OSSADAS RECUPERADAS PODEM SER DE NITO, SITA E VAN-DÚNEM

Nito Alves, Sita Valles e José Van-Dunem, vítimas dos massacres de 27 de Maio de 1977 em Angola, levados a cabo pelo MPLA sob ordem expressa de Agostinho Neto e em que terão sido assassinados perto de 80 mil angolanos, podem estar entre os dez corpos recuperados pela CIVICOP e cuja confirmação está a ser feita através da comparação de material genético. José Van-Dunem é irmão da actual ministra da Justiça e da Administração Interna de Portugal, Francisca Van-Dunem, e Sita Valles cunhada. O anúncio foi feito pelo ministro da…

Leia mais

O MPLA MATAVA TUDO E TODOS

O presidente da UNITA, o maior partido da oposição angolana que o MPLA (ainda) permite, enalteceu hoje o “grande exemplo de coragem” dos políticos Adolosi Mango Alicerces e Elias Salupeto Pena, assassinados durante o conflito pós-eleitoral de 1992, considerando-os “mártires pelo brioso empenho pela luta da paz”. Adalberto da Costa Júnior, que apresentava o elogio fúnebre dos dois ex-dirigentes da UNITA, realçou que ambos foram “homens de coragem” e “possuíam características nobres”. A cerimónia fúnebre oficial de Adolosi Mango Alicerces, ex-secretário-geral da UNITA, e de Elias Salupeto Pena, ex-chefe da…

Leia mais

PORTUGUESES ASSASSINOS, AGOSTINHO NETO… HERÓI

O Bureau Político do MPLA, partido no poder em Angola há46 anos, manifestou hoje solidariedade ao Governo (do MPLA) pela implementação de medidas de políticas de protecção social para as gerações de nacionalistas. A posição foi expressa numa declaração por ocasião do 4 de Janeiro, Dia dos Mártires da Repressão Colonial, emitida hoje pelo Secretariado do Bureau Político do MPLA, assumindo o papel de dono do reino. Na declaração, é recordado “o massacre da Baixa de Cassanje, perpetrado, em 1961, pelo regime colonial português contra milhares de cidadãos indefesos”, rendendo…

Leia mais

DOS (CRIMINOSOS) ASSASSÍNIOS COLONIAIS AOS (HERÓICOS) ASSASSÍNIOS DO MPLA

«Os actos cruéis praticados contra muitos nacionalistas angolanos, antes de 1975, na cadeia de São Nicolau, hoje Bentiaba, província do Namibe, por lutarem por uma Angola livre do colonialismo, só podem ser comparados com as cenas de filmes de terror. Encarcerados, muitos eram retirados das celas, na calada da noite, para serem queimados vivos num forno feito de pedra», escreve o Jornal de Angola. Tal como o MPLA fez nas massacres de 27 de Maio de 1977, assassinando milhares de angolanos, escrevemos nós. «O relato dramático vivido por esses nacionalistas…

Leia mais

SEM VERDADE NÃO PODE HAVER PERDÃO

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos angolano, Francisco Queiroz, considerou hoje que o conflito de 1992 em Luanda “foi um erro político que redundou em violência e gerou muitas vítimas”, apelando ao fim da “irresponsabilidade política”. Pois. E os erros ditos políticos do MPLA já davam para uma candidatura vencedora ao Guinness World Records. Francisco Queiroz, que falava na qualidade de coordenador da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação das Vítimas de Conflitos (CIVICOP), na cerimónia que marcou hoje a entrega aos familiares dos restos mortais…

Leia mais

ASSUMAM A VERDADE HISTÓRICA!

O Executivo do MPLA procede hoje, em Luanda, à entrega das ossadas do antigo secretário-geral da UNITA, Alicerces Mango, e do chefe da delegação deste partido na Comissão Conjunta, Salupeto Pena, indicou a Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP). Segundo o órgão oficial do MPLA, Jornal de Angola, Salupeto Pena e Alicerces Mago morreram na sequência das escaramuças ocorridas em Luanda, na crise pós-eleitoral de 1992. Na altura, o líder da UNITA, Jonas Savimbi, havia declarado que as eleições tinham sido fraudulentas e ameaçou voltar…

Leia mais

LOCALIZADAS (ALGUMAS) VALAS COMUNS

O ministro angolano da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz, disse esta segunda-feira que já foram identificados nove locais onde podem estar enterrados corpos de vítimas dos conflitos políticos, incluindo duas possíveis valas comuns. Não é gralha. Valas comuns ordenadas pelo MPLA para enterrar angolanos assassinados pelo… MPLA. E foram muitos milhares. Francisco Queiroz, que falava aos jornalistas à saída de uma reunião da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), afirmou que estão a ser identificados os locais onde podem…

Leia mais

IDADE DOS CRIMINOSOS NÃO APAGA A VERDADE

O escritor angolano Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos), que acaba do comemorar o seu 80º aniversário, considerou no passado dia 7 de Maio que Presidente de Angola, João Lourenço, deve vencer as próximas eleições, mas com margem reduzida sobre a oposição, considerando que Abel Chivukuvuku “é um bom candidato” e uma ameaça. Se alguém que fez parte da máquina assassina que engendrou o genocídio de 80 mil angolanos, nos massacres de 27 de Maio de 1977, ordenado pelo herói nacional do MPLA, Agostinho Neto, o diz… Em entrevista…

Leia mais

Comparsas unidos à volta do memorial

O Memorial António Agostinho Neto tem um novo estatuto orgânico, aprovado no passado dia 7, pelo do Conselho de Ministros, durante a nona sessão ordinária orientada pelo Presidente da República, João Lourenço. O maior assassino da história de Angola independente, e único herói nacional por imposição do MPLA, continua a ser idolatrado pelos seus comparsas. Como nota introdutória esclareça-se desde já a Fundação Agostinho Neto, o Bureau Político do MPLA e todas as outras suas sucursais (DIP, ERCA, Tribunal Constitucional etc.) que comparsa significa pessoa que tomou parte moral ou…

Leia mais

Feriado em honra de um genocida

O Papa Francisco assinalou no dia 27 de Janeiro de 2021, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto alertando para o risco de voltar a acontecer. Fazendo nossas as palavras do Papa, o Folha 8 relembra hoje, Dia do Herói Nacional do MPLA (Agostinho Neto) e único em Angola, os massacres que ele ordenou em 27 de Maio de 1977, alertando igualmente para o risco de voltarem a acontecer. “Tenham atenção, vejam como começou esta estrada de morte, de extermínio, de brutalidade”, disse Francisco, no final da audiência geral,…

Leia mais