O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) condenou hoje os impedimentos à cobertura jornalística do julgamento do empresário luso-angolano Carlos São Vicente, em Luanda, considerando tratar-se de uma “arbitrariedade e obstrução à liberdade de imprensa”. Ou, parafraseando o presidente do MPLA, é necessário perceber que a liberdade de imprensa é… relativa. Os jornalistas, afectos a distintos órgãos nacionais e estrangeiros, viram-se impedidos de aceder à sala de audiências do Tribunal da Comarca de Luanda, onde teve início o julgamento do empresário Carlos São Vicente, indiciado dos crimes de peculato e fraude…
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TAL COMO A FOME, A LIBERDADE DE IMPRENSA É (MUITO) RELATIVA
Este texto é dividido em duas partes. A primeira é um artigo publicado hoje na portuguesa TSF e da autoria de Rui Polónio. Seguem-se as hipócritas palavras de João Lourenço no seu discurso de investidura, a atribuição do Nobel da Paz aos Jornalistas Maria Ressa e Dmitri Muratov e, é claro, a situação em Angola. «Jornalistas presos e leis que são “relíquias coloniais”. Imprensa em risco em ano de eleições em Angola. A denúncia é feita pela coordenadora para África do Comité para Protecção dos Jornalistas: a “difamação criminal” contra…
Leia maisDOS PIORES PAÍSES PARA OS JORNALISTAS
Angola (leia-se o MPLA) é o país que mais uso faz de difamação criminal contra jornalistas o que levanta suspeitas sobre o seu uso, disse a coordenadora do programa para África do Comité de Protecção dos Jornalistas (CPJ), Ângela Quintal, em declarações à Voz da América. Em declarações à VoA, Ângela Quintal fez notar que as leis de difamação criminal “são uma relíquia do passado colonial e a nossa esperança é que governos democrata pós-colonialismo não usassem essas tácticas”. As declarações da coordenadora da CPJ coincidem com mais um caso…
Leia maisTUDO O QUE NÃO É DO MPLA PASSA A SER DO… MPLA
A Procuradoria-Geral da República de Angola (órgão ao serviço do MPLA) anunciou a entrega da gestão das empresas ZAP Media S.A e Finstar ao ministério que tutela a comunicação social, que deve garantir a reintegração de trabalhadores despedidos do canal ZAP VIVA. Ano de eleições e mais uns tantos jornalistas domesticados a favor do re(i)gime. A ditadura some e segue. Em comunicado, a Procuradoria-Geral refere que “leva ao conhecimento público que as participações sociais das empresas ZAP Media S.A e Finstar – Sociedade de Investimentos e participações S.A. foram arrestadas…
Leia maisVIVA O JORNALISMO, VIVA RICARDO DE MELLO
1995 foi (é) um ano histórico e nostálgico para o jornalismo angolano. Assassinato do Jornalista Ricardo de Mello e nascimento, a 24 de Março, do Jornal Folha 8. O Jornalista angolano, Ricardo de Mello, foi assassinado na baixa de Luanda na madrugada do dia 18 de Janeiro de 1995 à porta de se sua casa com uma bala silenciosa e certeira, que, entretanto, não conseguiu atingir o alvo maior que era (e continua a ser) a liberdade de imprensa em Angola que deve ao Ricardo de Mello e ao seu…
Leia maisLIVRES PARA ESTAR DE ACORDO (COM O MPLA)
A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), organização cívica angolana, criticou a solicitação prévia de questões aos jornalistas para a entrevista com o Presidente angolano e a parcialidade e reiterada censura nos órgãos públicos de informação. O Presidente angolano (não nominalmente eleito), também Presidente do MPLA (partido no Poder há 46 anos) e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, concedeu hoje, no Palácio Presidencial, uma selectiva entrevista colectiva a cinco órgãos de informação (não necessariamente órgãos de comunicação) acreditados no país, aos jornais Expansão, Jornal de Angola, O País, à…
Leia maisMATAR TUDO (E ÀS VEZES TODOS) O QUE NÃO É NOSSO
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) manifestou-se preocupado com o silêncio da sucursal do MPLA para a comunicação social, de seu nome Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), face à postura da imprensa pública na cobertura dos congressos dos dois maiores partidos políticos, MPLA e UNITA. A posição expressa numa nota subscrita pelo secretário-geral, Teixeira Cândido, considera uma “omissão grave” o posicionamento da ERCA, “postura que pode estar relacionada com a sua composição político-partidária”, acrescenta. Pode estar? Parafraseando João Lourenço, a verdade não é “relativa”. Ou é, ou não é.…
Leia maisFOLHA 8 ACEITA O REPTO. MAIS ALGUÉM ALINHA?
A jornalista filipina Maria Ressa, co-vencedora do prémio Nobel da Paz deste ano, defendeu hoje que os meios de comunicação social no mundo deveriam unir forças na “luta pelos factos”, em vez de competirem entre si. Corrobore-se que o apelo também inclui os jornalistas (e respectivos órgãos) angolanos. Para que conste. “A era da competição pelas notícias está morta”, disse Maria Ressa numa conferência de imprensa em Oslo, onde vai receber o prémio Nobel da Paz na sexta-feira, conjuntamente com o jornalista russo Dmitri Muratov. “Penso que este é um…
Leia maisPARA QUANDO UM PROJECTO TIPO ARTIGO37.PT?
Um grupo de jornalistas e académicos portugueses vai lançar o site artigo37.pt, uma plataforma online para denunciar as restrições à liberdade de informação em Portugal. Por cá, por Angola, os Jornalistas continuam a lamber as feridas deixando os seus créditos por interesses alheios. Segundo os promotores, o artigo 37.pt – que vai buscar a sua inspiração ao artigo da Constituição da República Portuguesa que consagra a Liberdade de Expressão e Informação – tem como objectivo tornar públicas as múltiplas ameaças à liberdade de informação nomeadamente violência física sobre jornalistas, limitação…
Leia maisDITADURA E CENSURA DO FACEBOOK
O Facebook continua a mostrar a pujança da sua ditadura. De vez em quando resolve, sem nenhuma explicação racional, bloquear páginas ou impedir os administradores dessas páginas de a elas terem acesso. O Folha 8 não escapa a essa recorrente regra do posso, quero e mando. Mesmo seguindo todas as sugestões do Facebook, o problema mantém-se até que os poderosos néscios decidam em sentido contrário. Desta vez impedem-nos de publicar imagens.
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