QUANTO NÃO VALE HAVER ELEIÇÕES

O Estado angolano (propriedade do MPLA há 46 anos) estima recuperar, nos próximos cinco anos, cerca de 50 mil milhões de dólares (46,6 mil milhões de euros) retirados ilicitamente do erário público por altos dignitários do regime, informou hoje a directora do Serviço Nacional de Recuperação de Capitais (Senra). Eduarda Rodrigues adiantou que desde o início da suposta luta contra a corrupção em Angola foram efectivamente recuperados 5,2 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros), parte em dinheiro e parte em património. No âmbito de processos criminais, foram…

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COMPRAR, TOMAR CONTA E… NÃO PAGAR

A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, mostrou-se hoje preocupada, em Luanda, com o incumprimento de sujeitos que adquiriram activos do Estado a prestações, com cerca de 14,1 mil milhões de kwanzas (24,5 milhões de euros) em falta. Vera Daves de Sousa, em entrevista à RNA, disse que o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) está a acompanhar a situação “milimetricamente” e vai propor aos órgãos competentes sobre qual será o posicionamento caso se mantenham esses incumprimentos. “Temos uma performance que diria positiva,…

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A (im)poluta gestão de quem (co)manda

O Procurador-Geral da República de Angola, general (do MPLA) Hélder Pitta Grós, disse hoje que os bens recuperados e em fase de recuperação a favor do Estado “nunca são geridos ou administrados” por órgãos desta entidade da justiça angolana. Hélder Pitta Grós falava hoje na abertura da Conferência Internacional sobre “A Lei dos Contratos Públicos como Ferramenta de Combate à Corrupção”. A PGR e os tribunais vão passar a beneficiar de 10% do valor dos activos recuperados, de acordo com o regime de comparticipação atribuída aos órgãos de administração da…

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No Brasil, PGR e SINSE mancharam o país

Entre 26.06 e 01.07, na cidade do Rio de Janeiro (Brasil) decorreu um curso, especialmente preparado para magistrados do Ministério Público e agentes dos Serviços de Segurança de Angola, denominado “Recuperação e gestão de activos”. Obviamente, lá estiveram alguns procuradores brasileiros, todos de viés ideológico, da extrema-direita brasileira, capitaneada por Jair Bolsonaro, presidente da República e Sérgio Moro, ex-juiz da 13.ª Vara de Curitiba, verdadeiro chefe da Lava Jacto e actual ministro da Justiça e Segurança Pública, que tudo fez – pouco importando a legalidade – para condenar Lula da…

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