Um só partido, dois heróis

Em Setembro de 2009, o então ministro da Educação de Angola, Burity da Silva, afirmou que “a construção da angolanidade deve ser edificada com a participação de todas as culturas existentes, sem critérios estereotipados de exclusão”. Por Orlando Castro P rova dessa tese, segundo o regime, continua a ser a comemoração do Dia do Herói Nacional em homenagem, pois claro, a António Agostinho Neto. Com 40 anos de independência, Angola continua a ser o MPLA e o MPLA continua a ser Angola. Foi assim, é assim e – pelos vistos…

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Deixem-nos (continuar a) ser optimistas

Estamos na recta final para a comemoração dos 40 anos da independência de Angola, reconhecida por nós como a Dipanda. É, talvez, uma boa altura para começarmos a fazer – ou tentar fazer – um balanço e perspectivas para Angola para os próximos anos. Por Eugénio Costa Almeida Investigador académico N a realidade é mais correcto escrever “tentar fazer” do que avançarmos para afirmação de um balanço do que já aconteceu nestes 40 anos e, ainda mais difícil, perspectivar, nos actuais tempos de crises económica, política e social, o que…

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Savimbi na História de Angola

Os quadros da UNITA na Alemanha lamentam pela forma como o partido dos camaradas ( MPLA ) em pleno 40° ano da Independência, enquadra a UNITA e o seu líder fundador no lado incorrecto da História de Angola. Por João Kanda Bernardo Embaixador da UNITA na Alemanha É arrepiante em pleno 13° ano desde o calar das armas ainda existir no país políticos que não se conformam com a mudança dos tempos, usando repetidas vezes o factor guerra como exemplo para voltar a terrorizar a consciência dos angolanos e acusando…

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Otelo amigo, o MPLA esteve, está e estará sempre contigo!

Otelo Saraiva de Carvalho, um dos mais determinantes amigalhaços do regime angolano do MPLA, no poder desde 1975, diz que o atraso de Portugal a reconhecer independência de Angola foi “muito grave”. A reconhecer o governo do MPLA, quer ele dizer. “N ão há dúvidas de que o reconhecimento tardio da independência de Angola levou a que nem sempre as relações com Portugal sejam boas. Há coisas que deixam marcas para sempre”, salientou. O “capitão de Abril” Otelo Saraiva de Carvalho considerou “muito grave” que Portugal tenha sido o 83º…

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Censura de facto, não de jure

No período pós-independência em Moçambique “nunca houve formal e oficialmente qualquer censura à imprensa”, mas o governo da Frelimo “sempre” ameaçou prender ou enviar jornalistas para campo de reeducação, diz à Lusa o jornalista moçambicano Fernando Lima. “O regime (da Frelimo — Frente de Libertação de Moçambique) tinha uma mão pesada. Havia sempre ameaça de expulsão, prisão, de ser enviado para campo de reeducação. Isso encorajou muito a autocensura, uma vez que nunca houve formal e oficialmente qualquer censura à imprensa em Moçambique no período pós-independência. Formalmente, não havia o…

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Podem matar os mensageiros, mas a mensagem, essa é eterna

Podem matar os mensageiros, mas a mensagem, essa é eterna - Folha 8

A autonomia para a “província” de Cabinda é uma das teses que a UNITA defende. Seria meio caminho andado… se os donos do poder da potência ocupante, Angola, a isso estivessem receptivos. Mas não estão. O MPLA não vai nisso. Por Orlando Castro A UNITA elegeu a descentralização político-administrativa de Cabinda, por entender que é a via para a resolução da “complexidade dos problemas históricos” do que chama enclave. A UNITA refere que só essa “descentralização” permite “maior agilidade, participação democrática e eficiência” na administração territorial e “consolidação da paz…

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MPLA: De proletários a proprietários vorazes

MPLA: De proletários a proprietários vorazes - Folha 8

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (II) No dia 11 de Novembro de 1975, data proposta por Álvaro Holden Roberto, então presidente da FNLA, durante os Acordos do Alvor (Portugal), como data para a proclamação da Independência, o MPLA – que tudo fez para evitar a realização das eleições gerais, naquela altura, proclamou o novo ente jurídico internacional, como República Popular de Angola, de orientação socialista. Por William Tonet (*) Q uem reivindicasse a ideologia seguida, mesmo intramuros, tinha uma séria resposta de Agostinho Neto: fuzilamento, sem…

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Uma nova perspectiva para Angola

Uma nova perspectiva para Angola - Folha 8

Angola celebra o trigésimo nono aniversário da sua independência. A efeméride presta-se a uma reflexão: uma breve retrospectiva crítica, à guisa de avaliação, com vista à emergência duma nova perspectiva. Por Francisco Luemba Aindependência é, em última análise, o resultado de 13 anos de luta armada de libertação nacional (1961/1974). Como consequência dessa luta e da resistência de outros povos africanos então sob administração portuguesa, a 25 de Abril de 1974, um golpe militar derrubou o regime colonialista de Marcello Caetano (herdeiro de António de Oliveira Salazar que, por motivo…

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Declaração da UNITA sobre o 11 de Novembro

Declaração da UNITA sobre o 11 de Novembro - Folha 8

“O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA saúda o povo angolano de Cabinda ao Cunene e do Lobito ao Luau pela comemoração do 39º aniversário da Independência nominal de Angola. O 11 de Novembro de 1975 constitui um marco histórico no longo processo de luta dos povos de Angola para a sua afirmação representando, desta forma, o culminar dos esforços multifacetados para inserção de Angola no contexto das nações soberanas. Os angolanos que tomaram parte na epopeia que conduziu o país ao 11 de Novembro de 1975, filiados na…

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Angola, 39 anos depois, que independência?

Angola, 39 anos depois, que independência? - Folha 8

Angola celebra, hoje, 11 de Novembro, pelo Dia Nacional, o 39º aniversário da sua independência, proclamada em 1975, após 14 anos de luta armada contra o colonialismo português. Por Eugénio Costa Almeida (*) Foram, têm sido, 53 anos de duras lutas pela libertação total do domínio estrangeiro, do domínio político daqueles que acham o país, uma coutada pessoal, ou da menoridade de uma parte substancial da nossa população. Como Roma e Pavia não se fizeram num dia, também Angola – e nós – não podemos almejar que tudo sejam rosas…

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