Nada, mesmo nada, demove os donos dos escravos

A investigadora e consultora da Amnistia Internacional (AI) para Angola, Sílvia Norte, considera que condenação do activista angolano Nito Alves a seis meses de prisão efectiva, por desrespeito ao Tribunal, “foi uma pena dura e excessiva”. “O activista Nito Alves é acusado do crime de injúria e seguidamente da pena de prisão. A Amnistia Internacional considera que é uma pena dura, excessiva e inadequada à luz da lei angolana, uma vez que a lei prevê outras medidas menos pesadas nestas circunstâncias”, disse à Lusa Sílvia Norte. Como é hábito, a…

Leia mais

Pravda faminto de sangue

O Pravda, Jornal de Angola para o regime, afirma hoje, em editorial, que a recente visita do embaixador português em Luanda ao activista angolano Luaty Beirão, sob detenção e em greve de fome há 35 dias, abriu “um precedente grave”. O artigo do Boletim Oficial do regime, assinado como habitualmente aos domingos pelo seu sipaio-director, José Ribeiro, recorda que sobre “esse cidadão” pendem “acusações gravíssimas” de “envolvimento em actos de perturbação de ordem pública em Angola, no quadro de uma acção mais vasta de transformar o país numa nova Líbia…

Leia mais

Nito Alves em greve de fome

Nito Alves, um dos 15 jovens activistas angolanos detidos desde 20 de Junho em Luanda, suspeitos do crime de rebelião contra o Estado, iniciou uma greve de fome, revelou o advogado de defesa, Walter Tondela. S egundo o advogado, que representa neste processo seis dos detidos, Manuel Nito Alves, que em 2014 já tinha sido julgado – e absolvido – por insultos ao Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos (no poder desde 1979 se nunca ter sido nominalmente eleito), está em greve de fome por recear alimentar-se da comida…

Leia mais

“Purga em Angola”

Purga em Angola - Folha 8

A propósito do falecimento da Dalila Cabrita Mateus, recordamos a publicação do livro “Purga em Angola”. Apublicação de “Purga em Angola”, polémico ensaio sobre o sangrento contragolpe de 27 de Maio de 1977 no seio do MPLA, valeu aos seus autores, o casal de investigadores Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus (ambos já falecidos), uma série de “ameaças e tentativas de intimidação”, confirmadas pelos próprios em Novembro de 2007. Por Orlando Castro “Os acontecimentos de 27 de Maio de 1977 em Angola, que provocaram milhares de mortos, foi um “contra-golpe”…

Leia mais