Rafael Marques, em declarações à Lusa, diz que Angola está a dirigir-se para o “desastre político e social” e acusa o chefe de Estado, José Eduardo dos Santos de não ter diversificado a economia, cada vez mais dependente do petróleo. “N ós estamos a caminhar para um desastre político e social, porque ao invés de o Presidente se abrir ao diálogo e chamar outros sectores da sociedade no sentido de encontrarmos soluções comuns e inclusivas para se lidar com a crise, fecha-se cada vez mais”, afirmou Rafael Marques, acrescentando que…
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Novas farmácias? Dentro de momentos…
A farmacêutica Farmalog decidiu congelar a abertura de oito farmácias este ano em Angola, um país a braços com uma crise que já está, o que aliás não é novidade, a extravasar o sector petrolífero e as contas públicas e já chegou à economia real. E m declarações à Lusa, o presidente da NBC Medical, a farmacêutica portuguesa que abriu a angolana Farmalog há dois anos, explicou que “o objectivo era ter 16 farmácias em funcionamento até ao final do ano, mas a crise obrigou-nos a repensar os planos e…
Leia maisNão há estradas para ninguém
A construção de novas estradas e de equipamentos da área social previstos para este ano em Angola está suspensa, devido à crise financeira que o país atravessa com a quebra das receitas petrolíferas, anunciou hoje fonte do Governo. A posição foi transmitida em Luanda pelo ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre, num encontro com empreiteiros nacionais e estrangeiros, para abordar a situação. Segundo o ministro, o Governo definiu como prioritários para o ano em curso projectos financiados por iniciativas privadas. “As nossas prioridades vão incidir concretamente nos projectos financiados com…
Leia maisLuanda espirra, Lisboa gripa
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas referiu esta sexta-feira que o Governo acompanha “com muita atenção” a situação das empresas e emigrantes em Angola, face a “vários relatos” de dificuldades devido à quebra da cotação do petróleo. O PCP questionou hoje o Governo português sobre se está a acompanhar a comunidade portuguesa residente em Angola e se admite criar um fundo de apoio para as empresas em dificuldades devido à falta de acesso a divisas. Contactado pela Lusa, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, referiu ter conhecimento…
Leia maisEmpresas com a corda na garganta? “Não. Nada disso…”
A ministra da Indústria rejeita o cenário admitido por empresários de encerrar unidades produtivas do sector das bebidas devido à falta de divisas para comprar matéria-prima, por efeito da crise na cotação do petróleo. Q uestionada pela Lusa perante os alertas dos empresários do sector sobre os constrangimentos com a dificuldade no acesso a dólares, a ministra Bernarda Gonçalves Martins afirmou que o encerramento de fábricas por esse motivo está fora de questão. “É evidente que o executivo está preocupado e a tomar as medidas necessárias para evitar males piores.…
Leia maisSalvação económica via títulos de dívida pública
O Governo de Eduardo dos Santos pretende emitir títulos de dívida soberana no valor de 1,3 mil milhões de euros, para diversificar as fontes de financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015, segundo estabelece um despacho presidencial. D e acordo com o documento, datado de 26 de Janeiro, a medida justifica-se pela “actual conjuntura macroeconómica mundial”, tendo em conta a forte quebra na cotação internacional do barril de petróleo, e pretende permitir o recurso aos “mercados de capitais internacionais da dívida soberana”. Dessa forma é necessária a “criação…
Leia maisTudo sob (des)controlo
O novo governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José Pedro de Morais Júnior, disse hoje que os “fundamentos macroeconómicos” do país “mantêm-se sólidos e sob controlo”, apesar das dificuldades provocadas pela queda da cotação internacional do petróleo. O governador do banco central falava aos jornalistas em Luanda após ter sido empossado nas funções pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, substituindo José de Lima Massano. “É verdade que o momento é particularmente difícil. O que tenho a dizer é que os fundamentos macroeconómicos do nosso país mantêm-se sólidos e…
Leia maisPortugal procura alternativas a Angola
O presidente da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), Miguel Frasquilho, disse hoje que a abertura de seis novos postos da agência em África deve ser aproveitada pelos empresários portugueses em Angola, para onde as exportações deverão ter uma “situação menos positiva” este ano. “O facto de alargarmos a nossa presença a seis novos mercados africanos onde não estávamos presentes mostra uma diversificação que também visa apoiar mais os empresários portugueses em Angola na eventualidade de passarem por dificuldades que não estavam previstas”, disse Miguel Frasquilho…
Leia maisUNITA pergunta: Que tal usar as reservas do petróleo?
O líder da UNITA rejeitou hoje que Angola esteja em crise, como anunciou o Governo, devido à baixa do preço do barril do petróleo no mercado internacional, recordando que foram feitas reservas durante alguns anos para resolver situações como esta. I saías Samakuva diz que, “na nossa maneira de ver, o país não está em crise, porque essa alteração do preço do petróleo é algo que toda a gente previa. Por experiência, sabemos que o preço do petróleo não está estabilizado durante décadas, há sempre possibilidades de baixar”. O líder…
Leia mais2015? Como sempre, ano mau para a maioria dos angolanos
A responsável por Angola no gabinete de estudos do BPI considera que 2015 “vai ser um ano mau” para Angola, antecipando que a manutenção dos preços baixos do petróleo “vai afectar de maneira bastante drástica as contas” do Estado. P or outras palavras, será com certeza um ano mau para a maioria dos angolanos que, mesmo nos tempos de vacas (muito) gordas, ficaram sempre esqueléticos. Para os donos dos angolanos, que comandam o reino, a diferença não vai ser perceptível. “2015 vai ser um ano mau para Angola, mas a…
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