A proliferação da rede de centros de formações técnico-profissionais intensivos de cursos de saúde, com a cumplicidade dos institutos técnicos médios de saúde na emissão de certificados e carteira profissional, preocupa profissionais do sector que denunciam a banalização do ensino técnico de saúde em Angola sob olhar de mercador do Ministério da Saúde. Por Geraldo José Letras m todo o país cresce em ritmo de cogumelos centros de formação técnico-profissionais que ministram cursos de nível técnico médio intensivo nas áreas de enfermagem, farmácia, análises clínicas, fisioterapia e outras. Para a…
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O ENSINO E A PRÁTICA DA ECONOMIA
Desde os tempos coloniais até à era pós-independência, Angola tem sido palco de diversas experiências económicas. Do mercantilismo colonial ao socialismo pós-independência, e agora uma economia que se quer de mercado em desenvolvimento, o país tem testemunhado em primeira-mão as limitações de se aplicar teorias económicas de forma dogmática. Por Agostinho Mateus (*) as universidades angolanas, ainda se ensina economia como se Adam Smith, David Ricardo ou John Maynard Keynes tivessem as respostas definitivas para os desafios económicos do país. Embora esses pensadores tenham oferecido contributos valiosos, suas teorias foram…
Leia maisDA “SEXTA BÁSICA” À “CUMEIA”
O estado da cooperação entre Angola e Portugal, no domínio da coordenação estratégica das políticas de ensino e formação, foi analisado recentemente pelo director de Gabinete de Quadros do Presidente da República, Edson Barreto, e a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Fernandes. s dois responsáveis passaram em revista diversos projectos em curso, com destaque para o Projecto de Revitalização do Ensino Técnico e da Formação Profissional (RETFOP) e o Programa Nacional de Formação e Gestão do Pessoal Docente (PNFGPD), cuja implementação conta com…
Leia maisANGOLA BEM PODIA APRENDER COM CABO VERDE
O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, disse hoje que compreende eventuais queixas de universidades portuguesas sobre a falta de preparação de estudantes dos Países Africanos Língua Oficial Portuguesa (PALOP) pois cabe a estes fazer melhor o trabalho de casa. osé Maria Neves diz: “Percebo [que existam críticas ou queixas]. Acho que os países PALOP têm de fazer o seu trabalho de casa. Cinquenta anos após as independências não podemos continuar a ser muro de lamentação, temos é de fazer o nosso trabalho de casa”. Nem mais nem menos.…
Leia maisHOMEM É GOVERNADOR OU MINISTRO?
O governador (escolhido e não eleito) Manuel Homem afirma com uma precisão milimétrica que a província de Luanda necessita (nem mais nem menos) de 4.898 professores para o ensino geral, para permitir a inserção de um milhão de crianças que se encontram fora do sistema de ensino. A nível nacional são cinco milhões. egundo o governador, que falava na cerimónia de juramento de 855 novos professores, a província de Luanda conta com 28.122 docentes, número insuficiente para cobrir a demanda. Para colmatar a situação, Manuel Homem fez saber que o…
Leia maisFRANCÊS E INGLÊS EM 2025
O Ministério da Educação de Angola (Med) vai introduzir no próximo ano as disciplinas de francês e inglês, no currículo dos alunos da 5.ª e 6.ª classes, anunciou a ministra da tutela, Luísa Grilo. uísa Grilo, citada pela Rádio Nacional do MPLA diz: “Acreditamos que no próximo ano, 2025, estaremos em condições de introduzir quer a língua inglesa quer a língua francesa porque já teremos recursos humanos qualificados”. O anúncio foi feito à margem do 2.º Conselho Consultivo do Ministério da Educação que decorreu no Bié. O Med está também…
Leia maisSERMOS BONS NÃO NOS CHEGAVA…
«Tenho o doloroso dever de comunicar aos meus amigos e familiares, a morte hoje em Luanda, do saudoso Senhor Ernesto Sasoma, o homem que me ensinou a falar a língua portuguesa, o suficiente e necessário para me poder matricular na escola 32 em 1962/3 em Nova Lisboa», escreve Lukamba Gato a propósito do falecimento do Professor Ernesto Sasoma. Por Orlando Castro uando o mais alto magistrado de Angola, general João Lourenço, diz “se haver necessidade” em vez de “se houver necessidade”, não se está a falar de uma variante angolana…
Leia maisO ENSINO E A QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA
A questão da qualificação da mão-de-obra angolana continua a ser um desafio persistente e resistente. É crucial que o Estado defina o serviço público de educação de maneira específica e ajustada aos recursos disponíveis. Por Agostinho Mateus (*) gratuitidade e a universalidade do ensino estão longe de se tornar reais; os dados oficiais indicam isso mesmo. Em 2020, cerca de 1,3 milhões de crianças estavam fora do sistema formal de ensino. No ano lectivo de 2021/2022, esse número aumentou para cerca de 2 milhões (aproximadamente 32% da população em idade…
Leia maisPARTIDARIZAÇÃO COMPROMETE A QUALIDADE DO ENSINO
Para o pesquisador de Políticas Educacionais, Chocolate Brás, a nomeação de gestores das instituições de ensino pelos governadores provinciais e administradores municipais compromete a garantia da qualidade de ensino escolar em Angola. Por Geraldo José Letras m declarações ao Folha 8 por ocasião do Dia Internacional da Educação assinalado nesta quarta-feira, 24 de Janeiro, Chocolate Brás, alertou que enquanto “os cargos de gestores escolares continuarem a ser encarados como uma espécie de recompensa entre militantes partidários não teremos um ensino de qualidade”, por isso defende a profissionalização da gestão escolar…
Leia maisOS OUTROS PAGAM E O MPLA PROMETE MELHOR ENSINO
Angola, ou seja o MPLA, terá acesso a 50 milhões de dólares do Banco Mundial, para melhoria do sistema de ensino e aprendizagem, no âmbito do Fundo Multiplicador da parceria Global de Educação, informou a economista da área de Educação desta instituição, Natasha Andrade Falcão. Registe-se que um em cada quatro jovens não sabe ler, nem escrever, ou seja, cerca de 4.555.618 pessoas. informação foi avançada durante a II Reunião Ordinária do Grupo Local da Educação (LEG), tendo referido que ao valor será adicionado aos 150 milhões previstos para serem…
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