«O escritor Fragata de Morais mostrou-se a favor de uma revisão curricular para se integrar conteúdos sobre a obra de Agostinho Neto no sistema geral de ensino e aprendizagem, referindo-se, como justificação, ao legado de Neto, conhecido, quer pela sua dimensão política, enquanto Fundador da Nação, quer pela sua produção literária como autor de um universo de textos de inestimado valor político-científico e, igualmente, pela veia artística como autor de “notáveis poemas”. Fragata de Morais afirmou ser preciso avançar-se já por aí, fazendo um apelo aos Ministérios da Cultura, da…
Leia maisEtiqueta: apologia
Vera Songwe, a Luísa Damião da UNECA
A secretária-executiva da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Vera Songwe, está imparável na multiplicação dos elogios ao Governo de João Lourenço, considerando que Angola foi o único país até agora que conseguiu reestruturar a dívida privada sem que isso implicasse uma descida do rating. Nem mesmo a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, ou Vera Esperança dos Santos Daves de Sousa, ministra das Finanças, têm pedalada para a acompanhar. “Angola foi uma espécie de precursor do que o Enquadramento Comum para o tratamento da dívida para além da…
Leia maisA arte de bem bajular
Novembro de 2008. A banca angolana de jornais ia passar a contar com um novo título, O País, que prometia ser “imparcial e rigoroso” no tratamento das notícias, A garantia foi dada no lançamento, em Luanda, pelo respectivo director, Luís Fernando. Por Orlando Castro “I mparcial e rigoroso”? Não estava mal. Aliás, perguntámos na altura, quem melhor do que o Luís Fernando, um jornalista que leva ao fanatismo o seu amor (ou seria outra coisa?) pelo MPLA, para dirigir um semanário “imparcial e rigoroso”? Sim, quem? Numa cerimónia curta, realizada…
Leia maisBajular o regime continua
a ser um bom modo de vida
As eleições gerais angolanas de 23 de Agosto vão mudar (isto é como quem diz…) as relações diplomáticas entre Portugal e Angola, com a saída de cena (veremos se é mesmo uma saída) do quase sempiterno Presidente José Eduardo dos Santos, cuja herança política é vista com desconfiança por muitos portugueses, tal como por muitos angolanos. Por Orlando Castro Às acusações passam por abusos de direitos humanos, nepotismo levado ao extremo, fomento de corrupção, destruição da classe média angolana ou perseguição a críticos, outros afectos – assumidamente ou não –…
Leia maisDos Santos usa sipaio Luvualu para falar do país
O embaixador itinerante do regime de José Eduardo dos Santos, Luvualu de Carvalho, considerou que a sucessão do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, não vai provocar cisões no MPLA, partido no Governo há 40 anos. Foi isso que o patrão o mandou dizer, foi isso que ele disse. Em entrevista à agência Lusa, o diplomata itinerante do regime justificou que não acredita em cisões porque o MPLA “mostrou sempre ser um partido sério” e “com maturidade”, recordando os esforços da formação política, não apenas na libertação de angola, mas…
Leia maisA Lusa apologia do regime
De acordo com os que enxergam a árvore mas não vêem a floresta, o Conselho de Segurança da ONU, o envio de militares para a República Centro-Africana ou a conferência internacional sobre a pirataria no golfo do Guiné colocam Angola no centro da diplomacia africana em 2015. Por Orlando Castro D o ponto de vista oficial do regime, a eleição para membro não permanente do Conselho de Segurança, cujo mandato arranca em Janeiro, levou o chefe da Diplomacia angolana a assumir que esta é a “nova imagem de Angola”, que…
Leia maisOje como ontem, bestiais e bestas
Num texto, mais um, digno de vencer o Prémio Pulitzer, o órgão oficial do regime angolano, também conhecido por Jornal de Angola (JA), mostra o que é a democracia do MPLA e ensina ao mundo o que é o jornalismo. E está a ter bons alunos. O jornal português Oje é um bom exemplo. E será com certeza recompensado por isso. Por Orlando Castro D iz o pasquim do regime que os órgãos de informação privados nada mais são do que um “Cavalo de Tróia que vomitava do seu seio…
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