Tribunal absolve académico e jornalista moçambicanos

O Tribunal Judicial do Distrito de Kampfumo, em Maputo, absolveu hoje o académico moçambicano Nuno Castel-Branco e o jornalista Fernando Banze, num processo relacionado com uma opinião sobre o antigo Presidente moçambicano Armando Guebuza. T al seria possível hoje em Angola? Nas alegações finais do julgamento realizado no passado dia 31 de Agosto, o Ministério Público moçambicano, que moveu a acção por se tratar de um eventual crime público, tinha pedido a condenação do académico e do jornalista, enquanto os advogados dos dois arguidos defenderam a absolvição por entenderem que…

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MPLA quer-nos todos em campos de reeducação

A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou que elementos armados da polícia angolana cercaram, ontem de manhã, as instalações da Rádio Despertar, emissora com sede em Luanda conotada com a oposição angolana. N um comunicado, a organização de defesa da liberdade de imprensa precisou que a acção policial ocorreu no mesmo dia em que um dos jornalistas da emissora, Gonçalves Vieira, foi detido. Segundo a RSF, Gonçalves Vieira foi detido durante a cobertura jornalística dos preparativos de um protesto reprimido pela polícia na quarta-feira à tarde no centro de…

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Liberdade? Só para dizer… Sim!

Liberdade? Só para dizer… Sim! - Folha 8

A lei relativa à suposta denúncia caluniosa pela qual Rafael Marques vai ser julgado deve ser considerada, isto se Angola fosse um Estado de Direito democrático, uma violação da Constituição do país e, igualmente, das obrigações de Angola à luz do direito internacional. O jornalista Rafael Marques de Morais escreveu um livro e, por esse motivo, pode ir para a prisão. O seu livro, publicado em Portugal em 2011, descreve graves violações de direitos humanos cometidas por generais do Exército e empresas nas minas de diamantes de Angola. Esses generais…

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Liberdade de Imprensa? Pois… Angola é o pior dos lusófonos

Liberdade de Imprensa? Pois... Angola é o pior dos lusófonos - Folha 8

A Finlândia é o país mais favorável ao trabalho dos jornalistas em liberdade. Portugal está no 26º lugar de uma lista de 180 países e territórios do mundo. Angola está no 123º e é o pior dos países lusófonos. Cabo-Verde está no 34º lugar. Por Orlando Castro P ara a organização a Repórteres Sem Fronteiras, sediada em Paris, a liberdade de imprensa sofreu um “declínio drástico” em todo o mundo em 2014, em parte devido a grupos extremistas como o Estado Islâmico e o Boko Haram. “Houve uma deterioração geral…

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Editorial: A ética, a deontologia e a perseguição da mídia em Angola

As mentiras de Álvaro Sobrinho - Folha 8

O monopólio da imprensa em Angola, a perseguição aos órgãos independentes, tornam actual uma revista ao pensamento de Claude Bertrand, para percebermos os riscos, que a incipiente democracia sofrerá com a concentração de todos os órgãos de comunicação social, exclusivamente, na esfera de empresários do regime. Por William Tonet N ão é surpreendente que as pesquisas indiquem uma desconfiança nos mídia e uma tendência para restringir a sua liberdade. Nos Estados Unidos da América, três quartos dos usuários têm confiança limitada na mídia, somente um terço dos franceses crêem na…

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Imprensa portuguesa só (re)conhece o MPLA

Imprensa portuguesa só (re)conhece o MPLA - Folha 8

A comunicação social portuguesa passou ao lado, com toda a legitimidade inerente ao facto de ser cada vez menos comunicação e cada vez mais comércio, do que realmente se passou ontem (e das outras vezes também) na manifestação, em Luanda, contra as arbitrariedades do regime angolano. E m bom português (também este cada vez menos bom) dir-se-á que cada um sabe de si e que o poder económico (mais do que o político) sabe de todos. Com razão há quem diga, é o nosso caso, que nas ocidentais praias lusitanas,…

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Editorial: O jornal instigador de todas as guerras

William Tonet no Angola Fala Só da VOA - Folha 8

Hoje sou levado a passar em revista a questão da imprensa, da liberdade de imprensa e dos jornalistas, um pouco inspirado em Claude Jean Bertrand, no tocante à sobrevivência, enquanto órgãos de serviço público. Por William Tonet Há um século aconteceu o escândalo dos biliões de francos emprestados pelos franceses ao Estado Czarista. Na época, “toda resistência a novos empréstimos (era) combatida pela imprensa que, de acordo com os bancos, habituara-se a uma chantagem lucrativa”. Em Angola vivemos o caso do BESA, enquanto banco privado, que canalizou dinheiro a “rodos”,…

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