O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) angolano admitiu hoje que continua “preocupante” a situação do aumento de preços, que se verifica no país desde a aplicação do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), no princípio do mês. Como o Governo garante que isso não é possível, não será oportuno o Presidente da República exonerar o Titular do Poder Executivo? De acordo com o chefe de departamento de apoio ao consumidor e de resolução de litígios, Wuassamba Neto, de 1 a 25 deste mês, o instituto recebeu 1.155 denúncias de…
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Aumentos em cadeia sem cadeia para os… ladrões
O bispo católico de Cabinda, Belmiro Tchissengueti, considerou hoje, que as novas tarifas de electricidade, em vigor a partir desta segunda-feira, vão “inflacionar os preços de vários serviços”, receando uma “revolta social” devido aos “impostos sufocantes”. Segundo Belmiro Tchissengueti, a medida do Governo angolano, em vigor a partir de hoje, “contrasta com a actual redução ou estagnação da qualidade de vida dos cidadãos”, porque os cidadãos “vão pagar mais” pela energia que consomem. “De forma que vão ter o combustível a subir, também pelo que se tem ouvido, aliás já…
Leia maisAprendam a “viver” sem comer, recomenda o FMI
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Angola, Max Alier, defendeu hoje a “eliminação dos subsídios” aos combustíveis, água e electricidade no país, porque “beneficiam os mais ricos”, e a implementação de “programas de apoio às pessoas mais vulneráveis”. Com combustíveis, água e electricidade mais caros está-se mesmo ver que os pobres vão viver… melhor! “A nossa posição nesse sentido é clara, os subsídios aos combustíveis, à água e à electricidade são ineficientes e (…) beneficiam, principalmente, as pessoas mais ricas, porque são as que mais consomem e mais…
Leia maisRegime dispara o custo de vida – Povo talvez dispare revolta
O Governo aumentou o preço dos combustíveis num momento particularmente difícil para a vida dos angolanos, principalmente dos que se consideravam da classe média. Trata-se da primeira subida, e logo de 46,4%, desde 2010. “Esta actualização reflecte a compromisso do Governo em continuar a melhorar a despesa e eliminar, de forma gradual, os subsídios que incidem sobre os preços fixados de venda ao público”, sublinhou o Ministério das Finanças, indiferente ao impacto brutal que esse aumento terá na vida dos angolanos. De acordo com a mesma informação, a empresa Sonangol Distribuidora “está…
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