MPDA critica o regime pela prisão de activistas

Diante da “grave situação de terror em Angola”, o Movimento Para a Paz e a Democracia em Angola (MPDA) “repudia o regime de José Eduardo dos Santos e o PGR pela invenção de um suposto “golpe de Estado” para justificar a prisão dos jovens revolucionários que nos últimos anos têm criticado as políticas, os abusos de poderes, o excesso e as frequentes violações dos Direitos Humanos em Angola”. E is, na íntegra, o comunicado do MPDA assinado pelo seu presidente, Massunguna da Silva Pedro: “O MPDA, exige a libertação incondicional…

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Como o regime inventa o que chama de… golpe de Estado

Ainda não saiu do adro o pesadelo dos “revús”, já pesam sobre os detidos as consequências do regime de tortura psicológica a que eles estão a ser submetidos. F oram apanhados a falar sobre a problemática complicada de pôr no olho da rua um ditador e o procurador J.M. de Sousa, anunciou que se tratava de um “flagrante delito de tentativa de golpe de Estado”. No local onde eles foram detidos, uma residência na Vila Alice, assim como nas respectivas residências de cada um deles, não foram encontradas armas de…

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Basta de repressão

Um grupo de jovens concentrou-se em frente ao Consulado angolano em Lisboa para exigir a libertação imediata dos activistas presos em Angola. E já se preparam mais protestos deste género em Portugal e em Angola. Por Manuel Ribeiro DW África O protesto simbólico que teve lugar na tarde desta sexta-feira, na capital portuguesa, procurou ser o precursor de mais acções por parte da sociedade civil portuguesa no sentido de se acabar com a repressão existente em Angola. O protesto foi convocado por um grupo de cidadãos que estão preocupados com…

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As ruas são do… Povo

Um grupo de activistas dos direitos humanos (espécie proibida em Angola) agendou para o próximo dia 29, em Luanda, uma “manifestação pacífica” para denunciar “prisões arbitrárias e perseguições políticas” no país, exigindo a libertação de vários colegas detidos nas últimas semanas. Nova tentativa de golpe de Estado, dirá José Eduardo dos Santos. E m causa estão, entre muitas outras, as detenções de activistas em Março, caso de Marcos Mavungo, em Cabinda, e em Maio, de Mário Faustino, em Luanda, na sequência da convocação de manifestações de protesto contra a violação…

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ONU protege regime ditatorial

A Amnistia Internacional entende que a detenção de mais de uma dezena de activistas em Luanda “é um estratagema para suprimir as vozes dissidentes e a liberdade de reunião pacífica no país”. E entende bem. Só que… quem pratica tais atrocidades (o regime de Eduardo dos Santos) é membro do Conselho de Segurança da ONU. “E sta é mais uma tentativa das autoridades angolanas para intimidarem qualquer pessoa que tenha uma perspectiva diferente no país. As autoridades têm de libertar imediata e incondicionalmente os activistas detidos, que são prisioneiros de…

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Aprendam: investiguem primeiro e prendam depois

Procurando não confundir o fundo do corredor com o corredor de fundo, o ministro do Interior de Angola, Ângelo Veiga Tavares, defende que o Serviço de Investigação Criminal (SIC) deve investigar para prender, em vez de prender primeiro e investigar depois. Só falta saber que alguém do SIC, mais do que o ouvir, entendeu o que ele disse. A verdade é que o próprio director do SIC (comissário chefe Eugénio Alexandre) admitiu que alguns funcionários (certamente seguindo exemplos quase oficiais) fazem exactamente o contrário. É, aliás, nesse contexto que se…

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(Mais) uma aberração de um regime que até teme a sombra

A acusação do regime angolano contra os 15 jovens detidos há uma semana e acusados de preparar um atentado contra o Presidente da República é “uma aberração”, considera o padre e activista de Cabinda Raul Tati. E m entrevista à agência Lusa, em Lisboa, onde se encontra a fazer doutoramento, Raul Tati comentou a detenção dos 15 jovens detidos, no sábado passado, em Luanda, e a acusação do Ministério Público de que estariam a preparar um atentado contra o Presidente da República e outros membros dos órgãos de soberania. O…

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Cabinda atrás das grades

Arão Bula Tempo, advogado e presidente do Conselho Provincial de Cabinda da Ordem dos Advogados de Angola, foi proibido pelas autoridades angolanas de sair do enclave, sob pena de violar a sua liberdade condicional. O activista cabinda e presidente do conselho provincial da Ordem dos Advogados em Cabinda, Arão Bula Tempo, foi impedido de sair de Cabinda quando tentava viajar para a província de Benguela, a convite da Associação OMUNGA, onde deveria presidir à uma conferência de imprensa para falar da actual situação dos Direitos Humanos em Cabinda, e em…

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Um “Golpe de Estado” atípico

Recentemente, provavelmente a partir dos primeiros dias do mês em curso, o Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) deu a conhecer à Casa de Segurança do Presidente da República que estariam em curso preparativos para um suposto golpe de Estado, em Luanda, visando destituir o Presidente José Eduardo dos Santos das suas funções à frente do Estado angolano. Por António Setas T al táctica já foi aplicada várias vezes pela Inteligência angolana, nomeadamente por ocasião da destituição de Fernando Miala, chefe da Secreta exterior de Angola, em 2006,…

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Activistas de Cabinda continuam sujeitos ao arbítrio de Luanda

Activistas de Cabinda continuam sujeitos ao arbítrio de Luanda

O prazo limite da prisão preventiva (se estivéssemos a falar de um Estado de Direito) aplicada pelo regime angolano a dois activistas de Cabinda, esgota-se hoje (terça-feira), sem que ambos tenham sido ainda ouvidos em interrogatório ao fim de 45 dias. A informação foi transmitida por Francisco Luemba, admitindo como cenário “mais realista” que o Ministério Público de Cabinda renove o pedido de manutenção da prisão preventiva dos dois activistas, detidos a 14 de Março, envolvidos na convocação de uma manifestação contra a violação dos direitos humanos naquele enclave, que se…

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