“Abuso de poder”, diz a AI Portugal

A Amnistia Internacional – Portugal considerou hoje um “abuso de poder do Estado” angolano (do MPLA, no poder há 45 anos) ao não permitir a entrada de deputados e activistas na vila mineira de Cafunfo, na Lunda Norte, onde a polícia matou – segundo a versão oficial – seis manifestantes há uma semana. “Além do abuso de violência policial que causou esta tragédia, estamos agora a verificar outro abuso do Estado, que é não permitir aos deputados e activistas que façam o seu trabalho no terreno”, disse Pedro Neto, director-executivo…

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Críticas à Polícia (do MPLA)

O investigador responsável pela África Austral na Amnistia Internacional (AI), David Matsinhe, afirmou hoje que “ninguém pode justificar” os dez homicídios documentados em Angola atribuídos às forças de segurança no âmbito da imposição de restrições contra a Covid-19. “Não há justificativa para encurtar as suas vidas. Ninguém pode justificar a morte destes jovens, em particular nas circunstâncias em que perderam as suas vidas”, afirmou David Matsinhe no seminário virtual “Violência policial em Angola”, organizado pela AI. No seminário, David Matsinhe apontou que a AI, em colaboração com a organização não-governamental…

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General uma vez, general sempre!

As autoridades do MPLA, organização que governa Angola há 45 anos, utilizaram força “desproporcionada e desnecessária” para reprimir a dissidência, dispersar protestos e combater violações do estado de emergência decretado para o combate à Covid-19, afirma a Amnistia Internacional (AI). Desde 1975 que o MPLA estabeleceu, perante a conivente passividade da comunidade internacional, como regra de ouro usar a razão da força para combater a força da razão. A AI que em conjunto com a organização de defesa dos direitos humanos Omunga, “documentou numerosas violações pelas forças de segurança, incluindo…

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AI critica “pedagogia” da Polícia

O director executivo da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI), Pedro Neto, condena os abusos policiais em Angola durante a pandemia de Covid-19, considerando que houve violência gratuita e uso excessivo da força contra cidadãos. Nada de novo, portanto. Haja ou não pandemia, a ordem é para reeducar os cidadãos com base na pedagogia do cassetete e/ou das… balas. “À boleia da pandemia houve abusos na atitude e na actuação da polícia, violência gratuita e uso excessivo de força, que não foi nem proporcional, nem justificada”, afirmou Pedro Neto, em…

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Covid + fome + tiros = morte

Uma nova investigação da organização Amnistia Internacional responsabiliza as forças de segurança angolanas pela morte de pelo menos sete homens, incluindo um jovem de 14 anos, entre Maio e Julho, no âmbito das restrições para conter a Covid-19. Um comunicado de imprensa divulgado pela Amnistia Internacional refere na investigação, realizada em colaboração com a organização de defesa dos direitos humanos angolana OMUNGA, que as vítimas são homens, tendo o mais jovem 14 anos. Para as duas organizações, o número real de mortes “será provavelmente muito mais elevado”. Segundo o documento,…

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Liberdade de expressão é
um nado (quase) morto…

A Amnistia Internacional (AI) afirma que a liberdade de expressão em Angola continua a ser colocada em causa, apesar dos “sinais iniciais de progresso”, e que as disputas de terrenos por privados são uma ameaça à sobrevivência das populações. Afinal o que é que mudou, para além da propaganda e das constantes mudanças das moscas, com a governação de João Lourenço? O relatório de 2019 sobre o estado dos direitos humanos em África, hoje divulgado pela Amnistia Internacional, refere, sobre Angola, que as forças policiais e de segurança continuaram a…

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Fome em Angola? Hum!

“Angola é um dos países que conhece de perto o efeito das alterações climáticas, já que as populações das três províncias mais a sul (Cunene, Huíla e Namibe) viram o efeito das secas cíclicas agravarem-se nos últimos quatro anos”, afirma a Amnistia Internacional (AI), organização que, entretanto, vai dirigir uma carta (veja aqui o seu conteúdo) ao Presidente João Lourenço sobre este assunto. “C ontudo, afirma a AI, as comunidades rurais que aí sobrevivem conseguiam mitigar os efeitos dessas secas através das pastagens comunitárias, uma prática geracional do qual depende…

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E os albinos, senhores?

A Amnistia Internacional (AI) exortou hoje os países da África Austral para que os seus sistemas judiciais protejam os albinos, que são mortos na região devido à crença de que partes do seu corpo têm poderes mágicos. De facto, ser albino não é crime mas às vezes, demasiadas vezes, parece. Parece ou é? A AI relembrou num comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE, que em países como Maláui, Moçambique ou a Tanzânia é comum “a impunidade” por esses crimes, o que agrava o problema, acrescentando que as pessoas…

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Mudou o rei, não o reino

Expropriações de terrenos para projectos agro-industriais e repressão de opositores e jornalistas marcaram o ambiente social e político em Angola em 2017, com a crise económica em pano de fundo, refere o relatório anual da Amnistia Internacional (AI). Publicado hoje, o documento refere que a crise económica levou o governo angolano a adoptar um “modelo de desenvolvimento para mega projectos agro-pecuários, aquisição de terras em grande escala e expropriação de comunidades rurais, que colocam em risco os meios de subsistência das comunidades”. Vários problemas foram registados nas províncias do Cunene…

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Os jacarés do MPLA nunca, jamais serão vegetarianos

A Amnistia Internacional (AI) teima em continuar a pregar no deserto. Tal como a areia, o regime de Angola mexe-se mas não ouve. Desta vez a AI resolveu avisar o governo de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos que “as manifestações não podem ser usadas como uma oportunidade para punir opiniões críticas do Governo”. A Amnistia Internacional recomenda às autoridades angolanas que defendam o direito à liberdade de expressão e de reunião. Ou seja, é mais ou menos como recomendar aos jacarés que devem optar uma alimentação vegetariana.…

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