CNE ignora a Lei e consuma contratação da Indra

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) ignorou as contestações dos partidos políticos da oposição quanto às ilegalidades na contratação da empresa espanhola Indra, tendo recebido hoje (14.6.2017), os primeiros materiais para as eleições gerais de 2017, essencialmente para a formação de todas as pessoas que vão trabalhar nas Assembleias de Voto. Por Pedrowski Teca e Argentina de Almeida O lote de 100 toneladas de carga proveniente de Espanha, consiste em urnas plásticas, boletins de voto e outros equipamentos para a simulação do material a ser usado numa mesa de voto em…

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MPLA, Sinfic e Indra juntos
na defesa dos malandros!

Partidos políticos angolanos da oposição reafirmaram hoje ter sido ilegal a contratação de duas empresas, uma portuguesa Sinfic) e outra espanhola (Indra), pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), para apoio tecnológico e material às eleições gerais de Agosto. A convite da CNE deslocaram-se hoje àquele órgão eleitoral os presidentes da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, da FNLA, Lucas Ngonda, o vice-presidente da UNITA, Raul Danda, e o secretário-geral do PRS, Benedito Daniel, todos da oposição, e o MPLA (no poder desde 1975), António Paulo Cassoma. Como Folha 8 tem noticiado, em causa está…

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Senhores da oposição. E agora? Mais do mesmo?

Os quatro partidos da oposição, com assento parlamentar, nomeadamente, UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA vieram a terreiro e bem, pela primeira vez, em tempo recorde e antecipadamente, no dia 6 de Maio (um sábado) denunciar, reconheça-se a honestidade da CNE (Comissão Nacional Eleitoral), face à postura “parcial/partidocrata”, na defesa da lei da batota, na lógica da batata, para manutenção do MPLA, no poder. Estes partidos, questionam e denunciam a monstruosa mentira, mais uma, da CNE (superior e macabramente, dirigida pelo juiz Silva Neto, acusado de ser militante confesso do MPLA),…

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À medida e por medida

Segundo a Porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, o plenário aprovou a adjudicação do fornecimento da solução tecnológica e de material de votação sensível à empresa Indra e à Sinfic a gestão do FICM, Mapeamento das Assembleias de Voto, Produção dos Cadernos Eleitorais e Sistema de Informação ao Eleitor. “O prestígio que estas empresas têm no mercado nacional e internacional, bem como o facto de estas empresas já terem trabalhado com a CNE no processo de 2012, com eficiência reconhecida, empenho e dedicação, fizeram com que as mesmas fossem seleccionadas para…

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Velha conhecida, velhos hábitos

As bocas de aluguer do regime têm papagueado mais uma grande novidade que assegura a independência do processo eleitoral que vai acontecer em 2017. Por Rui Verde (*) Trata-se da contratação da Sinfic, uma empresa tecnológica portuguesa que irá apoiar tecnicamente e fornecer equipamentos ao processo do registo eleitoral, contra o pagamento de 275 milhões de euros. Segundo os mesmos papagaios, a credibilidade está assegurada, por se tratar de uma empresa portuguesa. Quer isto dizer que, quando criticam o regime angolano, os portugueses estão a meter-se onde não são chamados,…

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