Quase 41 anos depois da independência, eis que o regime (o mesmo desde 1975) descobre – qual Pedra Filosofal – que é preciso pôr limites à despesa do Estado. É obra! Assim, A proposta do limite de despesa para o Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano, dependente das receitas petrolíferas, deverá ser apreciada até 28 de Julho pelo executivo. Depois de dois anos de crise e austeridade no país, devido à quebra para metade nas receitas fiscais com a venda de petróleo, que garante quase 98% das exportações angolanas, o…
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Defesa sim, saúde e educação que esperem
O regime angolano prevê gastar 5,8 mil milhões de euros com a área da Defesa em 2016. Ou seja, 13% toda a despesa pública. Isto é, quase mesmo montante que os sectores da educação e da saúde juntos. E assim vai o reino do “querido líder”. O s números resultam da proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, que prevê receitas e despesas de 6.429.287.906.777 de kwanzas (44,6 mil milhões de euros), incluindo um défice de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) que obrigará a endividamento público. Do…
Leia maisDéfice, mais défice, mais défice
As contas públicas angolanas deverão apresentar um novo buraco em 2016, na previsão do Governo, elevando o défice acumulado em três anos para 2,4 biliões de kwanzas, o equivalente a 16,3 mil milhões de euros. O s indicadores, compilados pela agência Lusa, resultam da análise ao relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, um ano em que o Estado vai voltar a fazer com que os angolanos apertem o cinto da austeridade, devido à crise da cotação do petróleo, prevendo um défice nas contas públicas de…
Leia maisReceber mais, gastar menos
O Estado angolano registou mais receitas do que despesas no mês de Agosto, contrariando ligeiramente uma tendência de vários meses, mantendo-se assim a forte contenção financeira devido à quebra da cotação do petróleo no mercado internacional. O s dados constam do relatório de execução orçamental do Ministério das Finanças, indicando que entre receitas totais correntes e de capital (empréstimos contraídos) entraram nos cofres públicos, em Agosto, 210 mil milhões de kwanzas (1,4 mil milhões de euros). Trata-se de uma quebra de 54% face às receitas obtidas pelo Estado no mesmo…
Leia maisSocorro! Faltam mais de
2 mil milhões de dólares
O Governo vai emitir dois mil milhões de dólares em dívida pública, para investidores nacionais, procurando contornar a falta de condições no mercado externo, que levou ao recente cancelamento de uma emissão de 1,5 mil milhões de dólares. A decisão consta de um decreto executivo assinado pelo ministro das Finanças, Armando Manuel, com data de 6 de Outubro, autorizando a emissão de Obrigações do Tesouro em moeda externa até dois mil milhões de dólares (1.779 milhões de euros). O decreto define que esta emissão destes títulos de dívida pública, pagos…
Leia maisCinto (bem) apertado para (é claro!) os mesmos de sempre
O Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano para 2016 vai manter, do ponto de vista oficial, limites “apertados” na despesa, tendo em conta que a cotação internacional do barril de petróleo continua em baixa, divulgou hoje o Ministério das Finanças. A informação, que cita a Directora Nacional do Orçamento do Estado, Aia-Eza da Silva, acrescenta que o OGE de 2016 já está em preparação, em conjunto com os gestores públicos, e que não se perspectiva “um maior nível de receitas”, num contexto em que as que são oriundas do petróleo…
Leia maisA solução é… cortar
A revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) implica o corte de um terço do total da despesa pública, com a redução da previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 6,6%. O documento, hoje aprovado em reunião do Conselho de Ministros, resulta da quebra das receitas petrolíferas e nele se confirma ainda um défice estimado para 2015 de 6,2% do PIB, contra os 7,6% do OGE ainda em vigor. Além disso, de acordo com a informação transmitida pelo Ministro das Finanças no final da reunião do Conselho de…
Leia maisAlguma vez o Governo cumpriu o OGE?
O Orçamento Geral do Estado de Angola para 2015 aumenta a despesa em programas sociais e corta na Administração Pública e na defesa e ordem pública, reflectindo prioridades acertadas mas de difícil concretização, considera a Economist. Ou seja, tudo vai continuar na mesma. Bons diagnóstico, péssima medicação. Num comentário aos números já conhecidos do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo ano, os peritos da unidade de análise económica (Economist Intelligence Unit – EIU) da revista britânica The Economist explicam que “o orçamento para 2015 reflecte algumas mudanças às…
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