MPLA ignora genocídio de 27 de Maio

A “Plataforma 27 de Maio” suspendeu a sua participação nos trabalhos da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), por não terem obtido resposta aos pedidos apresentados pelos representantes das vítimas. A decisão, tomada por unanimidade, na reunião extraordinária do dia 7 deste mês pela Associação 27 de Maio, Associação M-27 e o Grupo de Sobreviventes do 27 de Maio, que constituem a “Plataforma 27 de Maio”, foi hoje divulgada. Numa nota, o grupo refere que o Governo e o Movimento…

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TPI, Jair e… António

Uma queixa, subscrita por mais de um milhão de pessoas, deu entrada no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Holanda), contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, por crimes contra a humanidade e genocídio por falhar no combate à pandemia de Covid-19. A acção contra o líder do Governo brasileiro foi entregue na noite de domingo, juntando mais de um milhão de trabalhadores da área da saúde liderada pela Rede Sindical Brasileira UNISaúde e com apoio de entidades internacionais. “No entendimento da coligação, há indícios de que Bolsonaro tenha cometido crime…

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Traidores & traição
aprovam clemência

O homem (inclui, jovens e mulheres) ao longo da vida tem momentos positivos e negativos, que a memória não pode esquecer e se recusa a apagar, sem o devido e competente julgamento. O 27 de Maio de 1977, para uma grande maioria de autóctones angolanos de todas as matizes deixou marcas indeléveis difíceis de serem apagadas, rasgadas, minimizadas ou traídas, sem uma séria e honesta discussão entre as partes. Por William Tonet O 27 de Maio de 1977, não foi um conflito armado. Incluí-lo neste capítulo é, no mínimo, falsidade…

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Maio genocídio. Maio Sempre!

Em memória das vítimas do 27 de Maio de 1977, aquelas sem a sublime voz de indignação, mas com história, dignidade e exemplos de verticalidade, nacionalismo e patriotismo, recuso-me consciente e determinadamente a engrossar, mesmo no aplauso, a comissão criada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, para analisar os conflitos armados. Por William Tonet Primeiro, em se tratando da vida humana, a verdade impõe rigor, respeito e imparcialidade, ao que parece, ausente da partidocracia mental do proponente. O 27 de Maio de 1977, não foi um conflito armado!…

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Nagasaki e Hiroshima? Sim!
E então o nosso 27 de Maio?

O embaixador de Angola no Japão, Rui Xavier (foto), em representação do Corpo Diplomático Africano naquele país, depositou uma coroa de flores no Parque da Paz de Nagasaki, erguido em homenagem às vítimas da bomba atómica “Flat Man”, no culminar da Segunda Guerra Mundial, há 74 anos. Em contrapartida o genocídio de milhares de angolanos, em Angola, o 27 de Maio de 1977 não passam de… “excessos”. O embaixador, a sua esposa, Fátima Xavier, o agente consular Hélder Congo e os restantes membros do corpo diplomático acreditado no Japão participaram…

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Histórias há muitas,
verdades há só uma

O Governo angolano, que desde 1975 sempre foi do MPLA, admite agora “excessos”, com “execuções e detenções sumárias” em 1977, por ocasião dos massacres de milhares e milhares de angolanos no genocídio do 27 de Maio. Excessos. Não mais do que excessos. Certamente de pequena monta. O MPLA pode, e assim tem feito, contar várias versões da História. Quanto à verdade, que só tem uma versão, ainda não a consegue assumir. Lá chegaremos quando Angola for o que ainda não é, um Estado Democrático de Direito. O Governo do MPLA…

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Não existe lavandaria que branqueie este genocídio!

É talvez a mais trágica memória de assassinatos em Angola. No dia 27 de Maio de 1977, recordo, eu era refugiado na então República do Zaire (actualmente, República Democrática do Congo), por causa da intolerância e do conflito ainda hoje reinantes em Cabinda, numa altura em que a então classe política dominante em Angola preparava a fórmula para que todo angolano fosse partidário do MPLA, até ao ponto de os angolanos se verem perante o facto de que só podiam viver para a produção do socialismo ditada pelo regime «en…

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Ora então… o Sudão do Sul

Angola vai partilhar experiências com o Sudão do Sul nos sectores da indústria mineira e do petróleo, foi hoje divulgado, no âmbito da visita oficial que o ministro das Minas daquele país inicia na segunda-feira a Angola. Venha a nós o vosso reino, pensa o regime de Luanda. De acordo com fonte do executivo angolano, a visita do ministro Gabriel Thokuj Deng prolonga-se por quatro dias e visa “trocar experiências” no sector da geologia e minas, do plano em curso de levantamento das potencialidades mineiras angolanas (Planageo) e legislação do…

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Genocídio puro no Huambo

Genocídio puro no Huambo - Folha 8

Há cada vez há mais informações de que estão a retirar cadáveres de valas comuns para conduzi-los para outros lugares de forma a dificultar o seu reconhecimento. Isto em qualquer parte do mundo é crime de ocultação de cadáver menos em Angola , onde este tipo de práticas é uma constante dos serviços secretos. Por Fernando Vumby E sta conduta desde á muito que visa evitar com que os homicídios e outros casos de assassinatos sejam descobertos e de forma manifesta destruir as provas dos delitos para, assim, salvar a…

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Contradições de um intolerante tolerante ‪ou quando é preciso dar nome à PAZ (II)

Contradições de um intolerante tolerante ‪ou quando é preciso dar nome a PAZ (II) - Folha 8

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (IV) Como nos referimos, no texto anterior é preciso mais do que simples discursos, quando um líder, tem noção do amontoado de pendentes políticos, ousa estratégias para desamarrar o país de traumas do passado, que continuam a calcorrear na mente de milhões de autóctones angolanos. Por William Tonet O genocídio, os massacres e os assassinatos selectivos, protagonizados pelo regime e consulado deveriam encadear a mente de José Eduardo dos Santos, para desembocar num horizonte político, capaz de contribuir para a consolidação…

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