As autoridades angolanas disseram hoje que o país está a “perder grandes ecossistemas”, base de sobrevivência de muitas espécies, como o declínio do número de exemplares da palanca negra gigante e de elefantes nas reservas naturais. situação foi relatada pelo secretário de Estado do Ambiente de Angola, Abias Huongo, lamentando o desaparecimento de muitas espécies animais em consequência da degradação da biodiversidade angolana. Segundo o governante, o declínio do ecossistema angolano é visível, sobretudo nos parques nacionais e reservas naturais, que conta actualmente com cerca de 250 exemplares da palanca…
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África continua a perder floresta
As florestas do mundo continuam a diminuir, com o aumento da população e a conversão das áreas florestais para a agricultura e outros usos, mas nos últimos 25 anos, a taxa de desflorestação diminuiu em mais de 50 por cento a nível mundial, disse a FAO num relatório agora publicado. África é o único continente do mundo que regista uma crescente perda florestal. Desde 1990, perderam-se cerca de 129 milhões de hectares de florestas – o que equivale aproximadamente à área da África do Sul, de acordo com o estudo…
Leia mais(Bio)diversidade ímpar, garante João Lourenço
Angola conta a partir desta terça-feira com um livro sobre biodiversidade, com informações dos últimos dois séculos sobre a flora e fauna angolana, editado por especialistas africanos, europeus e norte americanos e com prefácio do Presidente angolano, João Lourenço. “A ngola continua a ser um dos países menos bem documentados do mundo em termos da sua biodiversidade. Esta situação está prestes a mudar. Cientistas angolanos colaboraram com mais de 40 colegas de 10 países para produzir uma síntese de conhecimento sobre a biodiversidade ímpar de Angola”, escreveu João Lourenço, acrescentando…
Leia maisAmbiente na lista de espera
Todos os países lusófonos sofrem de falta de fundos para investir na sustentabilidade ambiental, segundo declarou à Rádio ONU o secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Bráulio Dias. Falta de quê? O responsável atentou nas diferentes causas por trás das limitações do investimento dos países de língua portuguesa, que variam segundo a situação política e económica específica de cada país. “Países como Guiné-Bissau, por exemplo, pouco avançaram devido às dificuldades económicas e políticas”, explicou, enquanto países como Timor-Leste estão a começar “quase do zero, nestes últimos anos, a fazer…
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