SIM, SENHOR GENERAL PRESIDENTE

O Conselho Nacional de Concertação Social de Angola aprovou por unanimidade a proposta do aumento do salário mínimo nacional para 70 mil kwanzas (75 euros), anunciou hoje o secretário de Estado do Trabalho de Angola. edro Filipe, que falava à Televisão Pública do MPLA no final de uma reunião deste órgão que decorreu em Luanda, referiu que os conselheiros foram unânimes em recomendar a adopção do modelo do salário mínimo que resultou das negociações entre o Governo e as centrais sindicais. “Mas temos aqui uma perspectiva de evolução em dois…

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BLOCO DEMOCRÁTICO APOIA GREVE DOS TRABALHADORES

«O Bloco Democrático tem estado a acompanhar com preocupação a evolução crítica da inflação que se tem registado em Angola nos últimos anos, tendo-se agravado ainda mais nos últimos 15 meses com a subida descontrolada dos preços dos produtos e serviços. Somente em 2023 o aumento dos preços registou um agravamento de 20%. O Comité Monetário, anexo ao Banco Central, prevê idêntica taxa de inflação para o presente ano. m janeiro do corrente ano, o Executivo de João Lourenço decretou, em Conselho de Ministros, fazer um ajustamento às tabelas salariais…

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PIORAR (AINDA) MAIS O QUE (JÁ) ESTAVA MAL

O engenheiro agrónomo Fernando Pacheco, membro do Conselho da República de Angola, considerou hoje que as greves que se registam no país resultam “de deficientes políticas de governação” e da “decadência do diálogo” entre governantes e a população. Quem diria? Mas será que o MPLA faz o mesmo diagnóstico? Não. Desde logo porque para o partido de João Lourenço diálogo significa… monólogo de que manda. “Penso que esta onda de greves deve ser vista na sequência de outras, que se foram desenhando em anos anteriores, claro que a aproximação das…

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Greves vieram para ficar?

Angola já viveu, pelo menos, 34 dias de greve em vários sectores do Estado, em nove meses de legislatura, mais do que em qualquer outro período, situação que os sindicatos explicam com o novo “ambiente político”. De acordo com o levantamento feito pela Lusa, em causa estão greves que paralisaram, essencialmente, escolas, tribunais, conservatórias ou centros médicos, envolvendo vários sindicatos, e que coincidem com a chegada ao poder, no final de Setembro, de João Lourenço. O terceiro Presidente da República de Angola sucedeu a 38 anos de liderança de José…

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Direito à greve? Isso só
nos Estados de Direito!

A Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) acusou as entidades patronais de terem “imensas dificuldades de encarar o direito à greve”, que é agora vista como “oposição ou rebeldia” dos trabalhadores. Ou seja, o patronato para agradar ao regime adopta a mesma estratégia do MPLA: todos são livres para pensar da mesma forma que sua majestade o rei pensa. A posição foi expressa pelo secretário-geral da CGSILA, Francisco Jacinto, comentando as sucessivas declarações de ilegalidade, pelas entidades patronais, a greves convocadas por sindicatos e colectivo de…

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