incluindo crianças, no primeiro dia: 01.12.23. No 30.11.23, o Hamas matou, em Jerusalém quatro israelitas. Por William Tonet o segundo momento, João Lourenço, presidente negro de…
Leia mais27 DE MAIO DE 1977 LEVADO A TRIBUNAL EM 2023
A verdade não pode, não deve sucumbir, principalmente, a verdade sobre o 27 de Maio de 1977. Os sobreviventes íntegros, vítimas do genocídio, ou melhor, do maior holocausto africano, comandado por António Agostinho Neto, não se podem demitir da missão histórica de impedir que a mentira prospere com os ventos da infâmia. Por William Tonet dia 16 de Novembro de 2023 passa a ser um (novo) marco importante na minha intensa, apaixonada e atribulada vida pública, como activista dos direitos humanos, jornalista, professor e jurista. Estou, orgulhosamente, em juízo, na…
Leia maisANGOLANOS ATÉ DEIXARAM DE SONHAR
Angola, torrão identitário dos nossos ancestrais, vive um dos maiores dramas existenciais com a violência institucional, prisões arbitrárias de adversários políticos, agressão às tradições (usos, costumes e línguas autóctones), sem que nada se faça para alterar o quadro dantesco. Pelo contrário, lançam gasolina na fogueira quando em causa está a flagrante violação de direitos fundamentais. Sem ufanismo, com humildade e maestria mental ainda é possível, através de diálogo entre as lideranças dos dois maiores partidos políticos, travar e inverter a crise em que o país está atolado. Por William Tonet…
Leia maisMAGISTRATURA PARTIDOCRATA AO SERVIÇO DOS CARRASCOS
“A não-violência é a maior força à disposição da humanidade. É mais poderosa do que a mais potente arma de destruição concebida pelo engenho humano”. (Gandhi) Por William Tonet instinto da violência, as violências, infelizmente, tem (têm) sido a opção a mão de semear, dos actores ditos revolucionários, substitutos do poder colonial, em todas as relações inter-humanas, desde 1975. Os milhões de autóctones, para desgraça, pese os olhos esbugalhados de alegria ao verem, depois de 500 anos, descer a “heróis do mar nobre povo”, não viram subir, no mesmo mastro,…
Leia maisO ESTADO DA (I)NAÇÃO BELICAMENTE ASSUMIDO
Eu, no pedestal da minha cidadania plena, enquanto chefe indígena, tenho um sonho! Nunca mais ser escravizado e colonizado, principalmente, pelo “homem novo”, criação laboratorial mal parida (desde 1975), do MPLA. Por William Tonet im, é um sonho legítimo, que calcorreia desde 1975, na minha biblioteca mental, augurando uma verdadeira ruptura com a Angola colonial, que perdura, complexadamente, na maternidade mental de um regime que algemou o país. A Angola real, geme, sofre, não tem água, luz, escolas, cadernos, carteiras, lápis, saúde, justiça e paz, até ao dia 16.10.23, logo,…
Leia maisPOBREZA GERAL DERIVA DA POBREZA MENTAL DO MPLA
O tempo é curto. Muito! Mas neste pouco tempo (2017-2023) a maioria dos angolanos está a viver, ao vivo e a cores, as piores das agruras. É um verdadeiro inferno, superando a caracterização ficcional da fogueira com acesas labaredas, a lança pontiaguda e um homem com orelhas salientes na testa, com cauda vermelha, denominado diabo, que a todos queima na imagem recriada do imaginário religioso, como bússola denominadora do mau que faz mal. Por William Tonet Presidente da República assumiu as rédeas do poder, em 2017, para muitos, com a…
Leia maisEXECUTIVO VENDE ANGOLA AO CAPITAL ESTRANGEIRO
O país está a soçobrar. Os cidadãos definham à fome e miséria, há 48 anos e precisamente na hora em que o Executivo deveria apelar ao melhor dos neurónios, para alavancar e emponderar o autóctone, assobia para o lado. E aponta a bússola para um hipotético “caminho marítimo” para o Huambo, visando a fórmula de Norton de Matos (antigo governador colonial português de Nova Lisboa, responsável pelo desenvolvimento do interior, Centro/Sul), mas adoptando uma tresloucada opção económica neoliberal, que fez, em seis anos, o país regredir 50 anos, numa intensidade…
Leia maisO TESTE DO MEDO DEU POSITIVO
Os homens-presidentes, a maioria, africanamente falando, são fracos. Medrosos! Covardes! Golpistas constitucionais, capachos dos ex-colonizadores. Escravocratas pós colonizações, fortes com fios, pulseiras de ouro, fatos ocidentais e a couraça blindada de armas e canhões da OTAN (e de Moscovo, também), que lhes garante um anacrónico e, muitas vezes, longevos consulados no poder, que impõe a fome e a miséria aos povos. Por William Tonet as, quando o ventinho da indignação social começa a turbinar junto das boçais e porcas “ventanas traseiras”, os calafrios agigantam-se gritando: “ditadores de todo mundo unamo-nos”.…
Leia maisAUTOCRACIAS PREOCUPADAS COM VENTOS DO NÍGER E MALI
Os presidentes de Angola, João Lourenço, da República do Congo, Dennis Sassou Nguesso, principalmente, reuniram-se de emergência em cimeira, para analisar a solidariedade dos povos, para com os militares, considerados, por estes, de revolucionários, rejubilando efusivamente, enquanto estes os consideram golpistas. É a era da revolução de conceitos, em países onde impera a fome, a miséria, a brutalidade eleitoral, a justiça parcial e criminosa, a ausência de soberania económica e a dependência às antigas potências. Por William Tonet que é, afinal, ser patriota, revolucionário e golpista? Eis a questão. Os…
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