No dia 19 de Maio de 1991, no Alto Kauango, província do Moxico, foi assinado o primeiro acordo para a paz em Angola, entre o Governo e a UNITA, então movimento rebelde. São pouco referenciados, mas o Acordo de Kauango foi o primeiro e único mediado por um angolano, o jornalista William Tonet, que na altura era correspondente da Voz da América. Por Orlando Castro Jurista, docente universitário, fundador e director do jornal “Folha 8”, William Tonet conta como surge na pele de mediador das negociações entre o Governo e…
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Do Alvor a Bicesse
do MPLA ao… MPLA
A UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, assinalou os 29 anos dos Acordos de Bicesse, que se seguiram aos do Alto Kauango, apelando ao cumprimento do que foi acordado com o governo do MPLA do processo de paz e reconciliação nacional. “I nfelizmente, 29 anos depois de Bicesse e 18 após o Luena [que pôs fim à guerra civil em Angola entre UNITA e as forças governamentais do MPLA], o governo de Angola, parceiro da UNITA no processo de Paz e Reconciliação…
Leia maisA verdade segundo os generais “Banza”, Nunda e Mackenzie
Factos são factos. E um deles, o de ter sido um angolano a mediar pela primeira vez o conflito entre angolanos, deveria ser motivo de regozijo e de reconhecimento interno e externo. Só a mesquinhez e anacronismo de uns tantos pode levar a que se tente, sem sucesso – é certo, apagar esta verdade. E não é por esconder a verdade que ela deixa de existir. Em 1991, a 19 de Maio, foi assinado o acordo do Alto Kauango que foi a “mãe” dos acordos de Bicesse. Ontem, 29 anos…
Leia maisÉ hora de emergir, 29 anos depois, a verdade
15 ou 19 de Maio de 1991, impõe um Ponto Prévio: Antes de entrar na abordagem vale lembrar que há imprecisões de dados na recente revelação de Gonçalves Cahilo segundo as quais foi ao seu pai , o malogrado jornalista Paulo Cahilo a quem a UNITA interceptou via rádio transmitir e não a William Tonet, dando lugar ao primeiro encontro no Alto Kauango, entre FALA e FAPLA, em Maio de 1991. Por José Gama Jornalista O oficial das extintas FALA que fez a intercepção na altura, confirmou ao autor destas…
Leia maisAlto Kauango, a mãe dos Acordos de Bicesse
O general Sachipengo Nunda, na altura dos Acordos do Alto Kauango era chefe operacional na Região Centro e acompanhou todo processo, na distância geográfica e proximidade das comunicações militares. Instado a pronunciar-se pelo Folha 8 fê-lo começando por uma máxima sublime, para os que fazem a história: “Diante de um facto há sempre a minha história, a tua história e a história”. Esta resulta de factos, tendo como fontes primárias: Os protagonistas, os documentos e as fontes secundárias: obras escritas por outras pessoas. Na tropa também sabemos que “a vitória…
Leia maisGeneral Banza afirma:
«Papel de William Tonet foi determinante para a paz»
Ao que parece, fazendo fé na verdade oficial do regime, continua a ser crime (talvez contra a segurança do Estado) o facto de o Acordo do Alto Kauango (ou Cauango) ter sido mediado, em 1991, por um autóctone angolano, William Tonet. Vinte e nove anos depois da assinatura, o Folha 8 publica a opinião de um dos principais protagonistas, o General Marques Correia “Banza” (foto). Factos são factos. E um deles, o de ter sido um angolano a mediar pela primeira vez o conflito entre angolanos, deveria ser motivo de…
Leia maisSe João Lourenço exonerar
os mentirosos, a verdade histórica será restaurada
Em 1991 houve o primeiro acordo de Paz em Angola, entre a UNITA e o MPLA/Governo, no Alto Kauango. Principais protagonistas? Higino Carneiro, Ben Ben e William Tonet. Fez-se História que, desde essa altura, o regime de José Eduardo dos Santos tentou apagar. Não conseguiu. Talvez agora, com um novo Presidente ao fim de 38 anos, a História de Angola deixe de ser a história fabricada por uma parte do MPLA. Foi um acordo importante e natural, entre angolanos. William Tonet estava a cobrir a guerra dos 57 dias de…
Leia maisHigino Carneiro mente
Raramente o jornalista é notícia. Contudo, não deixa, antes e durante, de ser um cidadão que, mais do que qualquer outro, tem responsabilidades acrescidas, devendo por isso, sem pretensiosismos nem falsas modéstias, assumir junto daqueles a quem exclusivamente deve explicações, os angolanos, a verdade dos acontecimentos. V olta a ser o caso em resultado das monumentais mentiras do General Higino Carneiro que, cobardemente, quer reescrever a História e esconder eventuais rabos de palha. O General Higino Carneiro a despropósito concedeu, no dia 03 de Abril, uma entrevista à RNA onde…
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