Peritos fiscalizam desarmamento da Renamo

Peritos fiscalizam desarmamento da Renamo

Peritos militares internacionais vão iniciar no dia 29 a fiscalização do processo de desarmamento do braço armado da Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, revelou o Governo. Em conferência de imprensa no final da 81ª ronda negocial entre o Governo moçambicano (Frelimo) e a Renamo, o chefe da delegação governamental, José Pacheco, afirmou que os peritos militares vão começar a trabalhar nas cinco províncias escolhidas para o acompanhamento do processo de desarmamento, a partir do dia 29. “O trabalho está em franco progresso. Nós adoptámos que, a partir do…

Leia mais

Moçambique – Resultados oficiais atrasados

Moçambique - Resultados oficiais atrasados

O apuramento dos resultados das eleições gerais em Moçambique, disputadas na quarta-feira, estava hoje atrasado em alguns dos 128 distritos do país, tendo sido alargado até segunda-feira o prazo para fechar esta fase da contagem. O porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) esclareceu à Lusa que, após os apuramentos distritais, haverá um outro ao nível de cada uma das onze províncias do país, o que pode demorar mais cinco dias, antes do anúncio dos resultados oficiais preliminares pelas entidades eleitorais centrais, em Maputo, que ocorre até 15 dias…

Leia mais

Frelimo “até” poderá aceitar negociar

Frelimo “até” poderá aceitar negociar

O porta-voz da Frelimo garantiu que “não houve nenhum contacto” entre o partido no poder em Moçambique e a Renamo sobre cenários pós-eleitorais, mas prometeu responder ao pedido de negociações do líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Em declarações à imprensa hoje em Maputo, Afonso Dhlakama assegurou que não vai recorrer à violência, após as eleições gerais em Moçambique, e disse estar pronto para negociar com o Governo a criação de “uma verdadeira democracia”. Contactado pela Lusa, o porta-voz da Frelimo, Damião José, afirmou que “não houve nenhum contacto” nesse sentido.…

Leia mais

Renamo critica líderes religiosos

Renamo critica lideres religiosos

A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, afirmou hoje ter dúvidas em relação à imparcialidade das missões de observação eleitoral que integrarem líderes religiosos moçambicanos, acusando-os de falta de idoneidade. Em conferência de imprensa hoje em Maputo, o porta-voz da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), António Muchanga, afirmou que o movimento não acredita na independência de alguns líderes religiosos na observação do processo eleitoral em curso, tendo como base a alegada exclusão do partido do programa comemorativo que organizaram para o aniversário do Acordo Geral de Paz (AGP), assinalado no passado dia 04.…

Leia mais

Boletins de voto roubados em Manica

Boletins de voto roubados em Manica

A Polícia de Manica, centro de Moçambique, deteve dois agentes policiais e o motorista de um camião assaltado na madrugada de sábado e do qual desapareceram boletins de voto para as eleições gerais de 15 de Outubro. Segundo disse fonte oficial, as 26 caixas com boletins de voto terão sido roubadas na madrugada de sábado no cruzamento de Inchope (Manica), no interior de um contentor do camião, alugado pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, e cujos selos foram violados. Os boletins de voto roubados, provenientes de Maputo, pertenciam a cinco assembleias do…

Leia mais

Então como é? Amigos, amigos…

Então como é? Amigos, amigos…

O Governo português emitiu um alerta a recomendar prudência aos seus cidadãos que residam em Moçambique e aos que pretendam viajar para o país, devido à aproximação das eleições de 15 de Outubro. “No dia das eleições, será conveniente manterem-se afastados dos centros onde decorrem os actos eleitorais”, diz o Governo de Lisboa. “Recomenda-se aos cidadãos portugueses que sejam prudentes e façam uma rotina sensata, evitando aglomerações de pessoas e participação em eventos políticos eleitorais”, lê-se no alerta. Segundo o texto, “no dia das eleições, será conveniente manterem-se afastados dos centros onde…

Leia mais

Moçambique está nas mãos da China

Moçambique está nas mãos da China

O Governo de Moçambique tem contraído empréstimos à China apesar de haver credores internacionais mais baratos, e tem feito “más escolhas” relativamente às grandes obras públicas, escreve a Economist Intelligence Unit (EIU) no relatório deste mês sobre o país. De acordo com o ‘Country Report’ de Setembro, “apesar de as grandes carências em infra-estruturas impedirem o país de realizar completamente o seu potencial, as autoridades fizeram um conjunto de más escolhas em investimentos nos últimos anos, com alguns projectos financiados por empréstimos a parecerem mais terem sido feitos por uma questão de prestígio…

Leia mais

Mudança? “Sim”, mas com a Frelimo no poder

Mudança? "Sim", mas com a Frelimo no poder

O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano reivindicou o direito de a Frelimo usar o ‘slogan’ “A força da mudança” na campanha para as eleições gerais de 15 de Outubro por ser uma qualidade da governação, que analisa, corrige e renova-se. “Mantemos a continuidade do que é positivo e fazemos a mudança, não é só de pessoas, mas de formas de fazer”, disse em Londres o antigo chefe de Estado, a propósito da mudança prometida pelo partido que governa Moçambique há 40 anos e que lançou o ex-ministro da Defesa Filipe Nyusi para a sucessão…

Leia mais

Acordo ortográfico? – Não, obrigado!

Acordo ortográfico? - Não, obrigado!

A nova directora do Instituto Internacional da Língua Portuguesa defendeu, esta sexta-feira, que o acordo ortográfico será aplicado em todos os Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, admitindo que cada um tem um ritmo próprio. Angola e Moçambique são os únicos entre os oito Estados da CPLP — antes da adesão, em Julho, da Guiné Equatorial -, que ainda não ratificaram o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Espera-se que assim se mantenham. Trata-se de “uma questão muito sensível, como qualquer questão de língua, que traz sempre muita discussão e promove…

Leia mais

“Poderes excessivos do Presidente são extremamente perigosos”

Podia ser, e até com mais propriedade, em Angola. Mas não. A afirmação refere-se a Moçambique. No que se aplicar pode, contudo, ser comparada com a situação de José Eduardo dos Santos. Recorde-se, todavia, que Moçambique já teve vários presidentes eleitos… O líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique) quer reduzir os “excessivos poderes do Presidente da República”, por serem “extremamente perigosos”, tornando o chefe de Estado numa figura que gera o medo entre os moçambicanos. “Estamos a falar das nomeações dos magistrados, dos reitores das universidades e até de alguns directores. Esses poderes…

Leia mais