Angola está entre os cinco países africanos com o pior sistema de registo civil de nascimentos e mortes. A revelação vem do relatório de 2023 do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) agora tornado público na capital do Gana, Acra. Por Geraldo José Letras e acordo com o relatório de 2023 do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG), Angola, Chade, Etiópia, Níger, Tanzânia e Zâmbia, que representam 20,4% da população do continente africano, apenas são registados menos de 30% dos nascimentos, devido a atrasos nos sistemas de registo civil, falta…
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Demagogia biométrica
O Governo angolano prevê começar a emitir, em breve, passaportes com medidas de segurança reforçadas, incluindo dados biométricos, informou hoje o director do Serviço de Migração de Estrangeiros (SME). Então o que era “aquilo” que o Governo noticiou em 17 de Abril de 2015 quando disse que que nesse mês as entradas e saídas do aeroporto internacional de Luanda se iria processar automaticamente, em 12 segundos, com a entrada em funcionamento, do novo sistema electrónico de controlo, incluindo os dados biométricos? Gil Famoso (foto) falava à imprensa no final da…
Leia maisO MPLA de JLo entende que continuamos… matumbos
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queirós, admitiu hoje, em Luanda, que milhares de crianças em Angola continuam sem registo de nascimento sendo objectivo do Governo, a “médio prazo”, inverter a situação. Há quantos anos ouvimos estas promessas? “Xé menino”, desde o tempo do antigamente… Por onde andou Francisco Queirós e o seu partido, o MPLA, para 43 anos depois de chegarem ao poder terem, entre outras “obras” deixado que milhares de crianças continuem sem registo de nascimento? Francisco Manuel Monteiro de Queirós foi Ministro…
Leia maisSalve mamães parteiras!
Dificuldades económicas (20 milhões de angolanos vivem na pobreza), a tradição ou a simples ausência de maternidades nas proximidades ainda levam milhares de mulheres angolanas a darem à luz em casa, recorrendo a parteiras tradicionais, voluntárias e as mais experientes de cada zona. É o caso de Vitória Mário, parteira tradicional desde os 28 anos e que ainda hoje, com 45 anos, se dedica a ajudar gestantes a dar à luz, na respectiva comunidade, nos arredores de Luanda, sempre que solicitada, entre as restantes ocupações que tem. “Primeira coisa é…
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