A Sonangol anunciou hoje ter estabelecido um acordo comercial preliminar com a congénere da República Democrática do Congo (RDCongo) para a exploração conjunta da produção de petróleo na Zona de Interesse Comum. D e acordo com uma informação da concessionária petrolífera angolana, o acordo com a Cohydro SA (Congolaise des Hydrocarbures) foi rubricado por administradores das duas empresas na terça-feira e “define os termos da actividade de exploração e os princípios gerais que irão reger o futuro contrato de partilha de produção”. Angola é o segundo maior produtor de petróleo…
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Deus tem tudo sob controlo
O ministro das Finanças de Angola, Armando Manuel, previu hoje um quadro de estabilização na cotação internacional do barril de petróleo, mas garantiu que o Executivo tem uma estratégia para lidar com a crise actual. E stratégia que como se sabe, foi estudada ao mais ínfimo pormenor pelo nosso perito dos peritos, também Presidente da República e do MPLA, bem como líder do Governo, José Eduardo dos Santos. A posição foi assumida em Luanda, quando o governante foi instado pelos jornalistas a comentar previsões que apontam para uma subida da…
Leia maisO ”fosso económico” angolano
A nova crise económica que se abate sobre Angola, depois das mil e uma crises sofridas desde há mais de cinco séculos, provocada desta vez pela súbita e abrupta queda do preço do petróleo, chegou mesmo mal a propósito. Por António Setas O país não tem economia alargada e suficientemente diversificada e dizem que terá grandes dificuldades para pagar as suas dívidas e levar a cabo os seus projectos elaborados sob base de receitas calculadas a partir dos habituais e normais preços de mais de 100 dólares o barril. O…
Leia maisKwanza continua em queda
A Economist Intelligence Unit (EIU) prevê que a moeda nacional continue a desvalorizar-se até 1 dólar valer 104,2 kwanzas em 2019, mas alerta que uma nova descida nos preços do petróleo pode agravar a situação. D e acordo com uma nota enviada aos investidores pela unidade de análise económica da revista britânica The Economist, os analistas da EIU consideram que “esperam que a moeda perca valor face ao dólar, não só pela tendência da balança corrente (que esperamos entre em défice a partir de 2015), mas também pelo fim dos…
Leia maisLuxo de uns tantos, pobreza de muitos, de quase todos
“O luxuoso estilo de vida exibido pela elite do país cria uma grande expectativa entre os angolanos sobre o que o dinheiro do petróleo devia proporcionar”. A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje, na linha do que o F8 tem denunciado desde há muito, que o Governo de José Eduardo dos Santos tem de gerir cuidadosamente os cortes na despesa pública que está a planear, senão corre o risco de ter repercussões sociais devido às expectativas da população. “Não há dúvidas de que o Governo precisa de rever a despesa…
Leia maisCrescimento em… baixa
A Economist Intelligence Unit reviu em baixa a previsão de crescimento para Angola, prevendo agora que a economia cresça apenas 3,9% este ano, face a uma previsão inicial de 4,4%, devido aos preços do petróleo. ”D ado o continuado enfraquecimento dos preços do petróleo, revimos em baixa a nossa previsão de crescimento para 3,9%, face aos 4,4% iniciais, reflectindo a despesa pública mais baixa, no seguimento de uma queda dos preços do petróleo este ano, na ordem dos 19,3% e um abrandamento no aumento da produção de petróleo”, lê-se numa…
Leia maisTudo sob (des)controlo
O novo governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José Pedro de Morais Júnior, disse hoje que os “fundamentos macroeconómicos” do país “mantêm-se sólidos e sob controlo”, apesar das dificuldades provocadas pela queda da cotação internacional do petróleo. O governador do banco central falava aos jornalistas em Luanda após ter sido empossado nas funções pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, substituindo José de Lima Massano. “É verdade que o momento é particularmente difícil. O que tenho a dizer é que os fundamentos macroeconómicos do nosso país mantêm-se sólidos e…
Leia maisCrise petrolífera afecta mas não anula crescimento
A unidade de Estudos Económicos e Financeiros do BPI (Banco Português de Investimento) prevê que Angola cresça 5,2% este ano, pouco mais de metade da previsão oficial do Executivo de Luanda, que antecipa uma expansão económica de 9,7%. D e acordo com a análise alargada de Janeiro à economia de Angola, os analistas do BPI consideram que Angola cresça 5,2% este ano, acelerando face aos 2,7% que o país deverá ter crescido em 2014, e com mais de um terço das receitas fiscais a vir do sector não petrolífero. Angola…
Leia maisDólares? Nem vê-los!
A falta de dólares na banca angolana está a impedir levantamentos imediatos ao balcão e já fez disparar a cotação da moeda norte-americana nas tradicionais ‘kinguilas’ de Luanda, que já têm dificuldades em satisfazer a procura. E m causa está a acentuada redução das receitas angolanas com o petróleo, face à quebra da cotação do barril no mercado internacional, que por sua vez fez reduzir a entrada de divisas, desvalorizando fortemente o kwanza. “São indicações do Banco Nacional de Angola. Fazem-se reservas de divisas, para levantar nos próximos dias, mas…
Leia maisUNITA pergunta: Que tal usar as reservas do petróleo?
O líder da UNITA rejeitou hoje que Angola esteja em crise, como anunciou o Governo, devido à baixa do preço do barril do petróleo no mercado internacional, recordando que foram feitas reservas durante alguns anos para resolver situações como esta. I saías Samakuva diz que, “na nossa maneira de ver, o país não está em crise, porque essa alteração do preço do petróleo é algo que toda a gente previa. Por experiência, sabemos que o preço do petróleo não está estabilizado durante décadas, há sempre possibilidades de baixar”. O líder…
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