A Fitch que atribui uma notação de “B” a Angola, afirma que a avaliação da economia angolana é explicada pela elevada dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB), a diminuição das reservas e a recessão. Ou seja, em tudo o que é essencial do ponto de vista económico e financeiro, o governo do MPLA (partido no Poder há 44 anos) continua a mostrar que não é capaz de levar “a carta a Garcia”. “Em Angola, a Perspectiva de Evolução Negativa é motivada pela deterioração das métricas da dívida, a…
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Vamos esperar mais 56 anos
Uma especialista do International Finance Corporation (IFC), instituição do Banco Mundial, defende que o sucesso do programa de privatizações do Governo angolano não depende apenas do encaixe financeiro e não deve ser avaliado só no curto prazo. É verdade. O MPLA, que só está no governo há 44 anos, precisa de pelo menos mais 56 anos… Em entrevista à Lusa, Katia Daúde, representante interina do IFC para Angola, que assessora (claro!) as autoridades angolanas no processo, sublinhou que na lista das 195 empresas a privatizar encontram-se várias entidades que receberam…
Leia maisDívida pública aumentará 18% em 2018
O Governo angolano prevê captar 6,721 biliões de kwanzas (23.800 milhões de euros) de dívida pública em 2018, totalizando 54.500 milhões de euros de endividamento até final, segundo prevê o Plano Anual de Endividamento (PAE). De acordo com o documento, elaborado pelo Ministério das Finanças, estas necessidades repartidas por 4,762 biliões de kwanzas (18.100 milhões de euros) a captar em dívida emitida internamente e 1,959 biliões de kwanzas (7.400 milhões de euros) em desembolsos externos, visam “colmatar as necessidades de financiamento” do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2018. “O…
Leia maisNem a inflação (des)obedece
A crise que afecta Angola deverá comprometer as metas do Governo de manter a inflação abaixo dos 9% em 2015, admite o Banco Angolano de Investimento (BAI) Europa no boletim económico do segundo trimestre do ano. A situação é explicada com as consequências da crise da quebra da cotação internacional do barril de crude, que fez reduzir a receita fiscal angolana para metade e a entrada de divisas no país, agravando o custo das importações e o acesso a produtos, inclusive alimentares. “É agora expectável, com o maior deslizamento cambial,…
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