«Tenho o doloroso dever de comunicar aos meus amigos e familiares, a morte hoje em Luanda, do saudoso Senhor Ernesto Sasoma, o homem que me ensinou a falar a língua portuguesa, o suficiente e necessário para me poder matricular na escola 32 em 1962/3 em Nova Lisboa», escreve Lukamba Gato a propósito do falecimento do Professor Ernesto Sasoma. Por Orlando Castro uando o mais alto magistrado de Angola, general João Lourenço, diz “se haver necessidade” em vez de “se houver necessidade”, não se está a falar de uma variante angolana…
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O ENSINO E A QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA
A questão da qualificação da mão-de-obra angolana continua a ser um desafio persistente e resistente. É crucial que o Estado defina o serviço público de educação de maneira específica e ajustada aos recursos disponíveis. Por Agostinho Mateus (*) gratuitidade e a universalidade do ensino estão longe de se tornar reais; os dados oficiais indicam isso mesmo. Em 2020, cerca de 1,3 milhões de crianças estavam fora do sistema formal de ensino. No ano lectivo de 2021/2022, esse número aumentou para cerca de 2 milhões (aproximadamente 32% da população em idade…
Leia maisPARTIDARIZAÇÃO COMPROMETE A QUALIDADE DO ENSINO
Para o pesquisador de Políticas Educacionais, Chocolate Brás, a nomeação de gestores das instituições de ensino pelos governadores provinciais e administradores municipais compromete a garantia da qualidade de ensino escolar em Angola. Por Geraldo José Letras m declarações ao Folha 8 por ocasião do Dia Internacional da Educação assinalado nesta quarta-feira, 24 de Janeiro, Chocolate Brás, alertou que enquanto “os cargos de gestores escolares continuarem a ser encarados como uma espécie de recompensa entre militantes partidários não teremos um ensino de qualidade”, por isso defende a profissionalização da gestão escolar…
Leia maisOS OUTROS PAGAM E O MPLA PROMETE MELHOR ENSINO
Angola, ou seja o MPLA, terá acesso a 50 milhões de dólares do Banco Mundial, para melhoria do sistema de ensino e aprendizagem, no âmbito do Fundo Multiplicador da parceria Global de Educação, informou a economista da área de Educação desta instituição, Natasha Andrade Falcão. Registe-se que um em cada quatro jovens não sabe ler, nem escrever, ou seja, cerca de 4.555.618 pessoas. informação foi avançada durante a II Reunião Ordinária do Grupo Local da Educação (LEG), tendo referido que ao valor será adicionado aos 150 milhões previstos para serem…
Leia mais“MARIONETE MAL ENSAIADA”
O Governo angolano mantém a ambição de erradicar o analfabetismo no país, através da criação de mais salas de aula e da melhoria da habilitação profissional dos professores, reafirmou, esta sexta-feira, no município do Cazenga, em Luanda, o secretário de Estado para o Ensino Secundário, Gildo Matias José. Em Julho, a criatura afirmou que o Executivo está empenhado na formação de quadros, para impulsionar o aumento da produção agrícola. Aí está o exemplo de um analfabeto funcional que fala de tudo e não sabe nada. alando no acto central alusivo…
Leia maisIGNORÂNCIA E ILITERACIA NÃO SÃO VARIANTES DA LÍNGUA
Quando o mais alto magistrado de Angola, general João Lourenço, diz “se haver necessidade” em vez de “se houver necessidade”, não se está a falar de uma variante angolana da língua portuguesa. Está a falar-se de ignorância e iliteracia. Por Orlando Castro uando a então ministra da Educação, Ana Paula Tuavanje Elias, fala de “compromíssio” em vez de “compromisso”, não se está a falar de uma variante angolana da língua portuguesa. Está a falar-se de ignorância e iliteracia. No dia 3 de Maio de 2022, o ministro das Relações Exteriores…
Leia maisLOS PROFESORES CUBANOS ENSEÑAN MUY BIEN EL PORTUGUÉS
A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, destacou, esta sexta-feira, os avanços alcançados pelo sector, nos últimos 21 anos, apesar de a taxa de escolarização não ser satisfatória. Melhor, ser baixa. ministra disse que “o nosso trabalho é conseguir elevar a taxa, aproximadamente, do marco que estabelece a União Africana na sua Agenda 2063, para, nessa altura, conseguir atingir a taxa de escolarização bruta de 50 por cento”, manifestou a ministra. Todavia, destacou que a conquista da paz, em 2002, permitiu a construção de…
Leia maisMÁ QUALIDADE DO ENSINO É O BUSÍLIS
A falta de mão-de-obra qualificada e fraco capital humano, devido à má qualidade do ensino, são dos maiores constrangimentos ao desenvolvimento económico da Guiné-Bissau, segundo um relatório do Banco Mundial (BM), hoje divulgado. Certamente por economia de meios, ou balofa simpatia, o BM não diz que a má qualidade do ensino um problema comum a todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. E então o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal? o relatório lê-se que “a má qualidade do ensino e a falta de acesso…
Leia maisPORTUGAL E MPLA ESTÃO A GOZAR COM A MALTA!
O ministro da Educação português assinalou hoje o “sucesso” na cooperação com o Governo angolano, destacando o projecto relativo aos exames nacionais, que vai ser alargado, passando de uma fase piloto para uma abrangência de 40 mil alunos. oão Costa falava aos jornalistas em Luanda, após um encontro com a sua homóloga Luísa Grilo, em que felicitou o Governo angolano pelos passos que estão a ser dados no âmbito da avaliação externa do sistema educativo angolano, “um instrumento para recolher dados e poder decidir melhor”. Sobre a cooperação entre os…
Leia mais“HAVER VAMOS” SE “HAVER” NECESSIDADE…
Cabo Verde quer usar portal do professor de português da CPLP como “recurso estratégico”. No reio no MPLA tal não é necessário, desde logo porque os mais ilustres intelectuais de Angola falam (+ ou -) bem o português, se bem que quando têm de escrever o desastre seja catastrófico. Só devemos escrever se não “haver” alternativa, não é sua excelência senhor Presidente João Lourenço? O uso do portal do professor da língua portuguesa da CPLP como “recurso estratégico” é uma das recomendações que deverão sair das VIII jornadas sobre ensino…
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