Violência na África do Sul interrompe administração de vacinas contra a Covid-19

A África do Sul suspendeu a administração de vacinas contra a Covid-19 devido à violência que tem afectado o país, disseram hoje as autoridades de saúde do país que enfrenta um aumento exponencial de casos. “Por agora, tivemos de suspender as vacinas em Kwazulu-Natal”, anunciou o grupo hospitalar privado Netcare, citado pela agência France-Presse, que dá conta que a suspensão está ligada às dificuldades dos fornecedores em obter medicamentos para os hospitais que transitam desde a capital económica, Joanesburgo. “Enfrentámos dificuldades relacionadas com a escassez de trabalhadores, que não puderam…

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Os crimes das forças beligerantes no conflito armado da independência de Angola

Se Portugal incorreu em crimes de lesa-humanidade, as forças insurgentes não lhe ficaram atrás. Uns e outros enganados por doses opressivas de propaganda e oxidados na violência e na xenofobia. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) Nos últimos tempos reganhou fôlego nos círculos da intelectualidade portuguesa o debate em torno do que é comum designar por guerra colonial. Fala-se muito da legitimidade da violência das organizações nacionalistas em armas contra o terror da hidra colonialista e das balas disparadas pelos portugueses contra populações inocentes nos teatros de guerra africanos. As…

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MEA julga que Angola é um Estado de Direito

O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) anunciou hoje que vai entregar uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a Polícia Nacional (PN) devido às “agressões brutais” contra os estudantes nos protestos de sábado, em Luanda. São não seria chover no molhado se Angola fosse um Estado de Direito, se a PN não fosse (tal como a PGR) uma sucursal do MPLA. O posicionamento do MEA foi apresentado numa conferência de imprensa de balanço sobre a manifestação de sábado, em que os estudantes protestaram contra a subida de propinas e…

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É fartar vilanagem!

O Parlamento português (que, com excepção do CDS, não aprovou um voto de pesar pelo massacre por parte da Polícia de dezenas de angolanos em Cafunfo) pediu à Assembleia Parlamentar da CPLP que “procure recolher informação rigorosa” sobre os actos recentes de “intimidação e violência” contra jornalistas na Guiné-Bissau e que faça chegar esta preocupação ao Presidente do Parlamento guineense. Se a hipocrisia matasse… “Face às notícias que dão conta de actos de intimidação e violência contra jornalistas na Guiné-Bissau e os apelos das organizações da sociedade civil a que…

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O rugir assassino da alcateia

Os lobos, naquela useira e vezeira alcateia, liderada pelo macho alfa estão a engendrar já e com toda a pujança a caça de novas vítimas mortais como mandam as regras, visando a manutenção do poder, através do sangue (e da vida) das presas. Poder que, custe o que custar, dizem ser um privilégio exclusivo da sua casta, completamente vedado a todos os outros, escravos na terminologia do MPLA. Por William Tonet Um covarde texto, escondido no anonimato e ao qual daremos proximamente o devido tratamento, está a destilar publicamente o…

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Incitação à guerra e genocídio no pedestal institucional

A imagem do Executivo angolano, face à brutalidade e boçalidade dos corpos policial e militar, assumidamente, partidocratas, no genocídio cometido, dia 30 de Janeiro, no Cafunfo, afundou ainda mais, junto da comunidade internacional a credibilidade de João Lourenço. Por William Tonet Atentar de forma leviana contra os direitos humanos, disparando balas de guerra, contra cidadãos desarmados, no pleno uso de um direito constitucionalmente consagrado: Direito de reunião e manifestação (art.º 47.º CRA), coloca o regime angolano no patamar das mais abjectas e violentas ditaduras. Os pergaminhos da democracia foram assassinados.…

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Urge cafungar Cafunfo

No final de 2018, o então ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, esclareceu (disse o Governo) perante as Nações Unidas, em Genebra, as medidas tomadas “que visam impedir a continuação de práticas que têm lesado profundamente” o país no quadro da “Operação Transparência”, parente chegado da “Operação Resgate”. Na altura, respeitando as superiores ordens, o Jornal de Angola do MPLA deu ao assunto o título: «Angola repõe a verdade na ONU sobre a “Operação Transparência”». Mais modesta, a Angop titulava: «Angola esclarece posição em Genebra». Segundo uma nota…

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Tempestade na Lunda corre mundo

A consultora NKC African Economics considerou hoje que as recentes manifestações e os confrontos mortais em Angola mostram que o descontentamento popular deverá continuar, oferecendo um terreno fértil para a oposição capitalizar a insatisfação dos eleitores. “Não é claro se os eventos em Cafunfo vão levar a mais instabilidade na região ou noutros sítios em Angola, mas o que é claro é que a insatisfação com o Governo de João Lourenço não mostra sinais de desvanecer, o que oferece aos partidos de oposição e aos movimentos independentistas a oportunidade para…

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Críticas à Polícia (do MPLA)

O investigador responsável pela África Austral na Amnistia Internacional (AI), David Matsinhe, afirmou hoje que “ninguém pode justificar” os dez homicídios documentados em Angola atribuídos às forças de segurança no âmbito da imposição de restrições contra a Covid-19. “Não há justificativa para encurtar as suas vidas. Ninguém pode justificar a morte destes jovens, em particular nas circunstâncias em que perderam as suas vidas”, afirmou David Matsinhe no seminário virtual “Violência policial em Angola”, organizado pela AI. No seminário, David Matsinhe apontou que a AI, em colaboração com a organização não-governamental…

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