Rafael Marques, em declarações à Lusa, diz que Angola está a dirigir-se para o “desastre político e social” e acusa o chefe de Estado, José Eduardo dos Santos de não ter diversificado a economia, cada vez mais dependente do petróleo. “N ós estamos a caminhar para um desastre político e social, porque ao invés de o Presidente se abrir ao diálogo e chamar outros sectores da sociedade no sentido de encontrarmos soluções comuns e inclusivas para se lidar com a crise, fecha-se cada vez mais”, afirmou Rafael Marques, acrescentando que…
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Rebelião de presos em Cabinda
A cadeia central do Yabi, em Cabinda, viveu nesta segunda-feira (26.01) um motim que originou dezenas de feridos. Também alguns presos se evadiram. Maus-tratos e falta de comida estão na origem da rebelião. Por Nelson Sul D’Angola (*) O s mais de 300 reclusos rebelaram-se hoje contra as autoridades devido a constantes maus-tratos e à escassez de alimentos naquela unidade penitenciária, de acordo com informações colhidas pela DW África no terreno. Os reclusos rebentaram os portões da prisão e alguns deles evadiram-se. A situação levou a intervenção das forças de…
Leia maisUm dia a estátua vem abaixo
José Eduardo dos Santos e o seu regime, onde proliferam sipaios e um ou outro chefe de posto, continua a sua, bem sucedida e internacionalmente elogiada, luta para colocar Angola como o país que tem mais milionários do mesmo clã por metro quadrado. Por Orlando Castro Embora o seu regime continue todos os dias a pôr os angolanos mais pobres, mais famintos, mais esqueléticos, mais perto da morte, Eduardo dos Santos continua a dormir bem, a comer bem e a dar o que resta dos seus lautos repastos aos seus…
Leia maisBurkina Faso a ferro e fogo
Centenas de manifestantes entraram no Parlamento do Burkina Faso para protestar contra a planeada mudança na Constituição que permitiria ao Presidente, Blaise Compaore, estender o seu mandato, que dura há 27 anos, por mais cinco. De acordo com o relato da AFP, a polícia teve de usar gás lacrimogéneo para impedir os manifestantes de entrarem na Assembleia Nacional antes da votação sobre esta alteração constitucional, mas ainda assim cerca de 1.500 pessoas conseguiram romper a barreira policial e entrar no edifício. Os manifestantes saquearam os gabinetes, incendiando documentos e roubando…
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