Cabinda atrás das grades

Arão Bula Tempo, advogado e presidente do Conselho Provincial de Cabinda da Ordem dos Advogados de Angola, foi proibido pelas autoridades angolanas de sair do enclave, sob pena de violar a sua liberdade condicional. O activista cabinda e presidente do conselho provincial da Ordem dos Advogados em Cabinda, Arão Bula Tempo, foi impedido de sair de Cabinda quando tentava viajar para a província de Benguela, a convite da Associação OMUNGA, onde deveria presidir à uma conferência de imprensa para falar da actual situação dos Direitos Humanos em Cabinda, e em…

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Um “Golpe de Estado” atípico

Recentemente, provavelmente a partir dos primeiros dias do mês em curso, o Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) deu a conhecer à Casa de Segurança do Presidente da República que estariam em curso preparativos para um suposto golpe de Estado, em Luanda, visando destituir o Presidente José Eduardo dos Santos das suas funções à frente do Estado angolano. Por António Setas T al táctica já foi aplicada várias vezes pela Inteligência angolana, nomeadamente por ocasião da destituição de Fernando Miala, chefe da Secreta exterior de Angola, em 2006,…

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Activistas de Cabinda continuam sujeitos ao arbítrio de Luanda

Activistas de Cabinda continuam sujeitos ao arbítrio de Luanda

O prazo limite da prisão preventiva (se estivéssemos a falar de um Estado de Direito) aplicada pelo regime angolano a dois activistas de Cabinda, esgota-se hoje (terça-feira), sem que ambos tenham sido ainda ouvidos em interrogatório ao fim de 45 dias. A informação foi transmitida por Francisco Luemba, admitindo como cenário “mais realista” que o Ministério Público de Cabinda renove o pedido de manutenção da prisão preventiva dos dois activistas, detidos a 14 de Março, envolvidos na convocação de uma manifestação contra a violação dos direitos humanos naquele enclave, que se…

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É cabinda? Então é culpado

É cabinda? Então é culpado - Folha 8

O padre cabinda Raúl Tati afirmou hoje que a situação vivida em Cabinda nos últimos dias, em termos de direitos humanos, resulta da falta de uma “solução do Governo de Angola” para aquela região. R aúl Tati, igualmente activista, falava hoje à agência Lusa à margem de uma conferência sobre direitos humanos, em Luanda, comentando as recentes detenções de activistas naquele enclave, onde também reside, quando tentavam organizar manifestações de contestação. Defendeu que o que está acontecer em Cabinda é “o recrudescimento da repressão contra todas aquelas vozes sonantes e…

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Manifestações em Cabinda?
Só se forem a favor do regime

Manifestações em Cabinda? Só se forem a favor do regime - Folha 8

Três activistas dos direitos humanos foram hoje detidos em Cabinda, antes da anunciada manifestação que visava precisamente exigir a libertação de outros dois elementos, detidos há quase um mês e que se encontram muito doentes. M ais uma vez verificou-se a presença de um forte dispositivo policial, com apoio militar, nas ruas de Cabinda relacionado com o anúncio desta manifestação por um grupo de membros da sociedade civil local. “Muita polícia, como era de esperar, na cidade. Como alguém dizia há pouco, o céu de Cabinda está todo nebuloso”, revelo…

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Em Cabinda vale (mesmo) tudo

Em Cabinda vale (mesmo) tudo - Folha 8

O activista dos direitos humanos, Marcos Mavungo, organizador de uma manifestação, impedida pela força pelo regime angolano, contra a má governação e violação dos direitos humanos em Cabinda, detido desde sábado, vai a julgamento na quinta-feira. Por Orlando Castro A informação foi prestada por Anacleto Mbiquila, secretário do presidente do Conselho Provincial de Cabinda da Ordem de Advogados de Angola, Arão Tempo, detido igualmente no sábado. Arão Tempo está hoje a ser ouvido na Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC). Marcos Mavungo e Arão Tempo respondem, segundo a arbitrariedade das…

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Até prova em contrário todos os cabindas são… culpados

Até prova em contrário todos os cabindas são... culpados - Folha 8

A situação em Cabinda, território anexado em 1975 por Angola, é considerada muito grave, depois do impedimento de uma manifestação e da detenção de conceituados activistas de direitos humanos. Por Orlando Castro R ecorde-se que um forte contingente das Forças Armadas e da Policia Nacional de Angola, em colaboração com os Serviços de Inteligência, impediu uma manifestação convocada para sábado passado pela sociedade civil de Cabinda. O propósito da manifestação era denunciar os atropelos aos direitos humanos e a falta de transparência na administração do erário público naquela província. Como…

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