TERRÍVEL, TERRIBLE, YA KUTISHA, HORRIBLE…

A insegurança alimentar nas províncias angolanas do Cunene, Huíla e Namibe em 2022 foi das “piores do mundo”, alertou hoje a Amnistia Internacional (AI), sublinhando que o historial de Angola (MPLA) quanto a direitos humanos continua a ser “terrível”. Terrível significa: “Que infunde terror, assustador, medonho, enorme, extraordinário, funestíssimo, muito mau”. o relatório sobre o estado dos direitos humanos no mundo em 2022, a AI denuncia que a fome afectou “cerca de 1,58 milhões de pessoas” naquelas províncias do sul de Angola, sem que houvesse a intervenção necessária do Governo.…

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OCULTAR O NOME DO AGRESSOR É COBARDIA

A Amnistia Internacional apela ao partido que vencer as eleições gerais em Angola que investigue os assassinatos, prisões arbitrárias e fome (20 milhões de pobres), que considera estarem a marcar o tom que antecede as eleições gerais de 24 de Agosto. As recomendações constam de um documento hoje apresentado, intitulado “Por um voto que conte para a observância dos Direitos Humanos: Manifesto de direitos humanos para Angola face às eleições gerais de 2022”, em que a organização de direitos humanos denuncia uma “intensa repressão dos direitos humanos nos últimos anos,…

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GRAVES VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS

As forças de segurança angolanas cometeram graves violações dos direitos humanos, incluindo dezenas de execuções ilegais, com recurso à força excessiva e desnecessária. Não. Desta vez quem o diz não é o Folha 8. É o relatório da Amnistia Internacional (AI) 2021-2022, que acrescenta que a “a polícia violou os direitos à liberdade de expressão e manifestantes pacíficos enfrentaram prisões e detenções arbitrárias”. Tudo normal, portanto. Crise económica e social e violações de direitos humanos alimentaram o “aumento de protestos em todo o país”, enquanto “as forças de segurança intensificaram…

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MUDAR OS TITULARES DA CORRUPÇAO NÃO É COMBATER A CORRUPÇÃO

Angola é um dos países da África Subsariana com maiores progressos no Índice de Percepção da Corrupção 2021, divulgado pela organização Transparência Internacional. Só falta dizer que Angola está na posição 136 (entre 180), atrás – por exemplo- de Cabo Verde (39ª posição); São Tomé e Príncipe (68ª posição); Timor-Leste (82ª posição). O Índice de Percepção da Corrupção (IPC), organizado pela organização Transparência Internacional (TI), classifica 180 países e territórios pelos níveis de percepção da corrupção no sector público, numa escala de zero (altamente corrupta) a 100 pontos (limpa da…

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MPLA-45, Covid-19, MPLA-45

A Amnistia Internacional (AI) alertou para os abusos cometidos pelas forças de segurança de Angola durante a aplicação das medidas de contenção da Covid-19, resultando em mortes, tortura e prisões e detenções arbitrárias. Em síntese, nada de novo e, por isso, na linha habitual de quem está no governo há 45 anos, o MPLA. “As forças de segurança usaram força excessiva para impor medidas restritivas contra a Covid-19, resultando em dezenas de mortes”, refere a organização no seu relatório de 2020 sobre o estado dos direitos humanos em África. A…

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“Abuso de poder”, diz a AI Portugal

A Amnistia Internacional – Portugal considerou hoje um “abuso de poder do Estado” angolano (do MPLA, no poder há 45 anos) ao não permitir a entrada de deputados e activistas na vila mineira de Cafunfo, na Lunda Norte, onde a polícia matou – segundo a versão oficial – seis manifestantes há uma semana. “Além do abuso de violência policial que causou esta tragédia, estamos agora a verificar outro abuso do Estado, que é não permitir aos deputados e activistas que façam o seu trabalho no terreno”, disse Pedro Neto, director-executivo…

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Críticas à Polícia (do MPLA)

O investigador responsável pela África Austral na Amnistia Internacional (AI), David Matsinhe, afirmou hoje que “ninguém pode justificar” os dez homicídios documentados em Angola atribuídos às forças de segurança no âmbito da imposição de restrições contra a Covid-19. “Não há justificativa para encurtar as suas vidas. Ninguém pode justificar a morte destes jovens, em particular nas circunstâncias em que perderam as suas vidas”, afirmou David Matsinhe no seminário virtual “Violência policial em Angola”, organizado pela AI. No seminário, David Matsinhe apontou que a AI, em colaboração com a organização não-governamental…

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General uma vez, general sempre!

As autoridades do MPLA, organização que governa Angola há 45 anos, utilizaram força “desproporcionada e desnecessária” para reprimir a dissidência, dispersar protestos e combater violações do estado de emergência decretado para o combate à Covid-19, afirma a Amnistia Internacional (AI). Desde 1975 que o MPLA estabeleceu, perante a conivente passividade da comunidade internacional, como regra de ouro usar a razão da força para combater a força da razão. A AI que em conjunto com a organização de defesa dos direitos humanos Omunga, “documentou numerosas violações pelas forças de segurança, incluindo…

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AI critica “pedagogia” da Polícia

O director executivo da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI), Pedro Neto, condena os abusos policiais em Angola durante a pandemia de Covid-19, considerando que houve violência gratuita e uso excessivo da força contra cidadãos. Nada de novo, portanto. Haja ou não pandemia, a ordem é para reeducar os cidadãos com base na pedagogia do cassetete e/ou das… balas. “À boleia da pandemia houve abusos na atitude e na actuação da polícia, violência gratuita e uso excessivo de força, que não foi nem proporcional, nem justificada”, afirmou Pedro Neto, em…

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Covid + fome + tiros = morte

Uma nova investigação da organização Amnistia Internacional responsabiliza as forças de segurança angolanas pela morte de pelo menos sete homens, incluindo um jovem de 14 anos, entre Maio e Julho, no âmbito das restrições para conter a Covid-19. Um comunicado de imprensa divulgado pela Amnistia Internacional refere na investigação, realizada em colaboração com a organização de defesa dos direitos humanos angolana OMUNGA, que as vítimas são homens, tendo o mais jovem 14 anos. Para as duas organizações, o número real de mortes “será provavelmente muito mais elevado”. Segundo o documento,…

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