William Tonet recorda: «Nunca esquecerei aquele inesquecível e triste dia em que o meu algoz, António Carlos Jorge “Cajó” (na foto), num sadismo indescritível, irrompe o local onde os presos estavam a ser espancados e a esvair-se em sangue, dando-me um forte golpe, com um ferro, na parte traseira da cabeça e, no final, manda-me limpar o salão da tortura (cerca de 30 m2), coberto de sangue, com a língua. Este era o masoquismo do DISA “Cajó”, pupilo de um não menos insensível chefe; Agostinho Neto, que sem razões, por…
Leia maisAutor: Redacção F8
NEM A VERDADE, NEM A MEMÓRIA, PRESCREVEM
Há 12 anos, ainda longe de integrar a equipa do Folha 8, publiquei um texto a que chamei “Carta Aberta a William Tonet”. Hoje, a propósito do genocídio de 27 de Maio de 1977, do qual ele foi uma vítima, lembrei-me de repescar o que então escrevi. Por Orlando Castro is, na íntegra, o referido texto: «Meu caro Tonet. Como sabes, ao mesmo tempo que alguns ditadores (ainda poucos, é certo) começam a cair, o mundo dito (nem sempre é verdade, mas…) democrático começa a gerar outros e a aguentar…
Leia maisMASSACRAR É FUNDAMENTAL PARA O MPLA
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria do MPLA, general João Ernesto dos Santos, destacou recentemente, em Cabo Verde, as acções do Presidente João Lourenço em prol do bem-estar dos heróis do país. Desde logo, o herói Agostinho Neto – o único considerado como tal pelo regime – por ter mandado assassinar 80 mil angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977… Por Orlando Castro governante teceu estas considerações durante a celebração dos 50 anos da Libertação dos Presos do Campo de Concentração do Tarrafal,…
Leia maisEU, A ESQUERDA, MAIO DE 77 E OS ASSASSINOS
“Miserável país aquele que não tem heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis.” (Bertold Brecht). Teimosamente, lágrimas de 1977 ainda escorrem pelas minhas montanhas faciais, em Maio de 2024. Talvez, uma das razões seja a de assistir impávido e sereno, à ascensão de indigentes intelectuais e, muitos assassinos, nos corredores do poder, determinando, negativamente, os destinos do país e, discriminatoriamente, a vida de milhões de autóctones. Por William Tonet mês de Maio é, para uma grande maioria de angolanos, de profunda reflexão. Reflexão, face ao genocídio ocorrido no 27…
Leia maisCAMPEÃO (DA “PAZ”) TEME K.O.
O Presidente angolano, general João Lourenço, expressou hoje preocupação com a situação de instabilidade em países da África Austral, como a Republica Democrática do Congo e Moçambique, e defendeu eleições “livres e transparentes” (que não pratica em Angola) como a única via para o poder. iscursando na cerimónia de investidura do Presidente das Comores, Azali Assoumani, o general João Lourenço sublinhou que “a única via sustentável e legítima de se conquistar o poder em África é através de eleições livres, justas e transparentes”, que permitem “celebrar a festa da democracia”.…
Leia maisCULTOS SÓ MESMO (NÃO) SENDO DO MPLA
Os países africanos devem apostar nos potenciais intelectuais e capitalizar os recursos existentes, defendeu, em Luanda, o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes. No caso de Angola, os “potenciais intelectuais” da etnia dos angolanos brancos estão excluídos à partida. Podem os intelectuais ser incultos? Podem, é claro. Basta olhar para os dirigentes do MPLA… Dia Nacional da Cultura (do MPLA), 8 de Janeiro, foi instituído em homenagem ao discurso sobre a cultura nacional do primeiro Presidente de Angola, o assassino e genocida António…
Leia maisA (VERDADEIRA) HISTÓRIA NÃO TEM DONOS
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considerou hoje legítimas eventuais “reparações históricas” sobre a responsabilidade de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, lembrando que o país europeu fez o mesmo em relação aos judeus sefarditas. m declarações à Lusa, em Maputo, José Eduardo Agualusa diz que “há uns 12 anos, Portugal decidiu fazer uma reparação relativamente aos judeus que foram expulsos da península ibérica, há mais de 500 anos. A reparação foi dar o passaporte português a quem quisesse e que pudesse provar que descendia dessas famílias de…
Leia maisO QUE SERIA DE ÁFRICA SEM ELE?
Angola (sob o messiânico e divino comando do general João Lourenço) deve continuar a desempenhar um papel relevante em África, priorizando o estabelecimento e o aprofundamento de relações bilaterais com os países limítrofes e com os das regiões austral e central, costuma dizer o MPLA. A propósito do Dia de África, o MPLA, partido no poder em Angola desde a independência, em 1975, também costuma realçar que o país deve, sobretudo, “contribuir para a eliminação definitiva dos focos de tensão e dos conflitos”. partido liderado pelo general João Lourenço, igualmente…
Leia maisGOVERNO NÃO ENCONTRA O INTERRUPTOR
O embaixador dos Emirados Árabes Unidos (EAU) em Angola, Salem Ali Alshamsi, sugeriu às autoridades angolanas que invistam com rapidez na expansão da rede eléctrica para os principais pólos de produção mineira e agrícola. Por coincidência… o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, ligou o interruptor da propaganda a veio dizer que o Governo prepara um quadro de reformas no sector eléctrico, com a alteração da Lei Geral da Electricidade, com vista a permitir a introdução de privados na transmissão nos próximos três anos. m declarações a alguma…
Leia maisUNS MAIS IGUAIS DO QUE OUTROS
O Presidente da Direcção do Conselho da Diáspora Portuguesa, António Calçada de Sá, considerou hoje que mais do que definir estratégias de cooperação entre a Europa e África, é importante implementar a cooperação e o comércio. ntónio Calçada de Sá diz que “fala-se muito de uma nova estratégia [para as relações entre os dois continentes], mas já não é bem isso, temos é de falar em execução, porque não é preciso mais inspiração, é preciso é mais transpiração, ou seja, que as empresas portuguesas e africanas trabalhem em conjunto, em…
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