QUEM COM FERRO MATA, COM FERRO MORRE

João Lourenço, o general Presidente da Re(i)pública de Angola, Presidente do MPLA, Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, às vezes diz, outras manda dizer, que eu (tal como todos os que não pensam como ele) sou “burro, bandido e lúmpen”. Agradeço a qualificação, desde logo porque ela significa que, em matéria de angolanidade, qualquer semelhança entre mim e João Lourenço é mera e ténue coincidência. Por Orlando Castro ssim, (des)governados há 50 anos pelo mesmo partido, o MPLA, quererão os angolanos mais do mesmo? Angola é um…

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Ngundo ufua, ngundo ke monho

Os activistas dos direitos humanos detidos em Cabinda desde 7 de Dezembro foram libertados esta segunda-feira, 10 de Dezembro, por não se ter encontrado elementos suficientes do crime de sedição de que eram supostamente acusados pelas autoridades de Cabinda. O Procurador considerou que a manifestação era lícita, já que os arguidos tinham seguido todos os trâmites legais. Por José Marcos Mavungo (*) Do ponto de vista da legalidade, os activistas, que tanto quiseram que a manifestação contra o índice elevado de desemprego em Cabinda tivesse lugar, cumpriram o seu dever…

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Dos Santos e a porta
do cavalo (moribundo)

O Presidente da República, líder absoluto do MPLA, Titular do Poder Executivo, Comandante em Chefe das Forças Armadas, José Eduardo dos Santos tinha tudo para, ao fim de 38 anos de poder absoluto e absolutista (despotismo, tirania, autocracia) sair menos beliscado ou até, com alguma ousadia e mestria, ganhar na recta final o que não conseguiu ao longo de décadas: o epíteto de estadista patriota. Por William Tonet Mas não. Se o poder corrompe, o poder selvático corrompe selvaticamente. E foi esta a opção de José Eduardo dos Santos. Embevecido…

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Regime já morreu. Só falta
chegar a certidão de óbito

Este humilde texto é uma singela homenagem ao jovem (13 ou 14 anos) que foi assassinado a tiro, por militares, em Luanda, por ter questionado a razão pela qual demoliram a “casa” dos seus pais. José Eduardo dos Santos e o seu regime já estão mortos. Só que ainda não sabem. Por Orlando Castro O Presidente da República, nunca nominalmente eleito e no poder desde 1979, José Eduardo dos Santos, assume o seu papel de autocrata e “escolhido de Deus” e dá lições (aos angolanos) daquilo que desconhece: ética, democracia,…

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